Minha rotina de jogatina é trocada por uma de investigação. Passo muito tempo que mal fico em casa. Discuto com algumas daquelas pessoas da postagem, em menos de uma semana o número triplicou, nós estávamos empenhados em descobrir o que era aquilo.
Infelizmente essa foram as últimas publicações do chan, ele foi apagado depois de forma bem misteriosa. Isso me deixa uma enorme suspeita que esses papos de conspiração são reais.
Tenho que achar novas fontes de informação, vai ser bem difícil encontrar alguma coisa, eles vão esconder qualquer evidencia ao máximo. A cede da desenvolvedora por coincidência fica na cidade vizinha. Tenho que entrar lá e obter informações. Na verdade, eu acho isso a pior ideia possível, espero que isso valha a pena.
Chego novamente tarde. lá estava ela de pijama e caçando algo. Chego perto dela, tem uma mancha vermelha enorme, provavelmente de ketchup. Pergunto o que ela está fazendo, seu olhar se confunde entre medo e preocupação.
“Meu cachorro, você viu? Eu deixei a porta aberta enquanto tomava banho.”
“Não.” A ideia de ter que olha para aquele bicho é incomoda demais.
“Me ajuda a procurar? Pelo amor de Deus.”
“Não.”
Continuo minha caminhada até meu apartamento, espero que esse cachorro não apareça tão cedo. Tinha que trocar o fusível que queimou. Isso deixa ainda mais bizarro o que aconteceu, aparentemente o videogame sobrecarregou.
Estava abafado e com cheiro de mofo, abri a janela para dar uma arejada, vi uma movimentação meia estranha no pátio em baixo, era ela procurando seu cachorro, fico observando aquilo mais depois de 2:37 minutos fica entediante. Deito no sofá enquanto uma bisa fresca entra pela janela, mexo no celular um negocio gelado encosta no meu braço que estava no chão me arrancado um “caralho.” bem alto.
Volto para a janela e de lá dou um grito falando que aquela coisa peluda estava aqui, ela sobe correndo. Em frente do meu apartamento eu entrego o cachorro para a vizinha. Esse é o melhor momento para perguntar o que eu estava fazendo na casa dela naquele dia.
“você poderia me explicar o motivo de eu estar em sua casa aquele dia?”
“Quando estava chegando em casa eu ouvi algo caindo, tentei te chamar, porem ninguém respondia.” Suspira. “Daí eu entrei já que a porta estava aberta. Daí vi você e fiquei em pânico não sabia o que fazer então te levei para meu apê. E quando me atacou foi muito assustador, e nem consegui olha na sua cara, mas obrigada, creio que você não seja uma pessoa má.
“Qual é seu nome?”
“Amora...”
“Legal, toma esse bicho que eu tenho que dormir.” Ela aperta seu cachorro buscando conforto. Ela olha para mim com uma de vergonha, ate consigo ver ela ficando corada.
Fecho a porta. Ela é muito diferente do que imaginava, é mais bonita e estranhamente frágil.
“É hora de executar o plano.”
Tinha que encontra alguma forma de entrar na desenvolvedora para roubar informações. Entrar não iria ser difícil, sempre tinha excursões. O problema era achar onde guardam tais informações. Minha intenção é pegar a lista com todos os nomes dos envolvidos no desenvolvimento do jogo. Na internet tinha uma pequena lista com alguns programadores e gamers designers mas isso não é o suficiente.
A próxima visita seria em dez dias. Estudei o tipo de armazenagem de dados, geralmente eles usam um servidor local. A melhor forma de entra nesse servidor é por um computador central.
Para poder realizar a visita tem que se registrar no site seu endereço e CPF e outros dados pessoais, não sou imbecil de dar informações assim de bandeja.
Faço a mínima ideia de como vou encontra um CPF, a pessoa mais próxima é aquela vizinha, para conseguir pega-lo tenho que aproximar dela, ela é gentil não terei dificuldade em fazer isso, porem pegar o documento será mais complicado.
PLANO
1- Encontrar um CPF
2-Treinar corrida
3-Estudar a arquitetura do prédio
O problema do CPF está quase que solucionado. O trino de corrida é para fazer esse corpo sedentário ganhar alguma agilidade, se ocorrer algum imprevisto vou estar preparado. Estudar a arquitetura é essencial para identificar os pontos chave e planejar minha rota.
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