Quando os aliens saíram da nave, ninguém podia acreditar no que via. Não eram verdes, não eram greys ou reptilianos, enfim, nada dessa baboseira toda... os aliens eram humanos, muito estilosos, mas humanos.
A primeira reação das pessoas foi de decepção, pois imaginaram que tudo não passou de uma farsa, mas quando Tyran pulverizou um soldado com uma bola de energia, saída de sua mão, ninguém mais duvidou da origem extraterrestre dos visitantes. Eu olhava maravilhada pras cenas.
Dos cinco tripulantes daquela pequena nave, feita de metal prateado, muito brilhante, três se destacavam, eram Tyran, Drokar e Megara, a mulher mais linda que já vi na vida, com sua pele morena, seu cabelo negro e aquele corpo perfeito, com formas bem definidas distribuídas em seu um metro e oitenta de altura. Megara é o tipo de mulher que faz a gente se sentir um lixo, só por saber que ela existe. Ela usava roupas de um material estranho, colado ao corpo, com algumas peças de armadura sobre os ombros, no peito e na barriga. O penteado era no estilo viking, todos usavam penteados assim, parecia o elenco do Conan, mas com uma vibe futurista. Os olhos da Megara eram claros, mas não sei até hoje definir a cor, pois varia entre o verde, azul e mel.
Drokar também era lindo, com sua pele clara, cabelos dourados e um corpo de dar inveja aos deuses gregos. Ele era um pouco mais alto que Megara, também usava cabelos compridos, no estilo bárbaro, e sobre as roupas, parecidas com as de sua colega, a divindade do espaço usava um manto estranho, parecia pele de alguma coisa.
O terceiro em destaque era Tyran, o mais belo de todos, com seus cabelos negros, que faziam seus olhos claros, levemente puxados, se destacarem ainda mais. Após pulverizar o soldado, Tyran foi recebido como um deus, alguns até mesmo se ajoelharam diante dele.
Parecia que só eu me divertia com aquilo tudo. Parei de rir quando vi as expressões preocupadas da minha família e minha mãe começou a chorar. O domingo foi tenso, na segunda fui à Escola.
Aquela manhã de segunda-feira foi estranha. A cidade parecia deserta. Havia duas pessoas no ponto de ônibus e me informaram que já estavam ali há duas horas, entendi que teria que ir a pé novamente.
Na Escola, parecia feriado. A diretora decidiu dispensar os poucos alunos e professores que estavam presentes. Quando saíamos da Escola, vimos uma bola de fogo cruzar o céu.
— Meu deus! Isso é um ataque? — Uma professora perguntou, assustada. Uma explosão foi vista, não muito distante da Escola, que tremeu com o impacto.
Você já deve imaginar a confusão que foi aquilo, né? Gritos, correria, desespero... Ninguém sabia onde poderia se esconder. Eu me sentei no degrau da escada, que levava ao portão de saída da Escola, e assisti aos ataques, enquanto o mundo tremia ao redor.
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