O presidente dos EUA fez um pronunciamento que foi assistido em todo o planeta. Ele informou que o dia do Apocalipse havia chegado e que Drokar era o líder dos Anjos Caídos, mas que todos poderiam manter acesa a chama da esperança, pois o Salvador estava presente, na figura de Tyran.
O pronunciamento serviu para informar que as naves mães, aliadas de Tyran, desceriam e se posicionariam nos Oceanos da Terra, para proteger os terráqueos dos ataques do mal. Com as naves mães na Terra, ficou mais fácil atacar as tropas de Drokar.
— Comandante, Tyran fez uma aliança com os terráqueos e espalhou a notícia de que você e Utar são traidores, que querem tomar o poder na Terra. — Um dos generais de Drokar o informou. O comandante estava em sua nave particular, atacando uma região no Brasil.
— Tyran enlouqueceu. Colocou todos os barkarians e todos os terráqueos contra nós. Precisamos ir embora daqui. — Utar falou através do holograma na nave de Drokar, confirmando a informação do general.
— Por mil infernos! Vamos embora sim, mas primeiro quero matar esse traidor. — Drokar falou, com ódio. Utar tentou convencê-lo a deixar a vingança para depois, mas o comandante barkarian estava determinado a atacar Tyran e logo enviou uma mensagem para o líder de seu povo.
— Maldito seja, Tyran, por todos os ciclos do Universo! Se ainda tem um pouco de honra, se encontre comigo na região que chamam de Sete Cidades, no Brasil. — Drokar se desconectou e seguiu para o local indicado.
Sete Cidades era uma das regiões místicas da Terra. Ela se localizava no Piauí, no Brasil, e algumas pessoas acreditavam que uma civilização antiga existiu ali, em um passado muito distante. Essa crença era baseada nas formações rochosas do lugar, que eram muito exóticas, parecendo ruínas petrificadas de um mundo antigo, além de contar com um sítio arqueológico com pinturas rupestres. Tyran não contou a ninguém que iria se encontrar com Drokar, somente a pequena tripulação de sua nave particular teve conhecimento desse combate em tempo real; ele pediu para que tudo fosse gravado.
Drokar aguardava Tyran sobre uma das rochas exóticas de Sete Cidades. O líder barkarian não demorou muito para chegar. Os dois ficaram frente a frente, em cima da rocha. Drokar encarou Tyran, depois levitou bem alto, o comandante o seguiu.
Do alto, os dois comandantes puderam observar toda a região.
— Olhe para baixo... veja o que este planeta faz com os sonhos de poder de humanos idiotas.
— Do que você está falando, caro Drokar?
— Uma grande civilização surgiu no passado, e aqui, nessa região, foram erguidas construções magníficas, com uma tecnologia que provavelmente os terráqueos nunca mais terão acesso. — Tyran olhou ao redor. — O idealizador desse sonho era como você, Tyran, cheio das boas intenções na superfície, mas no fundo... o que ele ansiava era o poder.
— Você realmente enlouqueceu, Drokar... deve ser o clima da Terra, não está te fazendo bem. Como sabe que tal cidade existiu por aqui e ainda com tantos detalhes sobre sua suposta História?
— Acessei os Arquivos Cósmicos assim que cheguei aqui, em Sete Cidades, e toda sua História me foi revelada. Olhe bem para essa paisagem, pois é tudo que restará do seu sonho de reconstruir Barkar. — Antes que Tyran pudesse dizer algo, Drokar atacou com uma bola de energia. Tyran se defendeu com um escudo de energia e girou o dedo indicador no ar, criando um vendaval que jogou Drokar longe.
Tyran desceu e caminhou por Sete Cidades, observando as formações naturais, que poderiam ser os restos de uma grande civilização. Uma sensação ruim tomou conta dele, mas não durou muito, pois Drokar se aproximou rápido, dando um soco no rosto do líder barkarian.
— Você sempre foi mais fraco que eu, Tyran. — O comandante devolveu o soco no rosto de Drokar, que revidou com um soco no estômago de Tyran.
Após cuspir sangue, Tyran bateu o pé direito sobre o chão e levitou, uma fenda se abriu na terra, engolindo Drokar. O líder barkarian fez um movimento leve com os dedos e a fenda se fechou, mas Drokar logo apareceu, explodindo a terra sobre ele com um golpe de energia. Os dois ficaram frente a frente no ar.
— Hahahaha... seus truques primitivos são cômicos, nunca compreendi porque você foi o escolhido pra ser nosso líder. — Drokar ergueu os braços e girou as mãos, formando dois redemoinhos, que logo foram jogados contra Tyran.
O líder barkarian tentou fugir dos redemoinhos de Drokar, mas foi pego por um terceiro, que o comandante loiro jogou na sequência. Drokar seguiu em direção ao redemoinho e quando Tyran saiu dele, com raios ao seu redor, Drokar criou um raio em sua mão direita, erguida, e atacou o comandante de cabelos negros.
Após ter um pouco de sua energia vital roubada pelo redemoinho, Tyran ficou fraco e o raio de Drokar o derrubou. O líder barkarian caiu como um meteoro sobre a terra. O comandante loiro sorriu e se jogou em direção a Tyran, para dar o golpe final, mas o general caído acionou a tripulação de sua nave e drones avançaram contra Drokar. Enquanto o comandante se defendia dos ataques dos drones, um tiro certeiro, de um canhão a laser, atravessou o peito de Drokar, fazendo um buraco onde havia seu coração. Tyran ergueu a mão direita e pulverizou o comandante derrotado.
Um vídeo da luta, editado, foi entregue à Casa Branca, para que todos os terráqueos pudessem ver seu salvador em ação. Os comandantes barkarians souberam da forma covarde como Drokar foi derrotado e a maioria se rebelou contra Tyran.
Das treze naves mães, três ficaram na órbita da Terra, eram as naves de Zaira, Utar e Drokar. Ao saber da luta contra Drokar, Zaira reuniu suas tropas e foi embora. Utar uniu as tropas de Drokar com as dele e prometeu vingança. Das naves mães que aportaram nos Oceanos terráqueos, somente os comandantes fiéis a Tyran sobreviveram, todos que se opuseram ao líder barkarian foram mortos.
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