Dia Dezoito (interlúdio)
Talvez nesse dia as cruzes deveriam estar encostadas nas paredes e eu encostado na cabeceira tentando não catalogar o chão e o chão separador com a porta que me chama
Conquistando coisas minúsculas e me achando um rei
Conquistando fora das ruínas, por mais que ainda estejam presas na minha bota
Botando coisa maior em palavras daquele poema de 4 e 20 sentidos superficiais
Por que me avisou antes?
Antes é purgatório, que se move entre todas as vias
Sim, eu sei
Sei mesmo, eu tenho que mostrar sempre
Uma visão ampla que tinham e minha lente com essa pele que eu usava pra ver minha pele
Talvez seja por isso que eu tenho esse instinto de capturar e me sinto colorido pela cor do céu daquela cidade e a quentura dessa
Os mesmos motivos com outra pele
Pra não me sentir decadente
Por mais que eu esteja doente
The Poor people Are burning In the Sun
Yeah, que se foda a linha inicial
Figuras visualizadas em outras linhas nesta mesma
Um ponto decadente que na floresta persegue a pobre moça
Vítima de seu próprio mundo, seu assassino é ela mesma
Sendo repetitivo na criação, a doença de tentar me desfazer do mundo concreto
As minhas ruínas estão mais expostas
Você está preso nas próprias cordas que jurou quebrar
Quebrou e recriou
As palavras que se transformariam em tijolos foram quebradas
Agora sem máscara ou face
Você pelada
Sem mais cicatrizes
Vazia pra poder virar
E não esquecer mais o que já falou
Sem parecer mas já és maleável
Sem ponto de chegada ou ida
Esse é o mais puro sentimento subversivo
Eu não saí do meu ponto de vista
Eu o comprei há valor de cruzeiros
Um bom investimento
Ressignificar si mesma
Interrompa o ato
E dê um dois passos pra trás
Eu me odeio demais
Por ser assim
Eu quero, eu quero
Mas você me dá raiva
Quero te matar
Ao mesmo tempo que quero te sentir
Seja mais uma parte deste grande esquema
As contradições tão nessas relações, que torna elas separadas em horas onde não mais palavras nessa mente imaginativamente decadente
Nadar na piscina rasa pra ir à de adultos
Ilusão tá escrito nesse papel preso por fita isolante na frente de minha lente
A insegurança seminua tentar fazer isso ser outra coisa, isso não é um cachimbo.
Se esconda na água, é a mais simples de todas
De minha parte tentar nadar em mares altos, por mais que eu consiga, o papel absorve
Você me deixa louco
Sem você me sinto insuficiente
Um suicídio talvez
Tenho que ser você ou algo além
Aquele detalhe te persegue
E eu não querendo mais você
Ao mesmo tempo sim
Este é o ponto mais pobre
Irei te matar
Desmoronando da linha e me fazendo o contrário do pensamento geral
Promessas incertas e as Previsões
Ainda fiz jus
E...
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