antes do ritual acontecer caiu um passaro, imitando as covas daquela época, o formato das folhas mortas ficou popular na areia
essa porra dessa igreja não tem estrada, não tem rumo, mais uma vez a linha foi apagada, nem anotar no mapa faz ela aparecer.
mesmo tarde para um caralho, a luz decadente da minha lanterna no frio seco do texas procurando de novo essa esperança, iluminando o mapa. tô pronto pra morrer, só tem zumbi nesse mundo, e que se foda o conceito eu tô morrendo, se mirarem em mim…, posso usar de manobra a paranoia.
usando armas velhas que me dão nojo.
eu estou as renovando e as matando.
bem na hora que eu falei pra matar o conceito. que meu senhor jesus me ajude a matar mais gente, matar mais pra nascer mais, o renascimento, bem além da lama daqueles manguezais distantes porém bem pertos. matar ideias fixas, a espiral me faz alimentar esse filho da puta mesmo admitindo querer decapitá-lo. esses zumbis talvez não sejam o suficiente, a terra gélida não os limpou. aqueles pássaros amigos do plugs talvez sejam o que os guiará pra desabamentos corporais, objetivos perdidos em meio a inconsciência dos 7 palmos, a cada dia mais decadente, o preço do maço em terceiro talvez o faça ser mais consistente, chacinas desesperadas por vida.
esse interno não o torna idiota.
lembre-se disso na capela.
não confunda as coisas pra fazer algo bem mais inseguro.
Certezas no meio de incertezas, isso não deveria ser a mesma?
Deus e o diabo na terra do sol.
Este é o recorte mais pobre de seu castelo inseguro.
as ruínas são mais verdadeiras, mais aceitas.
ruínas que criam castelos.
Talvez ele não tenha falado aquilo à sério.
Sou o tipo de otário que faz o que fala.
essa porra que te mata é tua arma.
qual preço que você vai pagar?
mais do que já pagou, impossível.
por mais que tu não aceite essas falas, odeia afirmações.
acenda mais um cigarro e a porta da repetição se repetirá.
no fim a fechará e tornará a sua mente bem mais revestida dos ângulos de câmera daquela porta enquanto lentamente entrava.
Eu achei que fosse fazer bem pra mim.
Você aponta tudo no papel de inimigo para o vácuo vazio enquanto ele mesmo te toma, e o que tu mais odeia será falado de novo: só pelo fato de ser, precisar falar.
as raízes libertadoras oriundas da mediocridade do progresso.
roteiros no vácuo do Texas, onde existem quem tu mais odeia.
mas o sentido procura neles.
Não quer admitir, mas o chão que tu tanto preserva no presente se tornou bem mais contrastante com o deles, agora importa tanto quanto antes, não negue as raízes e nem quem se tornou.
Talvez esses roteiros em alguma direção fizessem os outros reformarem a cerâmica do teu, mas ia ser quebradiço uns relapsos de expressão depois.
o que ainda pode ser tocado é o verdadeiro, não perdeu tudo na porra do deserto.
deserto que tu ta tentando não deixar cair faz 7 séculos, oh deus, traga a insurreição, sem lama, sem capelas, sem panfletos, traga-me uma arma. feche minha alma nas noites frias e me guie pela justiça e salvação através do sangue, não me atentou a vida toda pra te demonstrar amor, tá na hora de tirar essa placa de vez, papeis jogados ao vento me dizem que não preciso de nada além pra achar essa trilha de terra.
preparando a cerimônia nas noites inteiras.
que anulam as linhas desalinhadas que o tornam mais verdadeiramente falso.
se esconder pra sair do raso.
tudo isso pra eu me equilibrar no tipo de chão que o cara de boné, barbixa e camiseta preta gosta de ensaiar.
tentativas frustradas de sair da espiral, espiral essa sem saída que não faça voltar pro centro.
sim, existe uma que ultrapassa tudo porém se vir à tona vai ficar inconsistente né.
nossa casa é um inferno, paizin.
de bota pisando na água rasa. os demônios portadores de meu reflexo me mantém preso na caverna afinal, são muitos anos.
cada demônio embaixo do mormaço.
Os chifres inquietam os chinelos dos miseráveis desse checkpoint na raíz ancorada na areia, os demônios escalam.
mesmo saindo na kombi hippie, a angústia em grãos continua em meus pés. tirá-los seria mais catastrófico, ainda busco sentido nesse paraíso.
a única coisa que tá escrito nesse manual mofado oriundo de 4 andares na minha frente, aceitar a mediocridade e inverter o ato de voltar pro fiapo da tua blusa desmontando pra não se perder, no fim da noite direto pro amanhecer mastigar um gambá, volto pras primeiras páginas do manual.
Porque as opiniões não cabem no meu calendário.
esses instintos inconscistentemente reais tentam me matar, eu imagino a faca imaginária.
minha maior maldição, a única delas.
seja a mais ouvida, mais romantizada, menos rejeitada.
mesmo assim será escorraçada, fora de casa.
terá que andar pro mais morto dos bordéis, montados na grama morta de seu espaço.
o espaço entre, o espaço morto entre, porquê é assim que deve ser.
como mestres conscientes de seu próprio espaço morto em suas palavras, alcançar o céu sem precisar deixar o chão, talvez esse chão mórbido seja o nome daquilo que tenho feito há uns anos.
sem atrás de um caminho que me indicará o meu próprio chapéu desbotado de tinta, é sobre se auto afirmar sentir o cheiro de gotas de chuva oriundas de lápides, feitas.
mano, eu só tô me afirmando.
viciado em melancolia.
viciado em boêmia.
viciado na idéia de ta viciado.
eu tô viciado.
apenas um ponto pra justificar meus pecados, afinal é o frio daquele lugar que me faz enxergar o lar.
prelúdios de flores evitando a sua combustão internamente refletida por lentes de binóculos incertamente idiotas.
e desse fogo abrochando.
revisito os papéis da autoria do parque à beira mar.
as feridas do prelúdio flamejante.
desabrocha as feridas.
feridas que andam, encontram, retornam.
agora usadas pra campanha de apresentação de ternos em ternos que são tão gordurantemente angustiantes, amarelado a sua defesa que se auto destrói por causa da pele, é barata mas não eficaz.
pra aguentar toda a sua glória que dentre pipocas e refrescos aplaudem das poltronas, de que importa se eu não tô bem?
me seduz, me faz montar o chão cheio de falhas velhas catalogadas e daninhas, me faz querer redimensionar o terno pra não me enforcar com a gravata.
você sabe, as nossas correntes são abstratas.
eu não deixarei de ser menos quadrado porque essa é a base para meus grandes vícios.
isso tudo é inútil, talvez deva fazer seu corpo escultural ser a base para os grandes poemas.
reprise.
não preciso repetir o que disse da mesma forma.
as feridas lembram.
agora apresentam tudo, cronos não vai devorá-las, ainda são apegadas, por isso vesti-las é o meu grande ultrapassado cheat.
aff nem preciso provar, só preciso provar você
jura que não vai me fazer te estrangular?
faça essa revolução ser inútil como as outras nas quais não rejeito em reconhecer.
porque eu quero que essa seja a revolução.
quer que eu vomite em copos de bar pra digerir melhor?
eu sou o único que me entende de primeira.
agora destruindo a honra de herança.
vai fede, fede, fede.
porque eu sei que é mais sobre minha garganta lascada do que o chão da calçada derretido por ele.
avisando que fujo das palavras de monteiro lobato.
decair junto com a pátria dessa tropicália morta.
viva! viva! viva!
o opala continua correndo com 8 marcha agora.
tenho que fingir que tô procurando a chave.
as moléculas mescladas.
revoluções sem limites.
e tudo mais vá pro inferno, meu bem.
se encantando com a dor da calçada.
este é o caminho?
os planos se moldam conforme a estrada.
tudo isso é um retrocesso em favor do suicídio.
e ela ao me perguntar se eu queria ter minha esperança, logo fui a igreja.
foda-se o resto, a serpente que se arma de dentro pra fora ataca a perna de dona elsébia.
ai! ai! ai!, como doía.
sem tempo pra pensar, eu só quero sair.
beber de seu instinto.
os reflexos que se mostravam nítidos para mim, estrangulei.
o resto foi toque de deus, a salvação.
bombas no bairro, conforme a transição da tribo.
veste a catedral de tinta preta, insurreição e ascensão dos miseráveis ali começa.
apenas o assum preto que é o presente que cronos me deu agora, ele era o prelúdio.
por isso a lama não me deu isso.
apenas me iludir com o caos, todos os caranguejos destinados.
sem pensar, só vomitar.
porque eu quero ir embora não aguento mais.
foda-se o mar moldado.
nem eu sou assim.
como assim eu entendi errado, vi muito vídeo ensaio.
é sobre decadência.
essa é a própria morte.
sem pensar.
o último pensamento nem é o que dá o ponto final.
tô cansado de botar sentido na pós produção.
os instintos na flor da pele.
eu matei todo mundo.
a morte não prevista é a mais verdadeira.
se é pra mim, que se foda o resto, entendeu?
agora a profecia já foi concretizada.
me alimentar em uma outra vez.
no fim nem vai dar pra vomitar tudo o que eu quero.
foda-se odeio vírgula, são apenas citações vazias.
quero que chegue tanta coisa e não consigo sintonizar uma.
um zumbi morrendo.
e que se foda o rumo.
eu tô cansado.
na verdade não, essas formas são bem idiotas.
sempre faça a coisa certa.
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