Pouco distante dali, havia uma pessoa com um livro na mão, soltando lanças de fogo em uma Flora, atrás dele, um carrinho e um pinto correndo pra lá e pra cá. José olhou espantado e disse:
- Meu deus do céu, JARBAS!?!?
O homem se virou e disse: Sim?
- OMG, você virou sábio?!
- Sim, e vc parece bem mal, que sangue todo é esse?
Então jarbas colocou a mão em seu carrinho e aremeço uma poção na cara de josé que se quebrou em mil pedaços espalhando o líquido e curando Zé.
- What the fuck! Você é alquimista também?
- Sim, Normal.
- COMO!? Como você pode ser alquimista e sábio ao mesmo tempo!?!?
- Sim filho, que que tem? Eu estudei alquimia e os livros arcanos em Juno. Normal vc estudar duas coisas, e ser as duas, nada te impede sabe?
- Vish, pode crer maluco...
...
Após Jarbas curar Drago, continuaram sua jornada até umbala.
Outros confrontos se estenderam, José na front line, tankando tudo e batendo que só o cão, junto com o pinto de jarbas, que alternava entre magias, e arremesso de poções. Rafa às vezes usava esconderijo e ia se aproximando aos poucos, ou atacava de longe, drago fazia questão de ficar bem longe, ele não conseguia lidar com muitos mobs ainda, principalmente, os de elemento fogo, e atacantes a distância.
- Desculpa José, ainda estou meio inútil.
- Relaxa ai, eu cuido disso.
Jarbas, por outro lado, não poupava modéstia:
- Pra que sacer, comigo aqui curando bem mais?
A progressão não era o mais eficiente possível, sempre havia alguma distração, mas isso também ajudava a manter a animação.
- Karalho! A vista aqui de cima é linda que árvore majestosa. - Rafael escalava facilmente qualquer árvore.
- Desce dessa árvore e vem ajudar viado! - Disse Cyber, enquanto cortava a árvore, para que ele caísse em cima de um monstro – Madeiraaaaaaaaaa!!!
-Filho da putaaaaaaaaa!!!
Com Jarbas, a situação estava muito bem controlada, para não dizer facil, horas ele soltava um nevoeiro de poeira, que prejudicava drasticamente o acerto das pedras, e Drago fazia questão de não sair dele, horas Jarbas prendia os guerreiros e chocos com uma teia de aranha e os finalizava com livradas na cara.
Enquanto avançavam para as pontes suspensas conversaram bastante.
Jarbas: Precisamos evitar a aldeia, os nativos estão bastante hostis, e eles não falam a língua comum.
- E falam o que Juan? - Cyber.
- A língua nativa horas, eu sei um pouco, mas e melhor evitar problemas. - Jarbas.
- Juan, você já se perguntou porque estamos aqui? - Drago.
- Sim, tenho uma certa ideia de onde podemos encontrar as respostas também, só não fui ainda porque não tive tempo.
- Onde galado!? - José esbugalhou os olhos.
- Muito simples, vocês já devem ter percebido que vindo pra esse mundo, e conservando as memórias passadas, é como se tivéssemos nascido neste mundo mas como já éramos vivos então... Renascemos, em outras palavras reboramos.
- Sim mas que que tem? - José.
- E quem é responsável para fazer as pessoas renascerem? A valkiria, no salão celestial de Valhalla. Meu palpite é que ela, com certeza, está envolvida nisso.
- E aonde fica isso?
- Porra Rafa! - José.
-Osh, você sabe que eu joguei pouco galado!
-Sei, é por isso que tu pegou essa bosta de classe.
- Rafa, fica em juno, todo mundo sabe... Apesar que na verdade isso ainda é um segredo pouco conhecido, os livros mencionam o livro de Ymir, e os labirintos, mas não dizem onde é. - Drago.
- De fato. - Completou Juan. - Em Juno, o local é sagrado, e geralmente fechado ao público, nem os próprios cidadões sabem sobre, apenas alguns eruditos, ou nobres, com permissões podem pesquisar a biblioteca lá, e eles mesmos não contam os segredos daquele templo. E mesmo aqueles que sabem o processo acabam se perdendo no labirinto, alguns até morreram lá.
Um arrepio percorreu a espinha dos nossos er... “”Herois“”.
- Mas a gente sabe o macete do labirinto, não sabe? - Cyber.
- Er... Eu sei que tem uma sequencia certa, mas lembrar agora... Acho que tinha que ir avançando até a segunda sala em T e depois pegar pra baixo... haaa sei lá, eu sempre dava um jeito, vou conseguir dar um jeito dessa vez também. - Drago.
- Ha sim, o que vc chama de rota, na verdade é o tronco da própria Yggdrasil. E Drago, to estudando uma skill que vc vai gostar. - Juan.
- O que?
- Quebrar a mente, ou destruir os limites ou provocar da alma, basicamente é um provocar para magos, eu libero a furia da mente, você perde sua concentração para se proteger magicamente, mas seu ataque mágico dobra de poder.
- EITA KARALHO, mas aproposito, porque você não pegou lança dupla? E você já tem bomba ácida?
- Não, é muito complicado misturar os ingredientes sem explodir tudo. Ainda não consigo nem estabilizar o fogo grego bem, estou ainda estudando, perdi muito tempo focando nas magias e fazer poções normais. Por isso, e porque eu vou ser punho arcano, então pretendo bater com o livro mesmo.
-Você aprendeu a criar conversores elementais? Vão ser muito úteis.
- Ainda não, ainda estou aperfeiçoando o Dilúvio para depois pegar proteger terreno. E depois quero que me ajudem a ir na fábrica de brinquedos para juntamos os ingrediente para o lendário chapéu mestre cuca.
- Oloko. Upar duas classes de uma vez parece ser bem difícil. - Rafa.
- Sim, é hard mas o resultado final é incalculável.
- Na verdade, já tá muito bom, tá praticamente melhor que nos três, principalmente o bosta do Rafa, e o inútil do Drago. Mas falando nisso, porque você mesmo não compra os item pro chapéu? - Cyber.
- HEI! - Responderam os dois em conjunto,
- Massa vai ser quando eu tiver dois sumon. Por enquanto só meu pinto tá dando conta. Ah, não compro porque gastei todo meu dinheiro na pedra do sábio, para fazer meu Pinto nascer. Quer pegar nele?
Enquanto isso, em uma câmara obscura, algumas lamparinas criavam uma leve penumbra mostrando rostos esculpidos na pedra, e arcos adornados, o ambiente era grave e solene. Uma venda estava sendo colocada em Giovane.
- Este será o teste final, para comprovar seu título de monge e despertar o controle absoluto sobre a dor. Disse uma Monja com ar sério.
Giovane estava em pé em uma matriz com vários adornos no chão, envolta dele cinco monges. Ao longe, alguns noviços Gabi, e um ancião observando.
Cinco pedaços de pau foram erguidos, e violentamente quebrados sobre Giovane em todas as direções.
- Só isso? achei fácil.
Nesse momento os monges pegaram clavas verdadeiras, entre elas uma atordoadora, outra chamada Maça de guerra, um mangual pesado, uma clava de espetos e uma maça longa. Acertaram Giovane enquanto um barulho de ossos quebrados podia ser claramente ouvido, este imediatamente soltou um grito sufocado enquanto caia no chão e sangue espirrada para todos os lados.
Se contorcia em espasmos uma dor atroz podia ser vista mas nem um único som saia de sua boca. Aparentemente o usuário da clava havia acertado um crítico.
Imediatamente energias de cura vinheram de todas as direções.
Um dos monges olhou para o ancião, este lhe fez um sinal para tentar uma segunda vez, então o monge disse:
-Ergue-se, Feche seu corpo, concentre-se no interior nada de fora pode lhe atingir.
Giovane protestou, apesar de seu corpo ter se recuperado aquela dor estava encravada em seus nervos e era bastante assustador.
- Vamos, pare de ser medroso! Nesse estado você não ira aguentar nem uma mosca, fique Zen!
Giovane então juntou as mãos e tentou se concentrar ao máximo enquanto pensava “não velho, não sou pago prá isso” cinco luzes apareceram em sua volta e rapidamente foram absorvidas pela sua alma, entoou um mantra e sua mente começou a afundar e afundar... Cada vez mais distante da realidade. O cinco ataques vieram e seus impactos ecoaram pelo salão, contudo os monges sentiram como se tivessem batendo em uma parede de aço. Para Dorigam a sensação foi pouco mais grave que um mero tapa.
- Ele conseguiu! Alguém exclamou enquanto se levantava.
- Sim ele dominou a dor! Ele conseguiu mesmo ter o controle sobre o corpo.
- Que avanço espetacular.
- Isso mesmo, sou foda de mais! Nada pode me machucar mais! Ahahaha!
Gabi então se levantou e disse:
Ah é? Nunca vou ficar com você, porque você é feio e ninguém te quer!
- Caralho, isso doeu ;-; - Disse Giovane enquanto colocava a mão no coração
Todos riram muito.
Algum tempo depois…
- Bom, parabéns pela sua conquista, chegou minha vez de ir para a cidade celestial conseguir meu falcão. Nos se vê por ai.
- Okey, dokey.
Enquanto isso, na região de Payon, a guerra tinha eclodido, os senhores feudais estavam em guerra entre si, muitos utilizando a desculpa do orgulho de suas famílias sujado, para conquistar territórios e roubar os tesouros dos outros. O conflito era sanguinário. E terrível, algumas famílias não participaram apenas observando a situação, outras foram moralmente convocadas por seus senhores e não podiam recusar, em poucos dias um mar de ódio e rancor fora gerado. Importantes figuras e facções davam seu apoio as várias partes do conflito, seja politicamente, ou financeiramente, isso causou ainda mais atrito entre essas facções já rivais, acusando-se mutuamente de financiar uma guerra e querer aproveitar a força dos vencedores para dar um possível ataque futuro ou até mesmo golpe de estado.
Enquanto isso Giovane que estava em Amatsu pensava
“ Caralho galado, primeira coisa que eu faria se chegasse em Rune midgard seria comer as kafra tudo, mas até agora não fiz, tá na hora de tirar o atraso!”
Ele havia visto um grupo de moças extremamente encantadoras, e fora inventar de dar em cima delas. As moças saíram as pressas. Giovane então pensou correu atrás delas
-Voltem aquiii eu não mordo rarw.
Pouco depois Giovane se viu cercado, nada mais, nada menos que alguns ninjas e um Oroboro.
- Opa, opa, vamo com calma.
Dorigam foi amordaçado sem cerimonias e arrastado até a prisão.
Aparentemente aquelas moças tinham uma origem importante, por eles fazerem questão de maltratar tanto dorigam, por sorte ele havia dominado o corpo fechado então apenas fingia estar sentindo dor. Enquanto falava “ haaaa, piedade, isso dói, por favor pareeeem! que foi que eu fiz desculpa haaa socorro vou morrer!”
Jogaram Dorigam em uma cela úmida e escura com uma bola de ferro nos pés e as mãos algemadas. Gemidos vinham dos outros lados do corredor. Uma Figura estava fortemente acorrentada na cela a frente de Giovane. Os cabelos cacheados cobriam seu rosto. Sentado parecia estar meditando.
Giovane olhou para as a cor das calças e disse:
- Outro monge, digo, mestre por aqui? Você também andou flertando por ai?
A figura abrio um dos olhos e disse:
- Comentário completamente sem noção, total falta de senso e uma voz fresca dessas. Só podia ser Dorigam.
- !!!!! Não me diga que... Nãooo boe mentira não reconheci pela sujeira, Chico!?
- Chico o grande pra você!
NA: Outro preto se juntou a história. Agora cumprimos a cota obrigatória do governo -qqq
NC: o nome das esferas espirituais, respectivamente, de Dorigam são: Jon, Josh, Bob, Mauro e Joy.
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