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O mundo de Tales of Yggdrasil

As raças de Yggdrasil - Atlantes

As raças de Yggdrasil - Atlantes

Sep 29, 2020

                     História parte 4

Em seus primeiros anos de governo, Skadi se dedicou em recuperar tudo o que foi perdido pela raça Atlante durante a Crise Pirata, sua maior dificuldade foram os protestos de uma pequena parte da sociedade que se recusava a ser governada por uma estrangeira, mas Skadi conhecia a cultura local muito bem, e não demorou muito para mudar algumas opiniões. Ela sempre tomou muito cuidado ao mudar certas leis ou criar novas, tentando se manter fiel a cultura local, mas sempre com uma visão de tornar a cidade-estado mais forte. Em pouco menos de 2 anos Skadi já havia reerguido Atlantis ao que era antes da crise, e desde então a cidade está em uma constante crescente em todos os aspectos.

Com a capital estável, a regente aproveitou para também si fortalecer, estudando sobre táticas de combate com os generais Atlantes e Aasgardianos, e as Tiers mágicas sob a tutela do mestre Kensho Lastus, um caçador-explorador Phanton que se tornou famosos pelos seus grandiosos feitos por toda Yggdrasil, por treinar os príncipes e princesas daquela geração, e por ser um dos poucos seres deste mundo que nasceu com o Fator Solar, condição que permite a pessoa a utilizar magias de outros elementos além do seu de nascença. Quando questionada pelos seus magistrados conselheiros, que diziam que não era o dever de uma rainha gastar tempo aprendendo magias ofensivas, ou militarismo, Skadi disse que era responsabilidade do governante de proteger sua cidade, tendo como suas principais inspirações as líderes do passado; Dína, Lhenah, e até mesmo Henry. Em seu discurso ela falou que aprendeu que quando uma líder se mostra capaz de realizar feitos memoráveis ela irá inspirar seu povo, quando uma líder possui conhecimentos em várias áreas diferentes ela poderá proteger sua cidade contra qualquer ameaça, e quando uma líder tem poder suficiente ela irá intimidar seus inimigos.

Alguns anos depois, ao se sentir segura com o apoio de praticamente todos os magistrados, Skadi começou a fazer algumas mudanças maiores na cultura Atlante, argumentando que tais mudanças iriam fechar algumas de suas vulnerabilidades. Uma delas foi mudar a visão negativa sobre o treinamento do corpo, no qual Skadi obteve sucesso ao inspirar os jovens Atlantes com o exemplo dos feitos de Dína, fazendo com que o número de e caçadores-exploradores disparasse, que por consequência, trouxe um aumento no conhecimento mágico, e principalmente de mundo, maior para a sociedade. Outra mudança foi a verba destinada para a parte militar e infraestrutura da cidade, que até então era muito baixa, esta mudança foi fácil para Skadi, que mostrou que sem ambos Atlantis estaria sob o controle de piratas naquele momento, e que os tento fortes, os outros setores teriam mais liberdade e segurança para crescerem. Um último exemplo das maiores mudanças feita pela regente foi a aceitação de raças estrangeiras na cidade, até aquele momento as pessoas de outras raças que viviam na cidade eram tratadas como uma classe inferior, sem a possibilidade de se tornarem membros influentes da sociedade, neste caso Skadi mostrou o quão forte o exército de Henry se tornou ao incorporar diversas raças, também lembrou que um dos maiores feitos da raça Atlante, a construção da parte submersa, só foi capaz graças ao conhecimento de uma outra raça. Em todos os casos, Skadi foi capaz de realizar todas estas mudanças sem alterar a identidade do povo Atlante, e assim conquistou os corações de todos.

Anos se passaram e Atlantis prosperou como nunca, se tornando uma das cidades mais respeitadas de Yggdrasil, longos anos de paz se passaram, e apenas no ano 1983 que esta sociedade enfrentou uma nova ameaça, o Wyrm colossal. No dia 15 de Shu daquele ano, ocorreu pela primeira vez um terremoto, forte o suficiente para tremer a cidade-estado inteira, mas não causou grandes danos a sua estrutura, que fora fortalecida por Skadi anteriormente. Porém, aquele evento assustou a todos, principalmente ao receberem a notícia de que a ilha de Aasgard também havia sido afetada no dia anterior. Skadi e Odin planejavam unir esforços para descobrir o que havia causado os tremores, mas a resposta veio rápida, os moradores da parte submersa de Atlantis relataram terem avistado uma criatura monstruosa nadando próxima a cidade, uma serpente marinha maior do que até mesmo os Dragões Azuis. Skadi sabia que uma notícia dessas iria causar pânico, então ela abafou o caso até conseguir respostas concretas. Alguns dias depois, caçadores-exploradores Atlantes que patrulhavam o Oceano Furioso confirmaram que de fato existia tal criatura, mas que na verdade era um Wyrm, uma raça de criaturas que se assemelham a serpentes, mas com escamas e cabeça de dragão. Uma criatura daquele porte era um risco tanto para Atlantis como para Midgard, e mais uma vez as duas raças juntaram seus esforços.

Os caçadores-exploradores Atlantes observaram o wyrm e levaram todas as suas observações para Skadi, que compartilhou com Odin, após semanas de estudo chegou-se à conclusão de que a criatura estava em um nível de poder muito acima do que qualquer caçador-explorador de ambas as raças, e que para a derrotar seria necessária a ajuda dos dragões. Skadi e Odin conseguiram se comunicar com os Dragões, que por sua vez disseram já estarem cientes da situação, e que ainda estavam planejando a melhor maneira de agir. O rei dos Aasgardianos se voluntariou para enfrentar o wyrm, pois já havia derrotado uma outra criatura daquele porte no passado, mas não podia lutar no oceano, porém os dragões revelaram que a classificação daquela criatura era a de um Titã, seres ainda mais poderosos que os dragões, uma criatura muito acima do Vorme-Demônio que Odin havia derrotado no Continente Verde anos atrás. Para os dragões um confronto direto estava fora de cogitação, pois mesmo seus membros mais poderosos juntos sendo capazes de derrotar o Wyrm Colossal, como os Atlantes o chamaram, não havia como realizar um combate daquela magnitude sem destruir parte do continente.

A questão de como lidar com o Titã permaneceu por dias, até que os observadores Atlantes relataram que o Wyrm Colossal estava destruindo o ecossistema do Oceano dos Monstros e do Oceano Furioso, ele estava se alimentando das maiores criaturas em dúzias por dia, o que iria desestabilizar o equilíbrio natural, ao se movimentar estava destruindo o leito dos mares e alguns recifes, além de causar ondas gigantes botando cidades costeiras em risco, porém o que realmente alarmou os dragões foi o wyrm ter destruído por completo a Ilha Guardiã Sul, local onde foi construída uma das Torres de Vigias pelos dragões da 1ª Era, portanto uma decisão deveria ser tomada imediatamente. Em uma reunião de emergência os líderes das grandes raças do Continente Azul traçaram um plano arriscado, que envolveria um dos maiores mistérios de toda Yggdrasil. Na borda sudeste do continente existem as Cachoeiras Reversas, uma região na qual o fluxo da gigantescas cachoeiras é invertido, ou seja, as águas sobem ao invés de caírem, e estas águas são extremamente tóxicas. Para proteger o continente os dragões da 1ª Era criaram uma muralha de coral que vai do leito do Oceano dos Monstros até a superfície, filtrando a água, além de uma ilha com uma cadeia de montanhas que também tinha a função de ser uma barreira protetora. O Império dos Dragões se recusa até hoje a dar qualquer explicação sobre o local tão misterioso, mas o que importava naquele momento era que talvez a melhor maneira de matar o Wyrm Colossal era o atrair para as águas tóxicas.

O plano era: os Dragões Azuis iriam utilizar uma magia que permitiria o rei Odin lutar debaixo d’água, juntos eles chamariam a atenção do Wyrm Colossal e o forçariam a ir até o Mar Morto, nome dado a região envolta das Cachoeiras Reversas. Quando o wyrm chegasse na muralha de coral, os dragões iriam destruir parte do coral o suficiente para que o wyrm pudesse passar, enquanto os Atlantes teriam a função de controlar as águas para tentar impedir o máximo possível das toxinas de passar. Após o wyrm entrar, as sereias e tritões de Atargatis iriam juntamente dos dragões reconstruir o mais rápido possível a muralha de coral.

Skadi convocou os magos e caçadores-exploradores Atlantes mais poderosos para aquela tarefa, também utilizou de artefatos mágicos, criados pelos artesãos Atlantes, para armazenar sua própria energia, da qual aqueles envolvidos na missão poderiam utilizar para aumentarem seu poder. Então, após todos os envolvidos se prepararem, uma das maiores ações conjuntas de Yggdrasil teve seu início no dia 14 de Zephirus de 1983. Naquele dia o wyrm estava no Oceano Gelado, norte do continente, Odin e mais 10 Dragões Azuis iniciaram seu ataque, durante este confronto ocorreu o primeiro efeito colateral não planejado da missão, parte da Ilha de Abastecimento, uma pequena ilha na qual os navios pesqueiros utilizavam para reabastecer seus suprimentos, foi atingida e parcialmente destruída, e até os dias de hoje ela vem afundando lentamente. Após este incidente, os dragões e Odin conseguiram direcionar o wyrm para a borda leste do continente, e depois para o sul, até que o segundo incidente ocorreu; ao invés de continuar pela borda, como seria o planejado, o Titã tentou escapar para o centro do continente, e após os dragões bloquearem a passagem entre a Ilha dos Piratas e a Ilha de Ninguém, o wyrm forçou sua passagem pela segunda, e ao cavar seu túnel, criou uma cadeia de montanhas na superfície da ilha em seu caminho, mas felizmente a sorte sorriu para os povos do Continente Azul, e o wyrm foi em direção a borda ao invés do centro do continente. Depois quase tudo ocorreu como planejado, Odin e os dragões conseguiram levar o Titã até o final da armadilha, o forçaram a entrar no Mar Morto, mas ele não foi afetado tão fortemente como todos achavam, e o wyrm sobreviveu às toxinas por um tempo, para evitar que ele saísse do local, os dragões se sacrificaram entrando nas águas mortais para segurá-lo, enquanto Odin criou um enorme iceberg bloqueando a passagem até que a muralha de coral fosse refeita. No final os Atlantes impediram que quase toda a água tóxica saísse e os Atargateanos reconstruíram a barreira, selando o destino do Wyrm Colossal.

Com os oceanos seguros novamente, os povos do Continente Azul puderam respirar aliviados e voltar a suas vidas normais, por toda Atlantis festas foram dadas para comemorar o sucesso. Daquele momento até o início da guerra, a raça dos magos artesãos vivenciaram dias pacíficos. 

meruyabu
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#toy #rpg #Tales_of_Yggdrasil #Atlantes

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