mta expressão pra pouca vivência. a glória da poesia fútil. esses arames no qual atravessei me levaram pro caixão. todas as moscas de kafka presas em coleiras foram interceptadas pela pele gélida da metamorfose ambulante, os túneis angustiantes de seus cães filtram a inquietação extremista não romantizada. bando de filho da puta. pisei no terreiro. vertente de fantasias cheias de liberdades medíocres. romantizar a realidade pq ela me faz sofrer. ou me faz sentir um prazer imperceptível e condenado. ainda há coisas pra virar. eu nem tô frustrado com ela na real. se botar subjetividade fodeu. porém não tão diferente quanto antes. mas se eu quiser fazer diferente não vou parar de me achar e me perder. que esse sol maldito pra quem tu sempre grita. queime a maldita cortina de fumaça em meus olhos pra que eu pare de dançar em meio a esse mar atrasado e esse sertão adiantado. mas é só agonia e desesperança ao ver que os que pavimentaram eram reais. quem me fez ser assim? repetitivo sim, tenta mudar essa porra. cidade-ilusão's dream era melhor. por isso agradeço em estar mais dentro da curva ainda. talvez toda essa merda nem seja o que eu queira. nem o que preciso falar. pq existe o eu na contramão. se eu já pisei no terreiro, qual dos dois devo usurpar? me disseram que um passo há frente e eu não tô mais no mesmo lugar. onde tá esse passeio, chico? eu rio enquanto escrevo. eu rio na futilidade. eu rio em ser jovem. eu adoraria ver alguém que é eu. sem camisas do Che Guevara para este cabloclo. autoconsciência não é se depreciar. viva aos ensaístas mortos-vivos e ao caos que sempre tenta me seduzir porém ele mesmo está sendo o meu sofá, trair como os outros. ainda há pescoços pra estrangular.
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