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O mundo de Tales of Yggdrasil

As raças de Yggdrasil - Atlantes

As raças de Yggdrasil - Atlantes

Sep 01, 2020

                        A História Parte 3

Com a expansão submersa de Atlantis, a cidade ganhou mais espaço em sua parte emersa, aumentando sua capacidade de receber visitantes. Porém espaço espaço sozinho não foi o suficiente para melhorar as condições da cidade de atender tantos visitantes. Saáda sabia que precisava de algo a mais para manter sua cidade funcionando da melhor maneira possível, e a solução apareceu vinda de um outro problema. A venda de roupas, jóias, comida exótica, e pontos turísticos, já não estava mais atraindo tanta atenção de turistas, e a quantidade de pessoas que visitavam a cidade começou a cair. Leon, um mestre artesão que era tutor de Saáda, deu a ideia de começar a vender alguns dos artefatos mágicos utilizados pelos Atlantes, que até o momento eram guardados em segredo dos visitantes. Artefatos simples como portas que abrem sozinhas, pincéis de tinta mágica, bolsas mágicas, roupas que mudam de cor, etc. Apenas uma outra raça tinha o conhecimento mágico suficiente para produzir artefatos do tipo naquele momento, os Phantons, e eles ainda não compartilhavam seus avanços mágicos com o mundo, então, as outras raças não tinham outro lugar para adquirir tais objetos, que para elas eram coisas incríveis, além de Atlantis.

Saáda gostou da ideia, e teve uma nova a partir dessa, ela começou a investir no desenvolvimento de encantamentos e artefatos mágicos voltados para o controle e vigilância da cidade, foi então que surgiram as esferas de vigilâncias, postes de detecção de magia, sinalizadores, e outros artefatos de segurança utilizados até hoje pela guarda Atlante para garantir que tudo e todos se comportem da maneira correta na capital. Tal investimento se provou bastante necessário, pois com a venda dos artefatos encantados o número de turistas quase triplicou. Muitos de seus historiadores dizem que foi neste momento que a Atlantis de hoje nasceu.

Uma outra característica desse povo também nasceu naquela época; o costume de sempre ser uma rainha que irá liderar a raça Atlante. Saáda se casou com Leon, e eles tiveram duas filhas; Nala e Lília. Muitos começaram a acreditar que o sangue real Atlante sempre geraria mulheres como descendentes, pois desde Lav só nasceram mulheres, e Hav foi o único homem a sentar no trono. Essa teoria de que o sangue real só gera mulheres irá se provar errada bem futuramente, mas pelos próximos anos Atlantis se tornou uma sociedade matriarcal.

Os anos seguintes foram calmos e prósperos para a raça Atlante, a economia da cidade cresceu, o conhecimento mágico avançou bastante, e grande parte dos problemas que ainda assolavam a capital não eram grandes o suficiente para atrapalhar o dia a dia deste povo. No ano de 1725, Saáda sofreu bastante com uma doença em seu coração, fazendo com que Nala, sua filha mais velha, assumisse o trono ainda jovem, com apenas 18 anos de idade, mas ela se provou capaz desta grande responsabilidade, sempre escutando os conselhos de seu pai, e de sua mãe, que morreu 2 anos depois. A princesa Lília sofreu bastante com a morte de sua mãe, e dedicou sua vida aos estudos médicos, sendo a responsável pelo desenvolvimento de várias magias de cura, técnicas e artefatos medicinais. O governo de Nala não teve muitos acontecimentos importantes, assim como o de sua filha, Valília, que assumiu o trono em 1792 após a morte de sua mãe.

Valília continuou a dedicação de sua tia aos estudos em medicina, e graças a ela, o povo Atlante se tornou uma das raças com o menor índice de doenças das raças inteligentes de Yggdrasil, e a capital foi considerada como uma das melhores cidades para se viver. Graças a este período de dedicação a melhoria da saúde, a estimativa de vida dos Atlantis subiu de 85 a 90 anos, para 100 a 105 anos. A própria Valília viveu até os 100 anos, e em sua morte passou o trono para sua filha mais velha, Mília, no ano de 1857. Infelizmente, Mília não teve um reinado tranquilo como sua mãe e avó.

Em 1832 Mília já havia dado a luz a sua primeira filha, Dína, e 5 anos depois ao seu filho, Henry. Dína admirava as histórias de sua Tia-Tataravó Lenara, e também se tornou uma grande exploradora dos oceanos. Na sua época já havia muito mais conhecimento sobre as criaturas marinhas, e magias para caçá-las, possibilitando que Dína fosse ainda mais ousada que Lenara. Porém, o destino se provou igualmente cruel, e Dína perdeu sua vida enquanto lutava contra um monstro marinho, mas desta vez não foi apenas um acidente. Ao noroeste do Continente Azul existe um arquipélago de ilhas bastante curiosas, seu formato assemelha a uma mão com garras saindo do mar, e é habitada apenas por alguns wyverns, e por isso foram nomeadas de “A Garra do Mar”. Na ilha de Aasgard também habitam uma raça de Anões, que se tornaram aliados aos Aasgardianos, estes anões acreditavam que haviam minérios preciosos nas ilhas da “Garra do Mar”, mas precisavam de proteção tanto para seus navios, quanto para os mineradores, para que pudessem extrair os minérios. É aqui que entra Dína.

Um acordo foi feito entre os Atlantes, Aasgardianos e Anões, no qual os primeiros fazem a proteção dos navios, os segundos a proteção dos mineradores, e os terceiros todo o trabalho de mineração, dividindo os lucros entre eles. A exploração da “Garra do Mar” começou no ano 1861, no mês Ithunn, último do ano. Porém houveram complicações que atrasaram todo o processo, e apenas no primeiro mês do ano seguinte que as minerações realmente começaram, o problema é que esta é a época do ano em que algumas das maiores criaturas marinhas migram para essas águas. Com a chegada desses predadores alfa, as outras criaturas fogem para a superfície, e há um grande risco de que os navios sejam atacados. Apesar dos avisos de Dína, e dos especialistas em vida marinha de Atlantis, os anões insistiram em continuar, e caso os Atlantes se recusarem a participar, eles seriam excluídos dos ganhos. E o que aconteceu foi ainda pior do que Dína previu. As criaturas marinhas “menores”, fugindo de seus gigantescos predadores, atacaram os navios, e deram bastante trabalho para Dína, que sozinha lutou e defendeu quase todas as embarcações. Ela tinha ordenado aos outros Atlantes, que iriam com ela, ficarem na cidade, pois não queria arriscar a vida de seus compatriotas caso as criaturas mais perigosas emergirem, o que aconteceu. Um casal das maiores hydras que habitavam o Oceano Furioso, foram atraídas pelas magias usadas por Dína ao lutar contra as outras criaturas. A princesa Atlante lutou bravamente para defender seus aliados, conseguindo matar a hydra fêmea, que é maior do que o macho, mas a luta a deixou seriamente ferida e desgastada, em seu último esforço para garantir a segurança dos navios, ela utilizou do feitiço encantado em seu colar, que criava um vórtex na água, puxando a hydra ao mesmo tempo que destruía seu corpo. A luta de Dína contra as hydras foi tão grandiosa, que seu sacrifício é reconhecido até pelos Aasgardianos, dos quais os bardos cantam canções épicas sobre aquela disputa. Desde aquele ano, 1862, todo dia 7 de Amaterasu, navegadores Atlantes e Aasgardianos se lembram do sacrifício da princesa, e soltam oferendas ao oceano para que o espírito de Dína Atlas mantenha os navios seguros.

Mília sofreu com a perda de sua filha, e herdeira de seu trono, mas sempre se disse orgulhosa da bravura demonstrada por ela. Porém, com a morte da princesa, Mília se viu diante de um sério problema; não havia uma herdeira. Seu marido havia falecido recentemente de causas naturais, por ser bem mais velho, e Mília se recusava a se casar novamente. Os olhos se voltaram a Lhenah, sobrinha de Mília, descendente de Lília, a próxima mulher na linhagem real, todos concordaram que ela seria a escolha certa, mas havia um Atlante que foi contra essa decisão; Henry. O príncipe era totalmente contra a cultura matriarcal, e alegava que o trono era dele por direito, já que era filho da rainha. Muitas discussões ocorreram, debates entre os magistrados, e a decisão final foi a favor de Lhenah, mas o que foi a “gota d’água” para Henry foi ser repudiado pela sua mãe após ele tentar um último apelo para a rainha. O príncipe ficou revoltado, juntou sua tripulação e abandonou a capital, assim como o nome da família real, adotando o nome de seu pai, Morgan, que foi um grande navegador. Henry Morgan, como passou a ser chamado, jurou que não iria deixar aquele “ato de traição”, como ele mesmo dizia, impune, e iria retornar para reivindicar o que era dele por direito. Este foi o começo da maior crise enfrentada pela raça Atlante até hoje.

Em 1895, Mília passa o trono para Lhenah, que reinou com “punhos de ferro”. Ela acreditava que seu primo realmente retornaria, e quando ele o fizesse, Atlantis poderia estar em perigo, então Lhenah criou uma frota de navios de guerra para defender a cidade, além de cercar os portos com torres de defesa. Também criou um sistema rígido para controlar quem entrava na cidade, o que diminuiu consideravelmente o número de turistas, e consequentemente a economia da capital também sofreu, fazendo com que muitos desaprovassem o governo dela. Lhenah recuou grande parte dos Atlantes que trabalhavam nas ilhas e fortificou as defesas das colônias, limitando a produção de vários produtos consumidos pelo seu povo. Nesse ponto, seu reinado foi considerado, pelo povo, como o pior de sua história. O que os Atlantes da época não sabiam, era que as medidas drásticas tomadas por Lhenah se mostrariam justificadas.

No ano de 1907, no dia 4 de Fujin, o maior navio comercial de Atlantis foi atacado por uma frota de navios piratas enquanto navegava pelo Mar de Comercial voltando de Aasgard, nem mesmo os 3 navios de guerra que o escoltavam foram suficientes para o proteger, os piratas sabiam todos os padrões de comportamento dos Atlantes, e a batalha foi uma carnificina. O prejuízo da perda deste navio, que estava totalmente carregado, foi enorme, mas o pior de tudo foi o medo causando os corações de todos os navegadores Atlantes. Apenas um navio de guerra retornou a capital, com apenas um punhado de tripulantes, que foram deixados como um aviso, Henry Morgan tinha passado os últimos anos conquistando quase todas as facções piratas do Continente Azul, que por sua vez, vinham crescendo lentamente a anos. As ilhas ao leste do continente já estavam totalmente dominada por piratas, que escravizaram algumas de suas raças nativas, mas até então faltava para eles poder bruto, e conhecimento, para poderem tomar ações mais grandiosas não só contra Atlantis, mas também contra os Aasgardianos, e Henry os trouxe tudo.

Com a liderança do ex-príncipe, os piratas começaram a ganhar mais e mais força. A rainha Lhenah percebeu que sozinha não poderia vencer, então pediu ajuda a seus aliados do norte, Odin, rei dos Aasgardianos, aceitou sem hesitar, e eles provaram o motivo de serem chamados de “a raça guerreira”. Os Aasgardianos estão sempre atrás de batalhas, e os piratas estavam se provando serem inimigos dignos, mas não apenas para saciar os desejos de seu povo, Odin tinha outros motivos para querer destruir os piratas; muitos jovens Aasgardianos abandonaram seu lar para a vida de pilhagem sem leis, e desertores são uma das coisas que o rei mais odeia. Após esses primeiros ataques, veio um período de preparação para todos os lados; Lhenah transformou os portos Atlantes por todo o continente em fortalezas, ao mesmo tempo os Aasgardianos construíram sua frota, e Henry preparava seus piratas. Foram dois meses de “calmaria” antes da tempestade que estava por vir.

Assim se deu início a um período de tempo que marcou e mudou o Continente Azul, considerado pelos Atlantes como anos sombrios e uma mancha em sua história, a Crise Pirata.

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#toy #rpg #Tales_of_Yggdrasil #Atlantes

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