Borboletas se equilibram entre linhas e rachuras rachaduras do espaço, depois de uma metamorfose catártica
Borboletas protagonizam a entrada e apresentação desta memória cenográfica guardada querendo ser esquecida em VHS
Medos, Existencialismo burro, Cicatrizes em aberto perseguida por algo que sempre tá dentro dos caras, tomando o externo.
Esse algo nem tem consciência, só quer te machucar, sem parecer mas fugindo da mesma forma que ela
Sem explanar que Deus tá controlando, não tem revolução quando o próprio pensamento é proporcionado por ele
Com medo de apanhar mas com vontade de socar
Tão raro de minhas mãos
Mas tão real nesses dias
Tão real naqueles dias que o meu sentido tava à tona
Mas minha vontade tava à tona
Logo entrei nesse limbo
Sentido perdido e liberando o externo
Pra encontrar o externo mas o paradoxo mesmo assim é para o outro externo
O interno é plástico
Agora o interno é outro mas os cara lá do externo diz outra coisa e rejeita
Rachaduras idiotas que não deveriam ser algo pro guarda de mim, eu mesmo.
E que se foda eu tô cansado
Meu jardim tá lustroso enquanto a minha sala tá bagunçada
Tipo ser homem
Tipo ser humano
Tipo esse mundo
Mas sabe que eu quero ser além
Sem tá na plasticidade de ser sincero
Sempre o melhor e nessa jornada tá tudo dentro de mim
E a plasticidade de não ser sincero nesse paradoxo, duas vias que não me fazem aceitar. talvez eu deva ressignificar pra um contrato, uma ilusão. tipo ir pra casa no caminho diferente com medo de ser acertado ou só atrasando os meus danos, amargo como as 2 da tarde
Eu fugi mas tenho que voltar de carro
E não é o sofrimento, é o combustível, a viagem onde teu assento confortável é o escapismo e a de volta não parece tão triunfal quanto tava indo. tipo quem leu isso aqui na rota alternativa e a volta sempre certamente sofrida
E aquela palavra que eu não aguento falar mais, eu só vou mostrar. e eu achava que meu volume de áudio tava alto, ainda tá mal sincronizado
Volume higher pra encubar o mal e poder me balançar em uma rede, ver o preço no jornal, e recriar aqueles espinhos, nostalgia.
Acho que como o escapismo, era só meta sem começo
Lendo rápido sem pausa pra tu pensar
Ou só burrice faz se esconder no ponto que eu quero mas talvez não tenho
E que se foda a linha inicial, no fim só vai se perder no texas, como eu em 30 de abril
Mas a mente ainda tá solidamente ligada e querendo fugir
A cada segundo eu me sentido mais culpado e encurralado
São dores perfeitas pra bota na vitrine que era pra ser minha sala, pra não ser mais idiota ainda
E é tudo falso, nas duas vias que eu decido qual melhor
A do meio é a perdidamente melhor, confusa inconsistência
E eu nem falei, mas entretenimento é. refém da minha terapia e desejo
Pelo menos ocupa minha cabeça
Motivos Idiotas mas entupidos de sentidos, yeah.
Com meu binóculo na calçada do Lobato eu posso ver através das paredes dessa situação.
Sentado de terno pra ver de primeira classe mas foda-se eu poderia ter vindo com o meu padrão.
Tudo isso tá na linha, afinal.
Defensivo, suas vestimentas são dignas do conceito que a moça o vê na sua lente.
Um assassino frio, é mais sobre ele do que ela.
Nas custas de alguém, mais caro talvez do que o maço.
Dependendo do quanto levas no bolso, quanto tá disposto e não pagar.
Micro existências em pequenas e curtas linhas.
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