Enquanto isso, em um castelo próximo a Payon. Uma figura havia se infiltrado pelo salão de madeira, após perceber que não haveria como avançar para a próxima sala, eliminou um par de guardas degolando-os com sua katar. Subiu as escadas e chegou em um jardim interno, lá, foi cercada por 2 pelotões de arqueiros e então disse. – Só trago uma mensagem para o Senhor Feudal. -
O líder do pelotão bufou: Que mensageiro chega matando, seu assassino desgraçado, sua sorte acaba aqui! Homens, ao meu sinal, preparar, carregar... Um senhor idoso foi até o líder do pelotão e sussurrou algo em seu ouvido. Este então ordenou - homens descansar, voltem para seus postos.
Então sussurrou ao primeiro – cuidado, ele pode lhe pegar de surpresa e te fazer de refém.
O ancião então desceu um lance de escada da varanda e foi até o Jardim. O mercenário ainda permanecia escondido apesar de todos saberem que ele estava lá em algum canto.
O senhor então lentamente abriu seu livro leu algumas palavras e uma chama flutuante se moveu em sua volta e revelou a presença do intruso.
- Quem lhe mandou até aqui meu jovem? Meu senhor não pode receber visitas, sem saber pelo menos de onde elas vem.... Vamos, vamos, não precisa suspeitar de mim, eu sou os olhos e ouvidos do Lorde José Yun sei de tudo.. De tudo mesmo.
- Muito bem então. Direi apenas que sou um mensageiro das sombras.
- Hooo! Entendo, entendo, suas ações comprovam isso, muito bem, vamos por aqui.
- Não tente me colocar em uma armadilha velho.
- Se fosse para ter lhe matado, já teríamos feito isso, não? Vamos meu lorde está a seu aguardo.
Chegaram até uma sala repleta de adornos orientais, realmente luxuosa e bonita, uma estrutura semi transparente separava eles de uma grande e gorda figura do outro lado, esta por sua vez, levantou a mão e disse: Deixe-nos a sós. Várias serventes então saíram do quarto fechando as portas. Apenas o sábio, o mensageiro das sombras e José Yun ficaram, este último separado pela cortina perguntou: - Quais assuntos tem a tratar comigo? Seja breve.
- As velas vermelhas são muito gratas ao vosso apoio, nossos negócios crescem prósperos, e em breve haverá grande recompensa.
– Pule as bajulações o que querem dessa vez?
- Com todo respeito meu lorde - o velho disse, - precisamos ser um pouco mais pacientes com esses jovens, afinal, graças a eles seus negócios tem prosperado e seus inimigos vem sofrendo. Não é sábio desagradar a nossos aliados.
- Hunf, que assim seja, prossiga.
- Estamos atrás de 2 indivíduos, e nossa inteligência descobriu que eles vieram até Payon, um deles, aparentemente, se hospedou nas propriedades de um tal de Lin Juar. Precisamos descobrir seu paradeiro exato e capturá-los. Aqui estão todas as informações, e um pequeno sinal de gratidão.
Dito isso entregou uma caixa ao velho, que por sua vez se levantou e a entregou ao José Yun. Nela havia um esboço dos procurados, seus nomes, brincos de ouro um brigan, um gelo místico, um fragmento sombrio, um anel com um diamante, um topázio e diversas outras jóias.
Este sorriu ao ver o conteúdo e disse: Esse Lin Juar é meu vassalo, será fácil conseguir isso. Kondo Isao, resolva essa questão para mim, leve o mensageiro junto para averiguar as informações.
-Sim meu lorde.
Horas mais tarde uma pequena comitiva se aproximou da vila do nobre, Kondo fez inicialmente uma abordagem diplomática. Mas quando soube que seu alvo não estava mais aí, exigiu que Lin Juar foca-se todos seus empregados e recursos na busca e investigação, o mesmo ficou bastante surpreso e receoso com tal ato, mesmo que fosse um pedido de seu principal financiador, era simplesmente exagerado demais. Então certas figuras mais rudes apareceram na conversa, e por meio de ameaças e extorsão, usando uma de suas filhas como refém, Kondo conseguir dobrar a vontade de Juar, que decidiu colaborar com seu orgulho ferido. Juar poderia facilmente ter destruído essa pequena comitiva, mas ele sabia que isso seria como cuspir na cara do lorde feudal e as consequências seriam terríveis. Portanto ele aceitou, mas quando todos foram embora começou a planejar juntar forças com outros senhores para conspirar contra Yun. Mal sabia ele que este pequeno ato atissaria em breve os conflitos entre os senhores feudais.
Na guilda dos ferreiros, em Geffen, José estava fazendo amizades com seu jeito descontraído. Ele simplesmente falava um monte de putarias e histórias que faziam todos os ferreiros rirem loucamente, esse tipo de distração era muito bom no cansativo e fervente ambiente da forja. Em troca de aulas, José havia pago todo seu dinheiro, e mais, se ofereceu para trabalhar gratuitamente no balcão da loja, além disso, tudo que ele iria forjar ali não seria dele, e seria posto à venda para bancar suas despesas de matérias. A verdade é que era muito difícil os mestres ferreiros compartilharem seus segredos de forja com um novato que não vinha de nenhuma família. As vezes nem mesmo enormes quantias de dinheiro podiam pagar isso, o fato era que José tinha realmente um modo simpático, que cativou logo um dos mestres após convidá-lo para beber. Pouco a pouco José foi aprendendo o manuseio de metais, como refinar os minérios, soldar e Forjar. Teve todo o tempo para isso, pois drago havia lhe avisado que permaneceria na torre de Geffen alguns dias para estudar. De dia José enfiava metais na fornalha batia o martelo e de noite ia para o cabaré de Geffen com os ferreiros, eles o apelidaram de “ O sem barba “.
Apesar da rotina pesada ele estava se divertindo. Apenas uma coisa ele ainda não havia aprendido direito, a arte do refino, pois seu tutor temia deixar José refinar um item alheio e quebrá-lo.
Em algum lugar próximo a Prontera...
- Fica parado ai Pia.
- Booooe, tem certeza? Não acho que isso seja uma boa ideia.
- Olha, tu precisa concentrar e eu preciso treinar sabe?
- Tá, tá, o lance de encontrar a paz interior o equilíbrio do espírito e bla, bla, bla, mas eu preciso mesmo servir de alvo pra você Gabi?
- Para de se mexer peidão, ou vai deixar a maçã cair.
- isso vai dar merda... e eu vou me dar mal.
Ela então atirou a flecha e CRAHS
- Mintira boy! Tu acertou mesmo?
- Não disse? Tudo certo eu sou demais. Vamos de novo!
- Hei, hei! Nada disso!! Nana nina não.
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