Som alto, batida ao fundo e muitas vozes. Essa era as ruas de Caiaco. Lá existiam pessoas de todos os tipos, com suas vozes e talentos, mostrando o que podem para todos os que ficavam calados e escutavam os sons e barulhos altos com muita paixão. Luzes que tocam o céu, arranhando até oque não podem. O universo já não eram mais um limite, e sim, uma nova descoberta. O baterista, que tocava sem parar, já estava cansado de tocar, mas não deixava de aproveitar a música, que tocava no ritmo do seu coração. O guitarrista, seguia o baterista e ia mais além, seguindo o ritmo com as pernas, e não parava até ver seu amigo desistir. Mesmo cansado e com muita dor, ele seguia tocando e rindo. O remixador, lá mais para trás do palco, ria de ambos e dançava em ritmo lento, fazia seu trabalho com muita calma e paciência, em quanto a cantora fazia os ouvintes subirem com ânimo em níveis insanos, com suas ranhuras de tons que se encaixavam perfeitamente na música. Não se cansava de pular e dançar, animando também o pessoal no palco. Em quanto a música seguia, a animação não parava, e todos pulavam e gritavam de animação. E, quando a música acabou, tudo começou a enlouquecer. Eles saíram de cena e se abraçaram na saída, em quanto chegavam os próximos para manter essa rua ativa.