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O mundo de Tales of Yggdrasil

As raças de Yggdrasil - Atlantes

As raças de Yggdrasil - Atlantes

Aug 20, 2020

                        A História Parte 2

Os primeiros anos do reinado de Laára Atlas foram tranquilos, e a raça Atlante prosperou, até descobriram novas ilhas, porém este curto período foi a calmaria antes da tempestade. Os piratas estavam ganhando força, se preparando para o momento certo de atacar, a ilha noroeste estava sendo tomada pelos piratas, e aos poucos as águas próximas foram se tornando cada vez mais perigosas. Laára decidiu focar na antiga ilha na qual seu povo originou, construíndo uma colônia na mesma praia em que moravam os primeiros Atlantes, para poder explorar os recursos naturais, e desta vez eles estavam preparados para encarar os desafios da vida selvagem. Já haviam vários magos que tinham poder suficiente para lutar contra grande parte das criaturas locais, e não demorou muito para aprenderem as regiões nas quais as criaturas mais fortes habitavam, então os Atlantes desenvolveram maneiras de aproveitarem ao máximo os recursos da ilha, com o menor risco possível. Depois de se sentir segura, Laára mandou grupo de exploradores para desbravarem o resto da ilha e possivelmente encontrar ainda mais riquezas.

O ano de 1663 foi um marco não só para esta raça, mas para uma outra. Durante a exploração da “Ilha Berço”, como era chamada a Ilha de Comércio naquela época, ao explorarem a costa da ilha rumo ao norte, os Atlantes encontraram vestígios de lutas pela, hoje chamada, Floresta Exótica, dentre os vestígios o que mais chamou a atenção foram pegadas feitas por calçados e um rastros de energia elemental desconhecida. Blocos de gelo, criaturas congeladas, armas feitas inteiramente de gelo, tudo foi um grande mistério na época. Seguindo os rastros daquelas lutas os Atlantes viram pela primeira vez pessoas da raça Aasgardiana, mas ao contrário do que se esperava, eles não ficaram muito surpresos. Após observarem o comportamento daquelas pessoas, juntamente da cor dos cabelos, sangue, e algumas palavras de sua língua parecida, os Atlantes presumiram que aqueles seriam descendentes da tribo rebelde da época de Hav Atlas. Ao informarem Laára, ela foi pessoalmente investigar, com a esperança de fazer o que seu avô não conseguiu, unir as tribos Atlantes em uma grande raça.

O primeiro contato entre essas duas grandes raças não foi exatamente o melhor. Os Aasgardianos, ao verem os pequenos e aparentemente fracos Atlantes, atacaram sem hesitar, uma grande surpresa para os Atlantes foi a ineficácia de suas magias, e naquele momento eles descobriram sobre as vantagens e desvantagens que os elementos mágicos possuem entre si. Naquela época, eles ainda não tinham todo o conhecimento mágico de hoje, e com uma coletânea de magias para combates limitada, os Atlantes não conseguiam evitar que os Aasgardianos chegassem até eles. Mas estes logo perderam a vontade de lutar, pois o oponente era muito fraco e não dariam toda a emoção de um combate que a raça tanto deseja, e Laára aproveitou este momento para tentar conversar. Após um período de aprendizagem, as duas raças aprenderam o idioma uma da outra o suficiente para se comunicarem de maneira eficiente, e a similaridade entre as línguas causou curiosidade para ambos os lados. Laára acreditou que ter aquele povo não só forte, mas com tamanho desejo de lutar, como aliados resolveria seus maiores problemas; passar pelas criaturas mais poderosas das ilhas, e os piratas. Após várias discussões e propostas diferentes, Odin Aesir, rei dos Aasgardianos, finalmente concordou em se tornar aliado de Laára. Para ele sua raça ganharia novos conhecimentos sobre navegação, recursos que não pediram obter em sua própria ilha, e o mais importante, novos desafios para seus guerreiros. E foi assim, no ano de 1665, que a aliança entre Atlantes e Aasgardiaos foi criada, uma “amizade” que dura até os dias de hoje.

Tendo os Aasgardianos como guarda-costas, os Atlantes continuaram sua exploração pela Ilha Berço, eventualmente encontrando uma nova raça de criaturas inteligentes; os povos Anfíbios. Eles construíram sua cidade no lado oposto da ilha, a brecha entre as cadeias de montanhas na costa oeste. Essa raça, nomeada graças a sua grande semelhança às criaturas anfíbias selvagens, se mostrou primitiva em relação aos conhecimentos de ambos os Atlantes e os Aasgardianos, mas também se mostraram bastante receptivos. O idioma falado por eles era ainda mais similar ao idioma Atlante do que o Aasgardiano era, e a comunicação entre as raças foi relativamente fácil. Os Anfíbios possuiam um conhecimento sobre as criaturas marinhas, e sua pesca, muito mais aprofundado do que os Atlantes, porém não sabiam construir embarcações maiores do que algumas canoas, isso por dois motivos; suas características físicas os permitam se locomover na água tão bem quanto as criaturas marinhas selvagens, e o oceano no qual pescavam é, até hoje, constantemente afetado por fortes tempestades, criando ondas gigantes, o que torna a navegação extremamente difícil, então a pesca submarina era a melhor opção.

Desta vez foi muito mais fácil e rápido chegar a um acordo, e os Atlantes ganharam um novo aliado, a troca de informações entre as 3 raças foi bastante produtiva. Com as novas informações dadas pelos Anfíbios, as duas grandes raças encontraram novos recursos para explorarem, como as criaturas que viviam naquele novo turbulento oceano, nomeado de Oceano Furioso, que se provaram não apenas ser uma fonte de alimento, como também de recursos utilizados para alquimia, confecção de roupas, e até mesmo armaduras e armas, o que interessou bastante ambos Aasgardinaos e Atlantes, e minerais nativos daquela parte da ilha. Porém a maior dificuldade era o transporte de toda essa riqueza, por meios terrestres demorava, e por sofrer com os ataques das criaturas selvagens, nem sempre chegavam com todo o conteúdo que inicialmente carregavam. O transporte marítimo era ainda mais arriscado, os navios tinham que navegar muito próximos da ilha, pois havia uma pequena área de águas calmas antes de chegar até a parte turbulenta do oceano, em contrapartida aquelas águas eram cheias de pilares de rochas, deslizamento de pedras pelas costas das montanhas, e criaturas aéreas que faziam seus ninhos nas montanhas, além de tudo o tempo gasto para dar a volta na ilha era maior do que o tempo das caravanas terrestres demoravam para cruzar a ilha.

Laára juntamente de Odin criaram uma solução para o problema de transporte. No meio da ilha havia uma grande falha, que abriu espaço para um estreito rio que passa por entre cânion, ligando o Oceano de Atlantis com o Oceano Furioso. Se aquela brecha fosse grande o suficiente para passarem navios, resolveria o problema de transporte de riquezas, então a rainha e o rei mostraram todo o poder do sangue real. Odin utilizou de uma poderosa magia que o fortaleceu o suficiente para abrir a falha e separar a ilha em duas partes, enquanto Laára descobriu que podia transferir sua energia para o rei Aasgardiano, aumentando o poder dele, além de controlar as águas. Este processo também serviria um outro propósito, separar a parte mais selvagem e perigosa da ilha, tornando a outra parte mais propícia para ser explorada. Não foi do dia para a noite que isto aconteceu, foram vários dias de trabalho conjunto entre as grandes raças, que resultou na Brecha dos Mercadores, como é conhecida atualmente. Além da brecha, havia agora duas ilhas distintas, o que forçou a renomeação conhecida atualmente; no norte da bracha a Ilha de Comércio, e no sul a Ilha Selvagem. Mas este ato gerou consequências não planejadas, mas que mudou bastante a vida das raças envolvidas.

               O Encontro com os Dragões

A enorme quantidade de energia mágica gasta para fazer a divisão das ilhas chamou a atenção dos Dragões Elementais da Água, que viviam em sua cidade-coral no oceano próximo a Atlantis. Logo após a conclusão do processo, os dragões emergiram e se revelaram, o que causou surpresa, medo, curiosidade, interesse, e outras emoções tanto nos Atlantes como nos Aasgardianos. Tanto Laára e Odin perceberam logo de cara que os dragões eram criaturas com um poder além do que eles imaginavam ser possível (naquela época Odin mal tinha começado a entender seu poder), e sabiam que deveriam respeitá-los. Os dragões por sua vez, logo identificaram a energia do rei e da rainha, e foi neste momento que eles ensinaram sobre os outros continentes e sobre o poder especial do sangue real.

Os dragões acreditam que aqueles que possuem o sangue real fazem parte de uma linhagem direta dos Guardiões da Mana, na qual o sangue se manteve puro o suficiente para conservar o poder, parte ou até total, de seus antepassados. É graças a este sangue especial que Odin e Laára possuía um poder diferenciado dos demais de suas respectivas raças, além da característica física que os distinguiam; os olhos reais; sem pupila, íris da cor do elemento mágico, que parece estar em movimento como se fosse um líquido, contornada por uma grossa linha preta com traços finos sendo puxados para o centro do olho, como se houvesse um vórtex no meio. A partir desta informação que começou a cultura de veneração as famílias reais compartilhada pelas grandes raças, até então o povo seguia seus reis e rainhas pelos seus atos e pelo seu grande poder, mas agora eles passaram a serem vistos como seres superiores. A existência dos Aasgardianos gerou tumulto entre os dragões, pois não existiu um Guardião da Mana de Gelo, mas esta discussão é para a história deles, para os Atlantes foi aberta uma nova janela de aprendizagem, pois o que eles acreditavam conhecer como “mundo” foi aumentado drasticamente. Após este encontro, Laára focou a maior parte de seu tempo em aprender mais sobre magia e sobre o mundo além das ilhas, o que foi muito bom para a raça Atlante, mas de novo ela se esqueceu de certos problemas que estavam a espreita.

Nos anos seguintes os Atlantes e Aasgardianos descobriram o resto do Continente Azul, mesmo apesar das diferenças de como cada um age, as duas raças cresceram graças a sua aliança, e principalmente ao conhecimento dado pelos dragões. Aqueles foram tempos relativamente pacíficos, com os Aasgardianos protegendo as rotas marítimas de comércio, os Atlantes focaram em seus estudos mágicos e sobre o mundo em geral. O próximo grande evento que afetou as grandes raças foi no ano de 1670, com elas tendo conhecimento umas das outras, surgiu a necessidade de poderem se comunicar, e o Império dos Dragões, como um todo, viu o potencial na interação das raças, e tudo de bom que poderia trazer a Yggdrasil, então eles levantaram uma enorme passagem de pedra entre o sudoeste do Continente Verde com o norte do Continente Vermelho, e entre o sul do Continente Vermelho com o nordeste do Continente Azul, essa passagem serviu como uma ponte para que as raças civilizadas destes continentes pudessem trocar conhecimento e recursos entre elas. Porém este mesmo feito não era possível de repetir para os Continentes Branco e Preto, tanto pela distância destes em relação aos outros, e pelas condições geográficas de cada um, então o Império dos Dragões desenvolveram magias que possibilitaram o transporte aéreo, no qual os próprios dragões voavam entre os continentes carregando passageiros de todas as raças.

Com a possibilidade de visitar outras cidades em continentes diferentes, Atlantis se viu com um grande quantidade de visitantes em cidade-estado, e a maioria não tinha a mesma cultura de obediência a leis, postura, e comportamento, então várias adaptações precisavam serem feitas. O próximo ano foi bem tumultuado para essa raça por causa das diversas mudanças em sua infraestrutura, leis, guarda, e com todas estas mudanças, os Atlantes sentiram que sua própria cidade já não tinha mais a sensação de “lar”, e a rainha Laára se viu soterrada de tantas reclamações. Foi a sua filha mais nova, a princesa Saáda, que apresentou a solução; expandir a cidade na parte submersa da montanha que forma a ilha. Muitos diziam que era algo impossível, mas Saáda mostrou ter herdado a visão de seu tataravô, e já vinha planejando essa grande mudança desde quando Atlantis começou a receber os visitantes. Lenara, a filha mais velha da rainha, tomou gosto pela pesca, e exploração submarina, e passava grande parte de seu tempo desenvolvendo suas habilidades de nado e magias que podiam ser utilizadas debaixo d’água. Em suas aventuras ela descobriu uma cidade no fundo do Oceano dos Dragões, cidade que era habitada por uma raça de sereias e tritões bastante avançada, ao contar para sua irmã mais nova, Saáda logo começou a se comunicar com aquelas sereias e visitar sua cidade, chamada de Recife de Atargatis. Em um primeiro momento as sereias repudiaram Saáda e os Atlantis, mas a princesa era bastante talentosa em se comunicar e convencer outros a concordarem com sua visão, e assim ela tornou Atargatis aliada de Atlantis. Ela também convenceu as sereias a ensinarem como construir debaixo d’água, e apresentou este conhecimento para sua sua mãe e todos que diziam ser impossível, então no ano de 1672 começou a construção da parte submersa de Atlantis, onde apenas os próprios Atlantes poderiam entrar, e então viver na sua própria maneira sem interferências exteriores.

Em 1680 uma tragédia chocou a raça de Atlantis, a princesa Lenara perdeu sua vida enquanto tentava pescar na região sul do Mar de Junção. Não era a primeira vez que ela pescava naquelas águas perigosas, ela já havia chegado no poder da Tier 9, e lutar contra as terríveis criaturas marinhas que vivem lá tinha se tornado algo rotineiro para ela. Porém naquele dia ela teve o azar de cruzar uma das raríssimas criaturas que superam o poder da Tier 9, e sem ter este conhecimento ela tentou enfrentá-la. Após este dia, a rainha proibiu a pesca naquelas águas, e limitou a navegação de navios Atlantes para o Oceano dos Dragões e os mares do norte que ligam a capital à ilha de Aasgard, essa lei vigora até hoje. Dez anos depois, a rainha Laára repetiu o ato de sua mãe, e passou o trono para sua filha Saáda, ao se sentir incapaz de governar da melhor maneira possível por causa de sua idade avançada. No ano 1702 Laára morreu de causas naturais.

meruyabu
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Continuação da História da raça Atlante, esse episódio irá contar como foi os primeiros encontros desta raça com outras raças importantes!

#toy #rpg #Tales_of_Yggdrasil #Atlantes

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