Lúcia era de uma família de novos ricos e o negócio de seus pais já havia crescido tanto que a riqueza deles não podia ser desmerecida. Porém, eles não tinham títulos e os nobres ainda os olhavam como se fossem inferiores, o que fazia com que aquela ruivinha se enchesse de raiva.
Só de ser uma noiva, a família Andaris ganharia o título de Viscondes e caso Lúcia conseguisse o papel de Imperadora ou de Rainha, a família seria de Marqueses.
Normalmente, títulos de nobreza não eram dados assim á família das noivas. A recompensa padrão era alguma porção de terra ou dinheiro, mas os Drummond Andaris não precisavam disso...
Enquanto isso, minha família me vendeu apenas porque queriam algumas moedas de ouro!
Velhos safados.
Eu sabia que Dania havia procurado ser uma candidata á noiva de livre e espontânea vontade, ainda que eu não soubesse bem o porquê.
O sonho da Bárbara era ser Imperatriz e ser a mulher mais poderosa do Império. Isso parecia ser algo extremamente desejável para aquela garota elegante.
Queria eu dizer que não a julgava, mas para mim isso era uma razão bastante idiota para se voluntariar.
Ariane foi escolhida pelo rei. Ela era a Flor da Capital, aquela cujos os homens começavam a desejar assim que a conhecem. Sua beleza era tanta que Sua Majestade Real e Imperial não poderia deixá-la de fora da lista, ainda que a garota não conseguisse lidar nem um pouco com a Aura da Deusa no começo.
Ela foi a única que foi exposta àquela energia como forma de treino inúmeras vezes antes de se mudar para o Palácio, e eu posso dizer com convicção que isso não parecia algo que ela almejava para a própria vida.
Isso era ridículo!
Liberté, Egalité, Fraternité até na alma!
Eu realmente espero que uma revolução à moda da Revolução Francesa aconteça nesse mundo!
Ah... não...eu não sou uma nobre, né? Então eu estaria em perigo se isso acontecesse....
...
Assistir as garotas voltando dos encontros era uma coisa tão divertida quanto triste, era realmente um guilty pleasure que adquiri logo no primeiro dia. Não só isso, ainda tinha a vergonha de apostar com Otania, uma das minhas criadas pessoais, sobre quem voltaria afetada ou não do encontro.
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