Angústia. Tristeza. Saudade. Exausto de me sentir assim, exausto de passar por esse tipo de coisa, exausto em saber que ainda tenho muito disso pra ver, exausto dessa repetição e aceitação, exausto do mesmo ciclo desde o começo da adolescência. Olho pra trás na maioria das coisas e começo a ignorar a parte ruim das coisas e me focar nas boas. Talvez eu esteja melhorando nesse quesito, mas ainda não arruma o presente momento de sofrimento. Meio exagerado? Sim, mas são sentimentos e não dá pra entendê-los.
Me vejo nesse looping de melancolia eterna que, assim como na música dos Beatles, me soa como uma montanha russa. Saudade do que não pode voltar, tristeza com o que não posso alcançar, aflito por não ter como dar continuidade. É esse tipo de coisa que me faz crer que não tem salvação. Não diria exatamente isso, mas que me faz perguntar pra mim mesmo se um dia esse ciclo chegará ao fim.
Mal consigo juntar as palavras nesse ponto. Queria falar contigo, apesar de saber que não devo, de forma alguma. Na última vez que conversamos tudo estava estranho e aquela sensação de término e distância estava no ar, mas acho que você estava se sentindo como eu. Não sei se o faz agora, mas caso, por algum acaso da vida chegue a ler esse texto, saiba que o motivo de tudo fui eu. Tinha a ciência de que você merecia muito mais do que aquilo. Muito mais do que um arrogante filho da puta que não consegue admitir que sente muito e que está errado. Espero que esteja bem. Você merece tudo do mundo e mais um pouco. Te amo, mas já passa.
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