Tipu e sua irmã Pesukarhu são a futura geração de monarcas que, por fata de pai ou mãe para guiar o caminho, são conduzidas por três regentes ambiciosos interessados apenas em manter privilégios. Tudo corria bem até a chegada do aniversário de dezoito anos de Tipu, data em que deixaria de ser princesa para de fato erguer-se como rainha. Mas para tal, a debutante teria que eleger um marido, já que a regra é que uma rainha não pode reinar sozinha. O porquê de existir tal exigência, ninguém sabe. Mas as ordens estão aí e devem ser seguidas. Entretanto, por dois motivos Tipu sente-se desconfortável com tamanha regra: primeiro, ela tem apenas dezoito anos e não quer se casar tão cedo; segundo, o coração de Tipu já não é mais solteiro. Quando a jovem rainha se vê entre a cruz e a espada, impossibilitada de fazer suas próprias escolhas mesmo com seu título real, a antes abnegada princesa encontra sua voz de rainha. E ela é uma voz de protesto.
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