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O mundo de Tales of Yggdrasil

As raças de Yggdrasil - Aasgardianos

As raças de Yggdrasil - Aasgardianos

Nov 12, 2020

                       A História Parte 6


Apesar da grande vontade de Odin para explorar o oceano, a população Aasgardiana estava com números muito baixos, e um período de recuperação era necessário. Mas isso não parou seus avanços em sua ilha, eles começaram a trabalhar as terras férteis ao sul de Midgard, assim surgiram as primeiras plantações que hoje em dia são as famosas fazendas Aasgardianas, responsáveis por alimentar todos os, atualmente, quase 1 milhão de habitantes. Foi durante esta época também, que eles nomearam a vasta planície entre Midgard e a floresta do oeste, os “Grandiosos Campos de Caça”, onde vivem a maioria das criaturas da ilha de Aasgard, das quais a raça guerreira aprendeu os padrões e comportamentos para caçá-las sem exterminar populações inteiras, mantendo o ciclo natural o mais preservado possível. Com o início das atividades marítimas, o oceano se tornou uma outra fonte de alimentos, ajudando a balancear a necessidade de caça às criaturas terrestres.

Os próximos anos foram de aprendizagem, como por exemplo a navegação marítima, as criaturas do oceano, construção de embarcações melhores, tudo isso foi sendo resolvido enquanto os Aasgardianos esperavam a nova geração de jovens guerreiros se tornarem soldados. Em 1657 finalmente deu início a jornada da raça guerreira para descobrir o mundo além do horizonte sul. A primeira descoberta foi uma pequena ilha rochosa ao leste do Porto Aasgardiano, onde algumas criaturas aladas faziam seus ninhos, mas o que interessou naquele local foram os minérios encontrados, além do ferro, outros novos materiais foram explorados e levados para Midgard. Em seguida foi a vez do arquipélago conhecido hoje como as Ilhas de Treinamento, a primeira delas em que os Aasgardianos desembarcaram foi na menor delas, ao nordeste do arquipélago, coberta por uma floresta de árvores medianas, onde vivem pequenas criaturas. O que pode ser aproveitado foi a madeira, frutas, plantas, e a pele de algumas criaturas.

A próxima parada foi a ilha ao oeste, a maior das 3, ao ver as cadeias de montanhas, florestas densas cortadas por rios, e campinas abertas, os exploradores nórdicos sentiram a esperança de encontrarem algo que ofereça o desafio que tanto almejam. Porém foram poucas das criaturas locais que se mostraram fortes o suficiente para ameaçar a vida dos soldados Aasgardianos, então, como a ilha anterior, o que eles puderam tirar de proveito foram os recursos naturais. Pelo menos foi o que acharam no começo, mas um dos líderes dos exploradores e veterano da guerra contra Svartalfheim, Leif Eriksson, enxergou algo que nenhum de seus irmãos em armas conseguiu; quando em grupo, as criaturas selvagens podiam sim ser repelidas facilmente, mas quando seus soldados são pegos de surpresa separados de seu esquadrão, a situação muda totalmente a favor delas, e eram os mais jovens e inexperientes que mais sofriam. Levando isso em consideração junto do terreno difícil, Leif sugeriu a utilização daquela ilha como local de treinamento para os recrutas Aasgardiano, e em um futuro próximo, sua sugestão foi aceita, consequentemente as ilhas foram batizadas com o nome que hoje as conhecemos; as Ilhas de Treinamento.

Ao chegarem na margem sul da ilha, os Aasgardianos finalmente encontraram algo que despertou seu interesse, e esperanças novamente; sinais de outros povos inteligentes. Restos de acampamentos, árvores cortadas, pegadas, foram alguns dos rastros deixados para trás, que indicavam duas possíveis direções das quais aquele novo povo poderia ter vindo, e o mais promissor foi a direção a oeste, pois era possível de se ver terras bem distantes naquela direção. Leif e os outros líderes dos exploradores, avisaram Midgard e solicitaram reforços para um possível combate, todos na capital ficaram empolgados com a notícia, e as preparações foram iniciadas. Foram vários anos desde que a raça guerreira começou a explorar o oceano a procura de um desafio a altura, e eles não iriam desperdiçar essa oportunidade.

No ano de 1663 os Aasgardianos chegaram até uma nova ilha, ao oeste das ilhas de treinamento, aquela que haviam visto anteriormente. Eles sofreram um pouco com a temperatura da região, que se comparada a sua terra natal, era consideravelmente elevada, mas este pequeno impecílio estava longe de pará-los. Da praia onde desembarcaram haviam 2 caminhos diferentes dos quais poderiam seguir, um campo aberto de mato alto, ou uma floresta, então eles se dividiram, levando o maior número de soldados para a segunda opção, pois era onde a probabilidade de encontrarem aquele novo povo misterioso era maior, já que era na direção leste. Jorsen Irvensson, outro líder dos exploradores, decidiu tirar um tempo para explorar os recursos locais, as riquezas naturais eram quase que completamente desconhecidas, e poderiam ser valiosas novidades para seu povo. Também aproveitaram para aprender sobre as criaturas locais, e testar suas capacidades de luta, algumas se provaram desafios interessantes.

No final do verão daquele ano, a resposta do mistério sobre aquele novo povo se apresentou. Um grupo de pessoas, com algumas características físicas similares, se aproximou dos Aasgardianos, que mostraram sua maneira de receberem novos povos. Aquele foi o primeiro contato entre a raça guerreira e a raça Atlante, um banho de sangue, sem chances de se defenderem os Atlantes foram forçados a fugir, mas a semente da curiosidade já havia sido plantada na mente dos Aasgardianos. A primeira impressão que tiveram daquela nova raça foi um tanto quanto negativa, eles eram pequenos, frágeis, e mal tentaram se defender, mas Jorsen lembrava muito bem de que eles também viam os Anões com preconceito, que foi totalmente quebrado futuramente, talvez seria também o caso com os Atlantes. Ele chamou Leif, que estava explorando o outro lado da ilha, para juntarem suas forças e marchar na direção em que os sobreviventes daquela nova raça fugiram, iniciando para a grande felicidade dos soldados, uma marcha de guerra.

Aquela marcha se estendeu até a ponta sul da floresta, onde havia um acampamento Atlante, Leif e Jorsen começaram a planejar seu ataque, e devido ao número baixo de inimigos, eles decidiram balancear a batalha, com Leif liderando um pequeno batalhão, e Jorsen observando distante, pronto para correr com reforços caso necessário. Os Atlantes facilmente detectaram o batalhão se aproximaram, graças aos gritos de guerra e passos pesados, e tentaram se defender com as poucas magias que conheciam naquela época. Os Aasgardianos chegaram a “tomar um susto”, por assim dizer, ao verem que os Atlantes não só eram capazes de realizar magia também, mas que era um tipo diferente de magia, até então só conheciam o elemento mágico Gelo, e agora lhe foi apresentado o elemento Água. Leif posicionou seus soldados de maneira defensiva, e Jorsen já se preparava para avançar, porém logo perceberam que aquelas magias causavam pouco dano, apenas as maiores machucavam os soldados mais fracos, e assim o “susto” passou. Em apenas um ataque, os Aasgardianos dizimaram o grupo de Atlantes. Ao examinarem os corpos e acampamentos, eles notaram que não haviam armas, armaduras, nem nada que mostrasse algum sinal de que havia soldados naquele grupo. Apesar de desapontados, isso também deu a esperança de que talvez quando enfrentarem os soldados de fato daquela nova raça, o desafio será maior.

Por 2 anos Leif e Jorsen caçaram os Atlantes, não só naquela ilha, que eles chamavam de Marcha Oeste, mas também pelo mar entre ela e as Ilhas de Treinamento, onde os Atlantes também exploravam, sempre deixando 1 ou 2 sobreviventes voltarem para sua cidade, na esperança de que um exército fosse mandado em resposta, mas isso nunca aconteceu. Mais ao sul da Marcha Oeste eles encontraram a maior colônia Atlante até então, e depositaram nela as suas últimas esperanças de um combate. Jorsen se aproximou primeiro, tentando chamar a atenção de algum líder inimigo que pudesse provocar, e a resposta foi uma mulher que não apresentava nenhum sinal de ser guerreira ou líder militar. Ao tentarem se comunicar, eles descobriram que suas línguas tinham algumas poucas palavras semelhantes, o que foi suficiente para Jorsen deduzir que não havia defesas naquela colônia, e que provavelmente o resultado seria o mesmo de todos os encontros anteriores. Mesmo assim, Leif decidiu atacar já que se o resultado fosse o esperado, não tinham nada a perder. Em menos de 2 horas a colônia foi tomada, apenas alguns bons espólios serviram como recompensa, mas os Aasgardianos já haviam perdido a vontade de lutar contra os Atlantes, e estavam para partir rumo ao oeste, onde Leif havia encontrado criaturas fortes, quando foram abordados pela aquela mulher novamente. Ela conseguiu revelar ser a líder dos Atlantes, Laára Atlas, e que gostaria de conversar pacificamente. Após um período de aprendizagem, as duas raças aprenderam o idioma uma da outra o suficiente para se comunicarem de maneira eficiente, e a similaridade entre as línguas causou curiosidade para ambos os lados. Jorsen viu que os Atlantes possuíam conhecimentos que sua raça não tinha, principalmente em relação a magia e navegação, e agiu como um mediador, repassando as informações a Odin, que se interessou bastante sobre a existência de piratas. Após várias discussões e propostas diferentes, Odin finalmente concordou em se tornar aliado de Laára, a rainha dos Atlantes, para ele sua raça ganharia novos conhecimentos sobre navegação, recursos que não pediram obter em sua própria ilha, e o mais importante, novos desafios para seus guerreiros. E foi assim, no ano de 1665, que a aliança entre Atlantes e Aasgardiaos foi criada, uma “amizade” que dura até os dias de hoje.

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#toy #rpg #Tales_of_Yggdrasil #Atlantes

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