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O mundo de Tales of Yggdrasil

As raças de Yggdrasil - Aasgardianos

As raças de Yggdrasil - Aasgardianos

Dec 08, 2020

                     A História Parte 9


As primeiras experiências dos bravos Stifinnulver no Continente Verde foram ainda mais difícil, a região em que os desbravadores Aasgardianos entraram no Continente Verde não podia ser pior, a Floresta Alagada, como o próprio nome já sugere, é uma região pantanosa onde o terreno macio e escorregadio se provou ser o maior empecilho para os pesados e despreparados lobos de Midgard. As criaturas nativas, hoje categorizadas como Tier 5, nunca tiveram presas tão fáceis, e dezenas de soldados Aasgardianos foram devorados nos primeiros dias sem nem saberem exatamente o que aconteceu, porém, após alguns dias de aprendizado, eles começaram a aprender os padrões daquelas criaturas, virando o jogo. A vantagem daquele continente em relação ao Vermelho é a temperatura mais baixa, mesmo sendo mais quente do que o comum do Continente Azul, já estava em uma margem aceitável para a raça conseguir sobreviver sem a necessidade do encantamento constante de Odin, então o rei teve a oportunidade de descansar e retomar suas energias.

Após algumas semanas difíceis, os Aasgardianos finalmente saíram da Floresta Alagada rumo ao leste, entrando na região do Bosque Casca-preta, onde o terreno e as criaturas são bem mais fáceis de lidar, então sua estadia na região foi breve, e após alguns dias chegaram na grande clareira hoje nomeada de Paraíso Selvagem, mas naquele momento as criaturas locais tiveram uma experiência bem ao contrário do nome da região. Campo aberto, criaturas diversas, temperatura aceitável, ingredientes para uma boa festa Aasgardiana, e eles aproveitaram ao máximo. Se mantendo seus acampamentos relativamente próximos à borda sul do continente, longe dos perigos selvagens, os membros civis dos Stifinnulver processavam e preparavam para transportar todos os novos recursos trazidos dos soldados em suas caçadas. A chegada do inverno no Continente Verde coincidiu com a chegada dos Aasgardianos na divisa da Asa Oeste com as primeiras montanhas da Mordida Final, lembrando que naquela época eles ainda não sabiam a história por trás do lugar, o plano era continuar a exploração pela borda, mas assim que pisou nas Terras Devastadas, Odin sentiu que havia algo estranho no ar daquela região, toda a energia de seu corpo tremeu, e os gritos do passado ecoaram sem sua mente. Sem pensar meia vez, ele ordenou que seu exército parasse a marcha, e marcou aquele lugar como proibido.

Sem poder seguir para o Leste, os guerreiros do Continente Azul se viram com 2 opções, voltar todo o caminho e explorar o oeste da Passagem Elevada, ou adentrar mais fundo no Continente Verde. A primeira opção iria fazer com que eles perdessem tempo repetindo experiências passadas, já a segunda opção era muito arriscada, e o tempo deles estava se esgotando, os recursos trazidos nesta primeira expedição tinham a estimativa de durarem mais 1 mês, na melhor das hipóteses. O rei decidiu por preparar o terreno para a segunda expedição, e mirou seu olhar na densa, escura, e sinistra floresta ao norte, a Floresta Korosanna. Ao se aproximarem, os soldados já podiam sentir em seus corações uma pitada de medo e hesitação, causados apenas pela aura da floresta, Odin percebeu a mudança no comportamento de seus soldados, e ficou intrigado com aquela região. Ele liderou um grupo de batedores enquanto o resto dos Stifinnulver esperavam nas pastagens que ficam às sombras da floresta, continuando a caçar as criaturas locais. Poucas horas depois o rei retornou, sozinho e com um ferimento em seu braço, absolutamente todos os Aasgardianos ficaram assustados.

Odin conta até hoje que logo após alguns metros a floresta se torna impossível de se locomover, a luz do sol mal toca o chão, e respirar se torna mais difícil do que carregar o corpo das grandes bestas da Ilha de Aasgard. Os soldados que o acompanharam foram sendo pegos 1 por 1 pelas próprias sombras das árvores, nem mesmo ele conseguiu um pequeno vislumbre que se seja das “coisas”, nas palavras dele, que habitam aquela floresta. Então mais uma região foi riscada no mapa, mas os Stifinnulver ainda não haviam chegado em um beco sem saída, entre a Floresta Korosanna e as Terras Devastadas existe uma outra floresta, aparentemente menos densa e sinistra, pelo menos pelo lado de fora. Assim que ficaram prontos para a explorar, os Aasgardianos marcharam, mas foram rapidamente interrompidos por dois Dragões Verdes. Em uma reunião particular com o Odin, os dragões avisaram que aquela região era considerada proibida, e que se ele insistir em avançar, nenhum de seu povo iriam retornar para seu lar. Nunca foi revelado pelo rei se os dragões deram alguma explicação sobre o motivo daquela floresta ser considerada como terreno proibido, e por que eles não os avisaram da Floresta Korosanna.

Após a notícia os soldados perderam a motivação, mas Odin não quis se dar por vencido, após alguns discursos ele conseguiu levantar os ânimos de seus guerreiros, mas infelizmente o tempo estava contra eles, os recursos estavam prestes a acabar, e a hora da “troca de turnos” estava próxima. Infelizmente para aquele primeiro grupo, alí foi o final de sua jornada, e eles precisavam dar a oportunidade para um novo batalhão de Stifinnulver levar adiante a campanha. Seus nomes foram eternizados no grande salão chamado de Minnesmerke, onde as paredes são enfeitadas com vários murais gravados com os nomes de pessoas que realizaram feitos importantes para a cultura Aasgardiana. Apesar do final um pouco abrupto, os primeiros Stifinnulver retornaram como heróis, um novo e entusiasmado grupo tomou seu lugar, e a campanha continuou. Porém, no dia anterior ao programado da partida, Vili não resistiu às doenças consequentes de seus ferimentos e faleceu, deixando 1º de Fujin de 1672 marcado com a segunda morte de um Aesir. Por conta do período de 7 dias de luto, a segunda expedição foi adiada, no portão principal de Midgard foi iniciada a construção das estátuas de Vili e Ve, um de cada lado, e pela primeira vez os Aasgardianos contavam com apenas 1 de seus líderes.

Temendo deixar sua cidade-estado vulnerável, Odin decidiu não ir junto dos segundos Stifinnulver, e passou a liderança para seu sobrinho, Sigmund, veterano da primeira expedição. Sua irmã mais nova, Signý, havia se tornado uma excelente ferreira, e junto de seu mentor, um dos mais famosos ferreiros Aasgardianos, Völundr, forjou para ele uma espada a partir das escamas do Dragão Dobrador-de-Montanhas, batizada de Balmung. Odin também a encantou com uma poderosa magia que congela aqueles que forem cortados pela sua lâmina, e a marcou como sendo o “distintivo” do líder de seus guerreiros, um símbolo de poder no exército. Sigmund havia provado suas habilidades de combate, seu tio até mesmo afirmou que era mais habilidoso que seu pai, e tão inteligente quanto. Após pouco mais de 1 mês de atraso, a marcha dos Stifinnulver foi retomada.

Apenas no outono do ano seguinte que a segunda expedição retornaria ao ponto de saída da primeira, durante sua jornada pelo mesmo percurso de seus antecessores, foi registrado um número bem menor de mortes, quase metade da primeira, assim como um maior aproveitamento de recursos, o que possibilitou uma adição ao tempo da expedição. Antes disso, no Continente Vermelho, eles encontraram novamente com os Orcs Verdes, que guerreavam com uma outra raça de orcs, os nativos daquele continente, os Orcs Vermelhos. Sigmund se aproveitou da distração entre eles e planejou um ataque de dois fronts, utilizando de vantagens no terreno, ele cercou ambas as raças e forçou seus exércitos uns contra os outros durante uma grande batalha. A vitória foi fácil já que os orcs ficaram perdidos, de um lado seus primos de outra cor, e de outro os Aasgardianos. Após aquela batalha, foi descoberto que a cidade dos Orcs Vermelhos não estava distante, mas Sigmund optou por não atacar, ele já havia mostrado o poderio de seu exército, e seu principal objetivo era explorar novas terras, não conquistar novos povos. Então, ele saqueou tudo que podia dos acampamentos e libertou os Orcs sobreviventes, seguindo para o Continente Verde. Também houve um reencontro com os Olympianos, desta vez as grandes raças conseguiram se comunicar melhor, inclusive realizaram trocas de vários itens de valor. Em seguida os Stifinnulver encontraram construções feitas nas paredes das montanhas ao norte da passagem vigiada pelos Olympianos. Sigmund tentou descobrir quem seria os construtores, e notou uma semelhança com a arquitetura de Svartalfheim, mas após dias e investigação ele resolveu deixar aquele mistério de lado, por enquanto. Futuramente aquele local iria retornar aos livros de história Aasgardianos.

Eis que Sigmund chega na fronteira da floresta Korosanna e da Floresta Proibida, no mesmo local onde havia montado acampamento na primeira vez que esteve lá, porém ele encontra algo novo, rastros aparentemente deixados por um grupo de criaturas inteligentes, pegadas feitas por calçados, marcas de combate, e até mesmo algumas armas quebradas enterradas no gramado alto. Seguindo aqueles rastros, os desbravadores Aasgardianos descobriram um novo caminho, uma enorme brecha entre as florestas impenetráveis, uma via para o resto do Continente Verde, e por ela eles seguiram. Os soldados nunca esconderam que sentiam medo ao dormir entre as duas regiões que seu poderoso rei se recusou a entrar, mas o sonho de terem a glória e honra de serem os primeiros de sua raça a pisarem nas regiões que estavam por vir, alimentaram sua coragem. Após dias eles finalmente chegaram ao fim daquele corredor torturante, e se viram diante de uma nova floresta, que apesar de sua aparência, não tinha a mesma aura das florestas anteriores, e os soldados não sentiram medo. Aquela era uma floresta temperada de árvores baixas, com folhas e troncos escuros, e copas largas que tapam a luz do sol, a Floresta Negra.

Enquanto os civis montavam o acampamento ainda fora da floresta, os primeiros batedores a exploraram, com Sigmund entre eles. Aquela foi uma experiência bem diferente, as criaturas que descobriram no Continente Verde até então, brigavam na base da força bruta dada pelo seu tamanho, porém as nativas daquela região eram menores que os Aasgardianos, e possuíam habilidades mágicas inéditas para os guerreiros de gelo. Sigmund ficou intrigado pela energia daquela floresta, e pelo ar místico que havia ali, por dias ele liderou grupos de batedores para estudar não só as criaturas mas o próprio local. Apesar de ainda não conseguir entender ao certo como que a natureza nativa funciona, ele sabia que não podia esperar muito, e continuou com sua exploração. Foi naquele momento que ele encontrou uma nova raça inteligente, os Drows.

meruyabu
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#toy #rpg #Tales_of_Yggdrasil #Atlantes

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