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O Labirinto

Segredos

Segredos

Aug 24, 2020

The following content is intended for mature audiences.

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 Todos se surpreendem com a afirmação de Ciano.

— Como você sabe disso? — Pergunta Índigo.

— Eu não sei. É uma espécie de clarividência. — Afirma Ciano.

Essa afirmação deixa o grupo muito confuso, pois magias de clarividência, costumam ser ativadas durante o sono do usuário, e pareceu que a magia havia sido ativada , depois de Ciano recobrar a consciência. Mas eles dão um voto de confiança para Ciano.

Ciano guia eles, para um lugar que fica perto de uma sequoia-gigante. Nesse local, possui uma marca circular no chão. Na parte interna do círculo, tem quatro círculos menores, enquanto na lateral dela, está escrito: “Para então passar, precisa, o segredo delas, desvendar.”.

— Essa é a passagem para o próximo andar. — Diz Ciano.

— Parece que você não estava mentindo. Muito bem defunto. — Diz Laranja, enquanto dá um tapa nas costas dele.

— Agora o que falta é desvendar a porta. — Diz Índigo.

— Essa parece fácil. Só pegar quatro plantas com os segredos mais obscuros, ou os maiores segredos. — Diz Verde.

— Você tem alguma ideia do que seriam essas quatro plantas? — Pergunta Amarelo.

Verde pega o livro de botânica da sua sua mochila e procura pelas plantas que seriam as escolhas mais espertas.

— Eu acho que as melhores escolhas são. Morango de fogo, olho de basilisco, quebra crânio e durian. — Diz Verde.

O grupo se separa, em busca das seleções de Verde. Depois de terem pego todos os frutos, eles, novamente, se reúnem no círculo e preparam para abrir a porta.

Verde amassa o morango de fogo, e o olho de basilisco, colocando seus sucos em dois dos círculos. Amarelo esquenta a casca do quebra crânio, para amaciar a sua casca, então ele coloca sua noz no terceiro círculo. No quarto Círculo, eles colocam o creme, que se encontra dentro do durian. Quando eles colocam o creme de durian, o círculo se abre e todos caem dentro dele, sendo levados, cada um, para uma câmara diferente.

Vermelho está em um cômodo com paredes de pedra e somente uma janela, atrás dele. Na frente dele, um homem, de pé, está apoiado em uma mesa de escritório.

— Porque você é desse jeito? Você não se cansa de ser incompetente? — Diz o homem, antes de sentar em sua cadeira.

— Eu não sei o que você quer dizer com isso. — Diz Vermelho.

— Você sabe... Eles não te respeitam. Eles não gostam de você. Porque eles gostariam de você? Nem mesmo você gosta de você.

— Isso não é verdade. — Sussurra Vermelho, de cabeça baixa.

— O que você disse?

— Isso não é verdade. — Ele grita.

— Você já conheceu alguém que gostasse de você? Você foi abandona. Não. Você foi descartado durante toda a sua vida. Como o lixo que você sempre foi. Falar isso é mentira em voz alta. Não vai mudar nada. Não importa o que você faça, você sempre estará sozinho.

Depois de pronunciar tais palavras, ele levanta de sua cadeira e vai para trás de Vermelho. Ele cruza os braços atrás de seu corpo e encara a lua, que ilumina a sala.

Vermelho abaixa sua cabeça e diz para si:

— Eu sei




Laranja, se encontra em uma casa, isolada, num campo aberto. Dentro dela, uma criança, de seis anos, brincando com seus irmãos. Os irmãos vão passando a bola uns para os outros, e quando a bola passa para a garota mais nova, ela, por acidente, a arremessa em um jarro, que cai no chão e quebra.

— Laraaaaanja. — A mãe dela grita.

Os irmãos dela se desesperam e saem correndo, enquanto ela se afasta e encosta no canto da parede.

— Já não basta roubar da minha cozinha. Agora você também quebra meus jarros?

— Não sou eu que rouba da cozinha…

— Você agora é mentirosa? Quem mais poderia ser, além de você?

— Foi o…

— Damasco? Meu anjo? Ele nunca faria algo desse tipo. Acho que você precisa de uma lição. — Diz a mãe, enquanto tira o sapata.

— Mãe, porfavor. Mãe. Mãe! — Diz Laranja, tentando cobrir o rosto com as mãos.

A mãe espanca a garota com o sapato. ela bate na garota, tantas vezes e tão forte, que deixa várias marcas roxas em seus corpo, além disso, Laranja chega a tossir sangue várias vezes e ela só para de ser espancada, quando ela perde a consciência.

Passado algum tempo depois de perder a consciência, um de seus irmão mais velhos a carrega para seu quarto e a coloca na cama.

— Me desculpa Laranja. Eu prometo que um dia eu vou nos tirar daqui.

Com o pedido de desculpas, o tempo passa. A garota, agora, possui uma aparência de oito anos.

Laranja saiu de casa, para fazer as compras e está a voltar para casa. nesse momento, ela encontra a sua casas em chamas e ouve os gritos desesperados de seus familiares, que estão buscando uma forma de sair da casa. Ela corre desesperada, para a janela, pela qual ela enxerga seus pais batendo na porta e seus corpos queimando. Um de seus irmãos está desmaiado no chão e toda a casa está quase ruindo com o fogo.

— Laranja? Laranja, querida, ajude a abrir a porta. — Diz a mãe dela.

Laranja corre desesperada, para a porta, mas ela encontra a fechadura destruída. Quando ela dá as costas para procurar ajuda, a casa desmorona e Laranja volta, desesperada, para ajudar seus pais.

Ao olhar para os escombros, ela encontra os corpos de seus parentes, esmagados. A única pessoa que ainda está reconhecível, é sua mãe, que está com a pele carbonizada.

Laranja chora, aos prantos, por sua família, e, aos poucos, ela vai se afastando, da casa em chamas. Conforme ela vai se afastando, ela vai se lembrando das palavras de seu irmão mais velho. Com as lembranças de seu irmão mais velho, a garota começa a rir de forma sádica e, conforme ela se afasta da casa, a risada fica, cada vez mais, alta.

Quando ela está muito distante da casa, ela avista, ao longe, um grupo de pessoas, que dizem:

— Um sobrevivente, temos que ir lá.

Quando eles chegam perto da criança, eles vêm as lágrimas escorrendo por seus olhos e sua risada sádica, o que deixa eles meio horrorizados.

Um dos homens, imobiliza a criança e põe o rosto dela no chão. Mesmo imobilizada e com o rosto no chão, a criança não para com a sua risada.

— Devemos prendê-la? — Pergunta o que a está imobilizando.

— O líder de esquadrão não está aqui. Acho que esse é o certo a fazer. A final de contas, ela está sozinha…

Laranja, que assistiu toda a cena a distância, observa, fixamente, a cena e diz:

— Sempre.




Amarelo se encontra em uma casa, cozinhando, quando uma mulher entra, pela porta da casa.

— Como foi o dia no esquadrão de caça? — Pergunta Amarelo.

— Foi pacífico. É bom quando temos dias como esse. — Diz a garota, que se aproxima e beija Amarelo.

Depois de beijá-lo, ela pega um violino, que está no canto da sala e toca uma música, enquanto Amarelo termina de cozinhar. Com a comida terminada, eles se sentam para uma refeição, e ao seu término, Amarelo estende a mão para a garota.

— Faz tempo que eu não te convido para uma dança.

— Não tivemos muita oportunidade, com todos os acontecimentos recentes.

Os dois começam a sua dança e só param com o cair da noite.

No dia seguinte, a garota entra em casa, enquanto Amarelo acende o forno. A garota vai aos braços de Amarelo, que a abraça e encosta seu rosto no dela.

— Como foi o seu trabalho hoje? — Pergunta Amarelo.

— Vai ser muito difícil.

Amarelo olha para a bolsa dela e enxerga, levemente exposto, uma ordem com seu nome. Mas antes que ele tenha tempo de reagir, ele recebe um soco em seu estômago, que o derruba no chão.

A garota avança na direção dele e Amarelo só bloqueia os seus socos. Quando ele é colocado contra a parede, por reflexo, ela acaba por atacá-la, afastando a, um pouco.

Os dois, novamente, engajam em combate e Amarelo fica na defensiva, tentando evitar machucar a sua amada. Depois de muito evitar os socos dela, Amarelo leva um soco na cara, que faz ele bater a cabeça na quina de um armário. Essa pancada faz ele perder a consciência, por poucos segundos, e a garota aproveita a chance para amarrá-lo.

— Desculpe-me. — Diz Amarelo.

Amarelo vê, pelo canto de seu olho, a melancolia da garota, enquanto ela está a amarrá-lo.

— Não tem pelo que você se desculpar. Eu gostaria que as coisas não tivessem que ser desse jeito. — Diz ela.

— Ainda assim… espero te ver novamente. Novamente.




Verde se encontra em uma casa, bonita e cheia de móveis caros. Verde anda pela casa, até encontrar uma garota, em seu quarto, que está a escovar o cabelo.

— Verde, se sentiu sozinho em seu quarto? — Diz a garota.

Ela passa por dentro de Verde. Quando ele olha para trás, ele encontra a garota segurando uma criança de quatro anos em seu colo.

— Não se preocupe irmãozinho. Sempre que você estiver se sentindo sozinho, você pode falar comigo.

O garoto se agarra a sua irmã e se conforta, em seu braços. Enquanto os dois estão juntos, o pai deles se aproxima.

— Como você você pode chamar a sua irmã, de irmão? — `Pergunta o pai

— Não cabe a você dizer o que ele é ou não. Eu o amo, independente do que ele é. Diferente de vocês.

O pai se chateia com a atitude de sua filha, mas não pode fazer qualquer coisa contra ela, pois ele sabe que ela é muito mais influente do que ele.

— Sua soberba não vai durar para sempre, Carmim. Um dia você vai se arrepender, de desafiar a mim e a sua mãe, dessa maneira.

A cena muda, com o tempo que passa num estalar de dedos. O garoto que antes parecia ter quatro anos, agora possui sete. Carmim entra em seu quarto para falar com ele.

— Verde, eu vou ter que sair de casa por algum tempo. Quando eu voltar, nós finalmente poderemos sair permanentemente dessa casa.

Naquele dia, Carmim saiu de casa e ficou fora por sete dias. Durante o tempo que a irmã dele esteve fora, a sua mãe se machucou. Verde, a criança que presenciou a cena, viu o sangue escorrer pela mão de sua mãe. Apesar da amargura que a sua mãe possuía, para com ele, ele aproximou as mãos do ferimento de sua mãe e a ferida diminuiu, ao ponto de desaparecer.

Verde olha para sua mãe, de forma esperançosa, querendo ser reconhecido por ajudá-la. Mas tudo que ele vê no rosto de sua mãe, é o desgosto, que penetra a sua confiança.

Verde observa sua mãe voltar para o quarto e escuta a discussão entre seus pais.

— Sabia que deveria haver algo de errado com ela. Ela deve ter sido uma má influência para Carmim.

— Não podemos entregar ela. Nossa família vai perder status se descobrirem.

— É só abandona-la. Ela não vai sobreviver. Ela é só uma garota.

Verde abra a porta de sua antiga casa e quando ele se afasta, ele olha para ela uma última vez e diz:

— Eu nunca fui.




Azul se encontra na forja, batendo em uma barra de ferro quente, quando um homem adentra a forja.

— Você retorna para a minha forja, depois de ter a abandonado. — Diz ele.

— Eu não a abandonei.

— Você se lembra da promessa que você me fez? Eu te tirei das ruas, pois vi em você um talento que nunca havia encontrado em minha carreira. Você prometeu manter a minha forja viva e ela foi abandonada.

Azul larga o martelo e a pinça. Com lágrimas em seus olhos ele levanta e segura os ombros do homem.

— Eu não abandonei a forja. Eu estou fazendo o que posso e vou manter a tradição viva enquanto eu viver. Eu estou fazendo o que posso.




Anil encontra-se nas profundezas, dormindo no colo de Lilás, seu irmão. Em seus sonhos ela vê a imagem de seus pais mortos e junto a ela, a imagem de seus futuros companheiros. Mesmo que ela não os reconheça, eles passam para ela um sentimento familiar que ela nunca sentiu.

Quando ela acorda, seu irmão a comprimenta. O dia inteiro ela age de forma estranha e roteirizada, mas seu irmão decide não questioná-la sobre isso, até que algo acontece. seus pais são mortos diante dos olhos de seus filhos.

Quando isso acontece, Lilás olha para a sua irmã, Que, sem o menor remorso, senta em um canto.

Seu irmão senta-se ao seu lado e pergunta:

— Como pode deixá-los morrer. você sabia que isso iria acontecer e não fez nada.

— Eles nunca foram a minha família. Se quiser ficar comigo, eu prometo que não irei te abandonar. — Diz Anil.

— Eu não posso. Eu os amava! Mesmo que eles fossem meio desajeitados.

Anil abaixa seu rosto e se despede de seu irmão.

— Passar bem, então.




Violeta se move, floresta a dentro. Dentro dela, ela muda a sua forma, se transformado em um animal diferente a cada dia. Ela adentra grupos de antílopes, lobos, leões da montanha e diversos outros animais. Um dia ela encontra um grupo de humanos e, ao se transformar, o grupo de humanos olha para ela de forma estranha.

Ela sorri para eles, de forma inocente, e é levada para um local distante.




Ciano abre uma das gavetas de seu quarto. Dentro dela, ele encontra um desenho feito por sua mãe. Nele está representado Ciano, junto do labirinto. Enquanto ele olha para o desenho, seu pai entra no quarto para falar com ele.

— Faz tempo que você não volta para casa.

O olhar de Ciano transborda com o ódio e ele larga o desenho que está em sua mão.

— Eu sei o que você mentiu para mim! Como você pode esconder isso! você não tinha o direito, você é um imbecil, hipócrita e sairá impune . — Diz Ciano, enquanto aponta o dedo para o rosto de seu pai.

— Você realmente acha que é direito seu, decidir que a verdade é somente aquilo que mais lhe convém? Você realmente é alguém interessante.

Ciano olha para ele confuso. Ele está de frente para a imagem de seu pai, mas...

— Você não é ele.




Índigo está dentro das profundezas, deitada em uma cela, quando Coral bate nas barras.

— Me desculpe senhorita. A única coisa que eu consegui encontrar foi o corpo morto de seus pais.

— Você disse… — Diz ela, enquanto se esforça para sentar.

Coral vira as costas, escondendo seu sorriso

— Você prometeu. Eu te dei minha perna e você prometeu me ajudar… Cadê meus pais? — Ela grita, enquanto chora.

— Você já deveria saber que eles estavam mortos, no momento que você chegou aqui. — Diz ele com um sorriso sádico.

Índigo enxuga as lágrimas, derramadas pela morte de seus pais, e perfura, com seu olhar, o homem que roubou a sua perna.

— Um dia eu irei retribuir o favor.

Depois da cena, que cada um deles assistiu, eles se encontram no quarto andar, todos, menos Violeta, com a respiração ofegante e uma dor no peito.

— O que foi que você viram? — Pergunta Índigo.

— Não quero falar sobre isso. — Diz o coro, quase unânime.

samluci
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Vou começar a postar os capítulos em um ritmo mais bonitinho. Um capítulo a cada duas semanas para ser tranquilo de ler e me dar tempo para escrever.

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