Adam, um garoto com cabelos pretos, olhos castanhos e branco, estava olhando o horizonte de sua janela, ele se lembra do passado quando era novo ainda.

-Papai, vamos comprar coisas hoje?

-Sim filho, entra no carro. Enquanto eles iriam para o Shopping seu pai colocou uma música dos anos 90 no tocador de música, todos estavam muito felizes, eles estacionam na garagem do shopping e animado, Adam segue seus pais até o shopping.

-Filho, tome cuidado, tem muita gente maluca por aqui.

-Tá bom pai! Adam nota um senhor de idade rondando por ali mas ele não ligou muito, todos entram no shopping, o pequeno estava maravilhado por todas as coisas daquele lugar.

-Mamãe, mamãe, posso pegar aquilo ali?

-Sim filho, mamãe compra para você.

-Muito obrigado mamãe. A mãe de Adam compra uma pelúcia para ele, ficando muito feliz.

-Estou muito feliz! Por trás das cortinas de uma área do shopping escondia um enorme aquário.

-Isso que é o mais legal desse shopping, não é amor?

-Sim querido. A mãe de Adam responde para seu pai. Todos entram na área do aquário, o lugar era bem luminoso e muito atrativo com luzes azuis por todo lado.

-Mamãe, olha! Os peixes se espalhavam por todos os lados, Adam se diverte muito no shopping, até a hora de ir embora.

-Aquilo foi incrível papai!

-Vamos visitar esse shopping mais vezes, eu prometo filho. Adam fica muito feliz com tais palavras, todos vão para o carro, mas antes que seu pai entre veio aquele mesmo velho pedir um troco.

-Desculpe senhor, mas não tenho um trocado.

-Não se preocupe, eu sei qual será o destino dele.

-Ei, se falar do meu filho novamente isso não vai acabar bem para você! O velho dá um leve sorriso.

-Vamos embora. O pai de Adam entra no carro.

-A maldição está feita, você não pode correr de seu destino!

-Humpf, velho maluco.

-Papai, to com medo.

-Não se preocupe filho, é apenas um velho louco por aí.

-Amor, to preocupada.

-Não se preocupa docinho, vamos para casa e de resto tudo ocorrerá bem. Dirigindo até a casa seu pai sente uma pequena dor em seu braço.

-Hum? Que estranho.

-O que foi querido?

-Pensei em ter sentido uma dor no meu braço.

-Deve ser porque está dirigindo muito.

-Vem filho. Sua mãe o acolhe e todos vão para casa.

Duas semanas depois…

O pai de Adam estava adoecendo pouco a pouco.

-Papai! Adam começa a chorar.

-Por favor, eu preciso de uma ambulância, meu marido não está passando bem, por favor.

Uma ambulância é enviada para a casa dos Smith.

-Ali está ele. Ela aponta para o quarto da família. O pai de Adam estava muito mal.

-Vamos levar ele para o hospital, não se preocupe. Os funcionários levam seu pai em uma cama diretamente para o hospital. Adam e sua mãe vão juntos.

Algumas horas depois…

A mãe de Adam abre a porta da sala.

-Mamãe, o papai tá bem? Sua mãe o olha com um rosto de choro e abraça Adam.

-Ele foi para o céu meu filho.

-O… o que? O papai morreu? O choro foi contínuo, todos assentiram a perda de Arnold Smith.

Dias atuais…

Adam chorava ao lembrar de seu passado.

-Eu sei que o papai não morreu por coisa natural, mas sim aquele velho maldito que jogou magia negra em nossa família. Eu odeio essas bruxas! Adam joga uma latinha do alto e sai dali com muita raiva.

Mais tarde dali, quando o sol estava se pondo, Adam sozinho vai visitar o túmulo de seu pai e entregar flores.

-Pai, eu estou forte como você sempre disse. Eu não sei o que eu posso fazer por você, é uma droga você não me ver crescer mais, sinto a sua falta…

Floresta do santuário Anpori.

Um livro estava jogado próximo à uma cachoeira, até que uma pessoa o pega, era uma pessoa de capuz, ela pronunciava coisas estranhas como se estivesse lendo o próprio livro.

-Vejamos… os portadores do livro… Miles, Helena e Mila, então são eles. Eu preciso de sangue puro de um bruxo para concluir meu objetivo. Junto com isso tudo, ele tira o capuz.  Um homem de cabelo preto e olhos verdes lia mais atentamente o livro, encontrando mais uma página magicamente escrita. Era uma batalha que aconteceria e a destruição do servo dos anciões, mesmo assim ele lê mais uma página e encontra outra batalha, contra um monstro agressivo e poderoso.

-Então é isso tudo, que seja, vamos animar mais isso. Ele sorri bruscamente.

Casa de Helena.

-Ai, que droga, porque a gente não conseguiu achar nada a respeito daquele livro? Isso está me deixando maluca. Deve ter alguma resposta plausível. Até o pingente falar.

-Está em uma floresta enterrado. Eve diz.

-Então você fala?

-Sim.

-Então o livro está lá? Mas em que floresta? O pingente não responde. -Ótimo, vou ter que descobrir sozinha então. De qualquer forma era inevitável.

-“Miles” Helena manda mensagem no skype.

-“Pode falar” Miles responde.

-“O pingente disse que está em uma floresta de San Bernardino.”

-“Talvez aquele passeio nos ajude a encontrar”

-“Sim talvez.” Helena conclui.

-“Certo Miles, vou desligar, se descobrir algo me avise, já está de noite.”

-“Ok, boa noite.”

Helena fecha o skype e desliga o computador, deitando-se na cama e pensando em cada coisa que aconteceu nesses últimos dias. Ela olha para a sua mão, lembrando dos bons momentos que teve com seus amigos e sua família.

-Uff, acho que minha mãe ainda está no estado de beber. Helena começa a escutar um som de choro vindo do banheiro. -Mãe, está tudo bem?

-Está sim filha, não se preocupe, volte a dormir.

-Ela está assim desde que meu pai me deixou quando eu nasci. Eu realmente gostaria de saber como era o rosto dele, mas agora não posso mais. Helena se dizia em pensamentos.

-Apenas pare de beber mãe.

-Vai para a cama, por favor. Helena fica triste com a situação que sua mãe se encontrava.

Helena lembra do que sua mãe falou e de todas as vezes que jogou culpa em sua própria filha. -Ela nunca superou isso. Helena diz em pensamentos. -Preciso falar com Miles a respeito disso, talvez ele me ajude ou uma psicóloga. De qualquer modo, melhor eu ir dormir. Ela vai para seu quarto e tenta pegar no sono, demorou um pouco mas finalmente o sono veio e tudo ficou escuro. Helena tem um sonho esquisito.

-O que? Onde estou?

-No limbo. Uma voz diz.

-Por que me trouxe para cá?

-Você deve encontrar seu destino, só isso irá te guiar.

-Como?

-Use o livro e sua sabedoria virá.

-Esse livro de novo? A voz some de repente e mostra uma cena das bruxas sendo queimadas vivas, enquanto gritavam de dor. Helena estava ficando agoniada daquela cena.

-Por favor para! Eu não quero ver isso mais. Por favor! Tudo fica calmo de repente. Helena suspira um pouco e se senta no sonho, vendo e escutando o nada. Ela começa a se lembrar de como as pessoas tratavam sua família, com desgosto e chamando sua mãe de feiticeira pelo fato de sua aparência. Ela começa a ficar um pouco deprimida com toda a situação, rezando para que tudo aquilo acabe logo de uma vez. Seus olhos eram vazios agora. E ela acaba acordando na manhã seguinte. Tudo parecia ser apenas um pesadelo.

-Finalmente acabou, mas o que foi isso que aconteceu? Eu não faço ideia do por que eu tive esse sonho, isso não faz sentido algum. Acho que preciso de ajuda do Miles, é esse pingente talvez que me faça ver essas visões horríveis das bruxas. Só preciso saber onde posso encontrar esse tal livro e fazer com que tudo isso acabe logo. Nunca mais quero usar esse pingente novamente.

Ela se arruma para a escola, chegando lá encontra Miles que estava um pouco preocupado com ela.

-Alguma novidade? Ela pergunta.

-Não, apenas estou aqui agora.

-Entendi, vamos para a aula então?

-Eu acho uma boa ideia.

-Te vejo no intervalo então.

-Tá bom Helena. Miles sorri para ela.

O dia se passou normalmente, ambos estudavam e continuavam seu dia normalmente. Ambos se preocupavam do que iriam sonhar logo a seguir. Miles e Helena e Adam ficavam juntos assim, como o resto do dia. Até irem embora e voltar para as suas casas. O livro está por aí jogado, não se sabe a sua real localização. Apenas que há alguém o utilizando, é questão de tempo para cair em mãos erradas. Miles e Helena estão procurando incansavelmente por ele, todavia, não se sabe onde estão.

Dias depois…

-Ei Miles, está pronto para seguir nossa viagem até o museu?

-Sim, estou muito ansioso. O ônibus aparece na escola e algumas turmas vão juntas, a turma de Miles, Helena e Adam vão no mesmo ônibus se misturando com outras turmas e afins. O ônibus checa para ver se está faltando alguém, e não estava, sendo assim, seguiu viagem até o museu, que iria passar por uma floresta.