Talvez eu tenha ouvido.
Histórias sobre feiticeiras dessas bandas.
Nosso mundo fodido e elas mais ainda querendo foder.
Nois fodemo o mundo e elas querendo viver.
Fodendo os outros.
É um preço, não é?
Histórias incompletas, nesse mundo incompletamente fútil
Talvez deus não queira mais falar.
Falamo demais sobre deus.
Mas não é mais sobre ele.
É mais sobre nós.
E é praieira
Vou lembrando a revolução, vou lembrando a revolução
E é praieira
Vou lembrando a revolução, vou lembrando a revolução
Será que nossa revolução irá continuar?
Aqueles piratas que fedem a morte e cheiram à champagne.
Voam fodendo os outros.
Mais uma revolução?
Sou velho, minha única revolução era na adolescência.
Mas no fim descobri que não valia de nada.
E não é deus desabafando.
Mas o mundo era tudo, eu achava.
Valia mais que o mundo.
A morte e o caixão chegaria mais rápido.
Ambos bem confortáveis.
Mal sabia que agora é o que eu mais queria.
Revolução praieira contra estas nuvens.
Contra esta areia em preto e branco.
Pensamento pequeno quanto minha vida nesse grande novo mundo.
Um novo mundo depois de minha revolução.
Da revolução do mundo.
Não que eu ligue pra crítica.
Por mais importante que seja quanto o chão que eu piso.
Só as ruínas nos meus pés.
Que me marcam e me fazem sangrar.
Um preço à se pagar.
E isso eu já li em vários lugar.
E isso é importante.
Por mais que crise de identidades fora da origem fossem mais tentadoras e modernas, não enxerguei o mangue tropicalista.
Fragmentos de memórias enquadradas separadamente entre uma porta e uns pensamentos merda.
A parada é lírica não épica.
E deus vai tentar falar comigo.
Falar com eles.
E a antena serei eu.
Mais uma vez.
Sem mais nada pra falar.
Mas tudo pra se preocupar.
Foi assim que ele se tornou Deus.
Aliás.
Vi um anjo caindo.
Passando entre os aviões carregados de raiva e ignorância pela sua pátria.
Carregados agora pelos piratas, ressignificar.
Oops, uma crítica.
Talvez eu pensava isso na revolução.
Mas agora sou lírico.
Mas antes também, lia aquela porra toda pra impressionar todo mundo, principalmente a Lia.
Na verdade, nunca me importei.
Mas ainda Imagino um dia em que serei.
Menos medíocre.
Mas segurar esse tipo de coisa é complicado.
Construo por fora mas me arruíno por dentro.
E o anjo que caiu, não representa mais a esperança, talvez a revolução.
Nesse opala alado que leva a esperança, teve a causa dessas ruínas me furando.
Tá preso lá no oceano. (onde os peixes tem gosto de plástico, como o jantar da sexta-feira)
Do que no céu.
Tamo preso aqui.
E lá, mais ainda.
Tão preso quanto a minha porta trancada.
Meu mundo não era assim.
Mas também não era muito diferente.
Porque pensava que lá fora era diferente.
Mais do que eu conseguia ver na minha frente.
A nossa revolução levou à isso.
A minha revolução levou à isso.
Eu me enganei, e o preço tá mais caro quanto…
Mas também não ligo.
No fim a morte vai chegar lenta, rápida demais eu fazia uma revolução. não há tempo pra pensar.
Pequenos elementos na linha que tentam se unir com o resto, essa praia.
Possivelmente sair da sua linha, causando mais compressão de ruínamente raiva.
Uma busca incessante por pisar na areia e saber, que atrapalhe o sistema de som geral mas o torna mais medíocre, consciência.
Talvez seja aqueles quadros estranhos que vi nos livros surpreendentes, ou o que essa areia com filtro queira dizer, e…
É praieira
E na praia é que se vê, a areia melhor pra deitar
Vou dançar uma ciranda pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom
Pra ficar pensando melhor
Você pode pisar onde quer
Que você se sente melhor
Na areia onde o mar chegou
A ciranda acabou de começar, e ela é
E é praieira...
(verso 3-
...
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