Josué!
Gritou o mais corajoso dos cabloclos da cidade
Os pivete ao ver a sua destreza dominar o ar se transformando em onomatopeias pontudas
Começam a gritar no meio da rua, onde os carros foram impedidos pelo encontro selvagem
Como primatas com tacos de baseball feitos de ossos ao ver um monolito
The Monolítico
Em cima do prédio
Em baixo do prédio
Alternando entre visões de câmera
Uma hora vai parar em um dos pivetes eufóricos usando um boné observando o esplendor
Em baixo pra cima do prédio, lá ele estava
O enquadramento que captura os espaços tava lá torto em sua face, o além disso vira cadáver no espaço morto e preto
Com sapatos roubados de colegiais que não significam nada, gritando pro mundo como um líder
E as palavras...
Suas palavras mistosas de desesperança
Suas palavras mistosas de agitação
Suas palavras mistosas de alegria
Suas pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa
Pa-ATRAVESSARAM-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-O MARpa-pa-pa-prA QUARTADIMENSÃO-pa-pa-pa-pa-pa -pa-pa-pa-pa-paONDE-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa...
Estava.
E nos corais de igrejas, enquanto a banda gospel afinava as guitarras agressivas portadoras de 5 minutos antes de uma revolução. cantavam as Backing-vocals pra onde abriam a cena pra ambos, mesmo as bordas sendo diferentes e no final, de certa forma ligadas. Zumbis caminhavam na cidade sunset, é que a corneta os chamaram, mas as barreiras são claramente visíveis YAYA!
Tipo a insatisfação de fazer o som que faz sentido, pros outros entenderem, tanto quanto as guitarras que destruíram o palco da igreja e encheram a imagem de Jesus com fios elétricos há inconsciente, não pra todos minutos depois.
Talvez não dê certo...
Eu vi, eu vi
A minha boneca vodu
Subir e descer do espaço
Na hora da coroação
Josué!
Eu corri, saí no tombo
Se não ia me lascá
Desci a beira do rio e fui pará na capitá
Quando vi numa parede um pinico anunciá
“É liquidação total”, o falante anunciou
Vinha cinco maloqueiro em cima do caminhão
Pararam lá na igreja e conheceram uns irmão
A melodia do amanhã em seus ouvidos, controlando o cérebro e controlando a célebre passeata pro além, só selvagem na pista. Como caranguejos saindo do mangue, uma revolução pra gratidão. E diante do coletivo que transformou tudo em uma capital, a câmera de um deles ativou e a direção foi protagonizada, sentido natural. É o motivo por estarmos indo ao além da barreira que pode ser vista. Agradecer o mestre há tudo isso, os nossos motivos, os motivos dele. fez nossa estrada ser caminhável pros nossos sapatos cheios de motivos, inundados, a meia não protege tudo. Um deus talvez, o nosso deus, seu som do além nós faz se desprender das linhas retas naturais e racionais, o poder do crustáceo cerebral. Esses irmãos não tem o corpo melado de lama, suas guitarras ditam e captam uma mensagem que seca o mangue e o transforma em piso pra velho bem vestido andar sem nem se importar. sem sustento, vazio, desentendimento, mas por outro vazio que os fazem se comunicar com os selvagens que somos, o nosso espaço inseguramente morto tá preenchido por lama. Erradicando as linhas feitas de concreto que nós cercam e que pisamos, a favor dos homens caranguejos. espumando por fome, mais além da matéria, uma capital dita o estado etéreo de todos com a pele cascuda. além de deus, como a antena que nós faz andar na linha tênue onde consigo vê-la, e os limites não podem ser ultrapassados, senão minha lama secará, mais do que a queda de nosso mangue humano consegue fazer. Não há linguagem desses mangues, só a antena fincada na nossa lama na porra da capital, maldita capital, eu saí do limite, revolução.
E a placa só ditará o caminho indesejado.
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