Please note that Tapas no longer supports Internet Explorer.
We recommend upgrading to the latest Microsoft Edge, Google Chrome, or Firefox.
Home
Comics
Novels
Community
Mature
More
Help Discord Forums Newsfeed Contact Merch Shop
Publish
Home
Comics
Novels
Community
Mature
More
Help Discord Forums Newsfeed Contact Merch Shop
__anonymous__
__anonymous__
0
  • Publish
  • Ink shop
  • Redeem code
  • Settings
  • Log out

O Labirinto

Paixão do lago

Paixão do lago

Sep 21, 2020

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Blood/Gore
  • •  Physical violence
Cancel Continue

Violeta, ao se separar do grupo, passa pelos arbusto, mantendo sua visão fixada no grande e belo lago, resplandecente. Com seus brilhantes olhos, resplandecendo na superfície do lago, ela segue em frente. Com seu corpo completamente submerso, ela anda pelo fundo do lago, vendo a sua volta os peixes e algas que habitam o lago.

Enquanto ela admira a paisagem que o lago forma, Violeta, cada vez mais, se aproxima do que verdadeiramente chamou a sua atenção, nesse lago. No centro do lago, um garoto de vinte e dois anos, com longo cabelo preto, está agachado no fundo do lago.

Violeta agacha na frente do garoto e estende a mão para ele. O garoto olha para Violeta, maravilhado e confuso. Ele estende a mão, que lentamente encosta na dela.

— Você? — Pergunta Violeta, quando as mãos deles se tocam.

— Meu nome é Rubro.

— O que você?

— O que eu sou?

Violeta acena com sua cabeça, concordando com Rubro.

— Eu sou um mago.

— Humano mago? Diferente. — Diz Violeta, enquanto encara o garoto.

— Eu também não sei. Estava tudo ocorrendo tão bem. Eu entrei para o exército e estava vivendo uma vida normal. Quando um dia, na patrulha deste andar, o lago me puxou para dentro e eu estive preso, pelos últimos cinco anos. Por Favor, me diz que você não é só algum dos poucos sonhos bons que me restam.

Enquanto ele fala, dá para ver em sua face, a tristeza de quem está a lacrimejar, mas não se consegue perceber as suas lágrimas, enquanto elas se misturam com a água do lago.

Violeta olha para ele, com a cara torta.

— Eu tiro você daqui!

— Você o que? — Pergunta Rubro.

Violeta se agacha a dá as costas para que ele suba. Ainda relutante, ele sobe nas costas de Violeta e ela o carrega para fora do lago.

Conforme Violeta se aproxima da borda do lago, a água começa a apresentar mais resistência e os passos de Violeta ficam cada vez mais pesados. Quando, finalmente ela começa a sair do lago, a água começa a puxar Violeta, mas ela, lentamente, continua a avançar, até o ponto que ela o tira do lago, por completo.

Violeta para, a beira do lago, enquanto recupera o fôlego.

Rubro, com suas pernas trêmulas, desce das costas de Violeta, com os olhos a lacrimejar.

— Faz tanto tempo que eu não vejo o lado de fora. — Diz ele, enquanto cai aos prantos.

Rubro enxuga as suas lágrimas e abraça Violeta, como agradecimento.

— Muito obrigado, eu não tenho como agradecer. Eu quero ver como está minha família. — Diz ele, enquanto, lentamente, solta Violeta.

Rubro vira seu corpo, em direção a saída do andar e, com um alívio em seu peito, ele corre para a liberdade. Quando ele se afasta do lago, a água começa a se mover de forma estranha. Um jato de água toma a forma de uma mão e segura Rubro, arrastando ele de volta para o lago.

Quando Rubro começa a ser arrastado, Violeta segura em seus braços, para impedir a água de puxá-lo, mas mesmo com o esforço de Violeta, ele aos poucos é levado para dentro do lago.

— Não! — Diz Violeta.

— Não tem problema, garota. Eu já estou feliz por ter visto o lado de fora uma última vez. Mas você poderia realizar um pequeno desejo? — Diz ele com um sorriso que esconde seu desespero.

Violeta acena com a sua cabeça e Rubro inspira profundamente, para proferir a frase.

— Me mata. — Sussurra Rubro.

Violeta solta um dos braços de Rubro e coloca a mão no queixo do garoto. Com um olhar sofrido ela puxa a cabeça dele que, com a força do cabo de guerra, se separa do corpo.

O corpo de Rubro é levado para dentro do lago, enquanto a cabeça dele permanece nas mãos de Violeta.

O sangue Rubro escorre pelas mãos de Violeta, enquanto a melancolia permanece em sua face. Ela olha para as suas mãos sujas de sangue, que remetem a uma falha que ela acaba de cometer.

— Eu falhei? — Diz ela, enquanto esfrega seus olhos lacrimejando.

Enquanto Violeta chora, se observa o brilho da armadura de Púrpura, que se aproxima da garota.

— Não sabia que até mesmo as crianças são sanguinárias. — Diz a Mulher.

Violeta se recompõe, a medida do possível, e se vira para a moça, e estende a sua mão.

Ao ver a mão de Violeta estendida, Púrpura estapeia a mão dela que a recolhe.

— Quem Você? — Pergunta Violeta.

— Para que uma assassina, como você, precisa saber? De qualquer forma, eu duvido que vamos nos ver novamente. — Diz Ela, enquanto tira a sua espada da bainha e aponta para o pescoço de Violeta.

— Mas, hum… conversa, conforto. — Diz Violeta, que começa a ficar agoniada com a situação.

— Por que eu ia querer conversar com você?

Púrpura encosta a espada no pescoço de Violeta, que começa a entrar em desespero. Ela começa a ficar nervosa, perdida e confusa. O comportamento de Púrpura não condiz com nada que ela já experienciou. Nesse momento, Violeta chega a uma conclusão.

— Você não humana.

Púrpura olha confusa para Violeta, mas, depois de falar isso, a face de Violeta mudou. Ela não parece agoniada, aflita ou com medo. A expressão em seu rosto parece selvagem.

A pele de violeta começa a se transformar em escamas roxas. Seus dentes crescem e ficam pontudos como lanças. Seus olhos começa a sumir e os braços e pernas se assimilam ao corpo.

Púrpura fica paralisada assistindo a transformação da garota, em uma criatura gigante coberta de escamas roxas e dentes do tamanho de espadas.

Quando a transformação de Violeta termina, sua boca se volta para Púrpura, que tenta correr por sua vida, mas é pega pelos dentes de Violeta, que a despesa e devora os pedaços que restaram em sua boca.

Ao presenciarem a cena de uma de suas companheiras sendo despedaçada, alguns soldados se acovardam e entram em desespero, enquanto outros se agrupam, na tentativa de enfrentar Violeta.

Ao perceber a movimentação dos soldados, Violeta mergulha no lago. Dentro dele ela começa a cavar, formando um túnel dentro do lago.

Enquanto o caos se instala na região próxima a passagem do quarto andar, Ciano, com Índigo em seus braços, corre na direção onde o grupo se separou.

Eles acabam por se encontrar com Amarelo, que está acompanhando Verde e Vermelho.

— A gente já achou a pista. Vocês sabem para que lado Laranja, Azul e Anil estão procurar?

Amarelo e Vermelho se entreolham, e viram na direção de Verde?

— Você viu? — Perguntam os dois.

Verde se levanta e aponta para uma região próxima ao lago.

— Acho que eles foram procurar perto daquelas árvores. — Diz ele.

Quando eles olham na direção do lago, eles enxergam Laranja, correndo na direção deles, e atrás dela, Azul e Anil.

— Vocês Viram o caos que está aquele lugar? — Diz Laranja, quando ela se aproxima do grupo.

— Eu só ouvi uma árvore caindo. — Diz Ciano.

— Um verme gigante apareceu, perto do lago e atacou uma soldada. No momento que eu vi, eu sai correndo sem pensar duas vezes. — Diz Laranja.

Enquanto eles conversam, o chão perto deles começa a ceder, revelando uma pequena poça de água. Laranja se assusta com o chão cedendo, se escondendo atrás de Amarelo.

— Ele é mais gostoso! — Grita Laranja.

De dentro da poça, sai Violeta, que acena para Índigo.

— Ah, é só Violeta. — Diz Laranja, que sai de trás de Amarelo.

— Onde você esteve, durante todo esse tempo? — Pergunta Índigo.

— Eu estava no lago. — Diz ela, com um sorriso no rosto.

— Será que foi a magia de Violeta, que causou o tumulto perto do lago? — Pergunta Verde.

Enquanto Verde fala, Violeta sai da poça. Quando ela se levanta, Índigo acaricia a sua cabeça.

— Essa é minha Violeta. A criança mais talentosa que eu já vi. — Diz Índigo.

Violeta sorri para Índigo e a abraça, quase derrubando Ciano no processo.

— Vocês acharam a pista? — Pergunta Azul.

— Vamos fazer uma viagem para a capital de Diamante. — Diz Índigo.

— Assim, como a gente vai sair se eles sabem que estamos aqui dentro? — Diz Verde.

Eles se entreolham durante alguns instantes, até que Índigo fala:

— Não faço ideia.

Enquanto as pessoas tentam pensar em uma forma segura de sair, Laranja se aproxima por trás de Ciano e dá um tapa em sua cabeça.

— É sua hora de brilhar mapa.

— Eu já falei que eu não sei como faz aquilo.

— Não podia ser mais inútil.

— Cala a boca vocês dois. — Diz Índigo.

— Onde estávamos procurando, tinha um local que é muito parecido com a saída. Talvez seja uma porta dos fundos. — Diz Azul, enquanto ele olha para aquele pequeno conjunto de árvores perto do lago.

— Não custa tentar. — Diz Índigo.

O grupo anda silenciosamente até o local, enquanto os soldados se concentram no lago. Violeta permanece no final da fila, andando meio cabisbaixa.

Quando eles chegam no local, dito port Azul, eles encontram um círculo de pedra que, em seu design, possui os mesmos símbolos que são encontrados na saída do labirinto.

— Nem tinha visto isso aqui. — Diz Laranja.

— Acho que isso realmente pode dar certo... Quem quer testar? — Diz Ciano.

Sem nem mesmo responder Ciano, Laranja sobe em cima do círculo, que não faz nada. Ela tenta bater o pé na construção de pedra, mas ela continua sem responder.

— Isso aqui tá quebrado. — Diz Laranja.

— Valeu a pena a…

— Não! — Diz Violeta.

Índigo olha para o rosto de Violeta, que ainda parece cabisbaixo, e pergunta:

— Você acha que ele funciona? — Pergunta Índigo.

Violeta acena com sua cabeça, na intenção de concordar.

— Todos para cima do círculo.

Com o comando de Índigo, todos se põem em cima da construção rochosa. Ciano põe Índigo no chão e ela se aproxima de Violeta, repousando a mão na cabeça da garota.

— Só faça o que você tem que fazer. Não precisa ficar nervosa, se você errar, é só levantar e seguir em frente. Afinal, os erros servem para nos ensinar.

Violeta se abaixa e põe suas mãos no círculo, se concentrando para conseguir descobrir como ele funciona.

— Eu vou me lembrar do seu discurso. — Diz Laranja.

— Não pense que você vai se safar de algo, por causa de um discurso. — Índigo Responde.

O tempo passa e Violeta parece não ter progresso. Enquanto todos a aguardam, Índigo percebe, ao longe, uma soldado em uma armadura cinzenta, com botas de cores díspares.

Com seu coração pulsando, Índigo permanece em silêncio, mesmo vendo a garota se aproximar, diante de seus olhos.

Enquanto Marfim anda entre as árvores, o olhar dela se cruza com o de Índigo e ela avança em direção ao grupo suspeito.

Laranja, vendo a cena, começa a duvidar se eles realmente vão conseguir fugir.

— Violeta?!

Enquanto Marfim corre, uma de suas botas emite um pequeno brilho e ela começa a se mover mais rápido. Índigo fecha os olhos para não ver o que está prestes a acontecer. Marfim salta e estende suas mãos para alcançar Índigo. Quando as suas mãos agarram os ombros da garota, ela começa e se desfazer, como se feita de pó, e junto a ela, todos os outros.

samluci
Pyxis

Creator

Comments (1)

See all
Yugi Kayaba
Yugi Kayaba

Top comment

Cadê você pyxis

0

Add a comment

Recommendation for you

  • Secunda

    Recommendation

    Secunda

    Romance Fantasy 43.2k likes

  • Silence | book 2

    Recommendation

    Silence | book 2

    LGBTQ+ 32.3k likes

  • What Makes a Monster

    Recommendation

    What Makes a Monster

    BL 75.2k likes

  • Mariposas

    Recommendation

    Mariposas

    Slice of life 220 likes

  • The Sum of our Parts

    Recommendation

    The Sum of our Parts

    BL 8.6k likes

  • Siena (Forestfolk, Book 1)

    Recommendation

    Siena (Forestfolk, Book 1)

    Fantasy 8.3k likes

  • feeling lucky

    Feeling lucky

    Random series you may like

O Labirinto
O Labirinto

1.7k views18 subscribers

Índigo, uma garota de dezessete anos, depois de receber uma carta misteriosa, ela decide que irá explorar o labirinto mágico, que promete ter o necessário para completar seus objetivos. Para tal aventura, ela irá contar com seus companheiros, os quais ela acolheu com o passar de sua vida.
Subscribe

14 episodes

Paixão do lago

Paixão do lago

3 views 2 likes 1 comment


Style
More
Like
List
Comment

Prev
Next

Full
Exit
2
1
Prev
Next