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O mundo de Tales of Yggdrasil

As raças de Yggdrasil - Aasgardianos

As raças de Yggdrasil - Aasgardianos

Oct 29, 2020

                         A História Parte 4

Vinte anos se passaram desde que Odin partiu em sua jornada para descobrir toda a extensão de seu poder, vários Aasgardianos começaram a considerar a possibilidade de que seu rei havia sido derrotado por alguma das criaturas das montanhas, inclusive Ve. Já Vili e a maioria dos guerreiros ainda acreditavam que o “Pai-de-todos” retornará. Neste meio tempo, uma nova geração de guerreiros conseguiu concluir seu treinamento, com o fortalecimento das muralhas, e sob a vigilância de Heimdall, Midgard estava pronta para combate novamente. Os irmãos Aesir discutiram sobre partirem com um novo bando de guerreiros para guerrear contra os Anões de Svartalfheim, Vili queria continuar o plano de Odin, treinar os melhores e mais bravos guerreiros, e ficar parado na cidade só iria atrasar o processo, Ve não queria arriscar ficar com apenas 1 Aesir na capital, mas no fim, os pedidos de combate dos guerreiros falou mais alto.

No verão de 1626, Vili partiu com seu novo e melhorado bando de guerra, foi criado uma patente para os guerreiros veteranos das batalhas contra os Anões, para eles poderem liderar e ensinar os mais novos, apesar de não terem conseguido replicar a metalurgia dos Anões, os ferreiros Aasgardianos aprenderam as vulnerabilidades nas armaduras de seus inimigos, assim como o melhor design de armadura para proteger seus guerreiros, Vili também havia se tornado mais forte, ao longo dos anos ele treinou seus guerreiros caçando as maiores criaturas das regiões da região central de Aasgard, assim como as que viviam ao pé das montanhas, levando novos troféus, e materiais para criar novas armas. Graças a todos esses fatores, eles estavam confiantes em sua vitória.

Desta vez, Vili havia criado planos de batalha e táticas para surpreender os Anões, assim como eles haviam o surpreendido, porém um novo elemento surgiu para atrapalhar seus planos; os Anões haviam descoberto as Pedras Sagradas de Odin, e montaram uma defesa em volta dela. Vili viu aquilo como uma afronta e decidiu que iria tomar de volta o solo sagrado de seu povo. Naquela batalha, os Aasgardianos não tiveram dificuldades para espantar os Anões, já que superaram o número dos deles em 3 para 1, porém foi apenas uma das várias batalhas que estavam por vir. A partir daquele dia, 3 de Rá de 1626, teve início a Guerra das Pedras Sagradas, onde Aasgardianos e Anões disputaram o controle da floresta, um confronto que foi muito além de apenas a posse das Pedras Sagradas, o orgulho e ego dos guerreiros de Midgard também estava em jogo, mas o mais importante era o futuro da raça, pois se eles não forem fortes o suficiente para derrotar estes inimigos, não teriam como sobreviver ao Ragnarok.

O primeiro ano desta guerra não foi muito movimentado, apesar da agressividade dos Aasgardianos, as táticas e tecnologia superior dos Anões foram o suficiente para manterem suas linhas de defesas, porém em um confronto direto aberto, eles não conseguiam rivalizar a força e ferocidade dos guerreiros de Midgard. Vili utilizou este primeiro ano de guerra para aprender tudo que podia sobre seus pequenos, mas grandiosos, inimigos, e se tornou um grande estrategista. No ano seguinte ele começou a empurrar os Anões para trás gradualmente, porém o seu maior desafio era manter seu exército, para treinar um guerreiro Aasgardiano demoram 20 anos, já os Anões mandavam novos soldados bem mais frequentemente, por isso Vili se arriscou e começou a mandar os jovens ainda em treinamento para o campo de batalha, não para lutar diretamente, mas para realizar tarefas de suporte, deixando todos os guerreiros livres exclusivamente para guerrearem.

As táticas de Vili funcionaram, e finalmente conseguiu grandes vitórias, afastando as linhas inimigas para a borda oeste da floresta. Mais 1 mês e ele finalmente conquistou o domínio completo da região, forçando os Anões a se esconderem atrás das grandes muralhas de Svartalfheim. Vili sabia que não poderia invadir a fortaleza de pedra, e decidiu declarar a guerra finalizada com aquela vitória, porém o espírito agressivo de seus soldados, alimentado pela empolgação do combate, pedia ainda mais sangue, e sua ordem de retorno a Midgard foi recebida com vários protestos, mas obedecida, pois desde criança os Aasgardianos são ensinados fervorosamente a respeitar a cadeia de comando de sua sociedade. Enquanto se preparava para seu retorno triunfante, um mensageiro Anão foi até Vili, informando que o rei deles requisitou que eles se encontrassem, longe de ambos exércitos. Vili aceitou. Até hoje é dito que o irmão Aesir do meio sempre foi o Aasgardiano mais calmo que já existiu, e até mesmo Odin afirma que nunca sentiu o instinto agressivo de seu sangue em seu irmão.

Mótsognir, o rei dos Anões, encontrou com Vili nos campos abertos ao sul da fortaleza, e propôs uma aliança entre as raças. Os anões não tinham interesse em explorar ou dominar as terras da superfície, já que davam muito mais importância para as riquezas escondidas nas cavernas profundas, um dos seus rivais ao trono que levou seus soldados contra os Aasgardianos, na tentativa de provar ser um líder melhor. Ele também elogiou a ferocidade e proeza dos guerreiros de Midgard, e que ficou impressionado com o modo como eles lutam, e como não havia um pingo de medo em cada um deles. Móstsognir ofereceu vender armas e armaduras para Midgard, mas não suas técnicas de manipulação e forga, como parte do acordo de aliança entre eles, em troca de os serem deixados em paz. Vili sabia que seu irmão jamais aceitaria um acordo de paz e iria aproveitar a chance de matar o rei inimigo na hora, porém, ele preferiu enfrentar Odin, seja lá quando ele retornar, e desfrutar de todos os benefícios daquela aliança no meio tempo. Então, a Guerra das Pedras Sagradas chegou ao fim, dando início a uma das alianças mais antigas de Yggdrasil.

Para comemorar a aliança, Móstsognir convidou Vili e seus guerreiros a um banquete em Svartalfheim, o irmão Aesir suspeito de que poderia ser uma armadilha recusou, mas os Anões insistiram na celebração, e no final concordaram em realizar o banquete ao ar livre. Vili tinha outra tarefa difícil antes, convencer seus guerreiros sedentos por sangue, de que aquela era a melhor decisão a ser tomada. Graças a sua habilidade de discurso, trocando palavras como “aliados” e “paz” por sinônimos menos passivos, argumentando que eles haviam conquistado novas e melhores armas de guerra, Vili obteve sucesso, e descobriu que seu povo recebia a oferta de um farto banquete tão bem quanto uma declaração de batalha. A celebração foi desde o final da tarde até a primeira hora do dia seguinte, encerrada apenas por ter esgotado toda a comida e bebida disponibilizada, já que os Aasgardianos poderiam facilmente ter continuado por mais tempo.

No dia seguinte, enquanto seus soldados se preparavam, de novo, para retornar a Midgard, Vili foi novamente interrompido por um mensageiro, desta vez vindo da capital e com notícias pavorosas, um exército de Jotunheim havia descido das montanhas e atacado a cidade, com apenas o mínimo de guerreiros deixados para a proteger, junto dos feridos da guerra, o lar dos Aasgardianos foi tomado, porém o pior de tudo; Ve estava morto, derrotado por Laufey, a líder dos gigantes. Tomados pela fúria, os guerreiros quase saíram correndo às pressas para reconquistar seu lar, mas Vili os controlou, pois sabia que estava na desvantagem, e deveria traçar um plano, não apenas baseado nas informações do mensageiro que conseguiu escapar, mas também deveria obter mais informações sobre a situação atual da cidade. Móstsognir propôs uma troca, ele iria mandar o restante de seu exército ajudar Vili a recuperar sua cidade, e após a reconquistar, ele deveria mandar os Aasgardianos mais poderosos de volta a Svartalfheim para os ajudar a derrotar um demônio superior no qual não conseguiam afastar de suas minas. Vili aceitou, pois sabia que precisaria de toda ajuda possível para lutar contra os gigantes de gelo, ainda mais com a vantagem de estarem em Midgard, uma cidade projetada para ser uma fortaleza contra inimigos de fora.

O novo exército de Aasgardianos e Anões marcharam pelo sul da ilha, pois era a direção na qual a capital era mais vulnerável. A um dia de chegarem até seu lar, o próprio Vili partiu sozinho para fazer o reconhecimento, e encontrou Midgard parcialmente destruída, os Jotun haviam destruído a parte norte da capital, mataram todos os guerreiros, mas mantiveram os cidadãos presos. Estava claro que era uma armadilha, os prisioneiros eram uma isca para chamar um ataque por parte dos guerreiros sobreviventes, e Vili não iria se deixar cair nela tão facilmente. Enquanto retornava para seu bando de guerra, ele planejou várias possibilidades diferentes, e percebeu que apenas em poucos cenários perfeitos ele obteria vitória. A situação era delicada, e qualquer erro poderia causar o fim de sua raça, muito antes do temido Ragnarok.

meruyabu
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#toy #rpg #Tales_of_Yggdrasil #Atlantes

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