- Em primeiro lugar, garota, eu não lhe trato mal. Após confirmar minhas suspeitas eu lhe dei roupas, jóias, comida e uma boa educação. E pretendo continuar essa tarefa, por mais irritante que você seja.
"Em segundo lugar, eu não entendo nem um pouco como isso poder ser possível, como eu posso ter tido uma... Uma cria."
O Grã Duque apertou os punhos.
- Eu sempre tive muito cuidado com minhas medicações para que isso não fosse possível, mas... Você está aí e agora preciso enfrentar o fato que meu desejo não tenha sido realizado e esse sangue demoníaco tenha conseguido achar uma maneira de sobreviver.
A garota não conseguia compreender o que aquele homem havia falado, ainda que tivesse se esforçado, tudo o que ela tinha escutado era que ele não queria ser seu pai.
- Você é mal! - Ela gritou com lágrimas nos olhos. - Egoísta, mal!
Nós ia havia finalmente saído daquele lugar escuro, quando finalmente havia encarado um lugar diferente e novo, ela havia visto uma família pela primeira vez.
O homem chamava a criança de filho e a mulher tentava o arrumar ainda que o garoto negasse.
Mesmo assim, no final todos haviam sorrido.
A criança chamou a mulher de "mãe" e o homem de "pai" e Estella se agarrou naquelas palavras como se elas pudesse fugir a qualquer momento.
"Mãe". "Pai".
Era palavras para aqueles que cuidavam de crianças, não era?
De quem as fazia rir...
Assim como Ellos a fazia sorrir.
Assim como a Lady Violet a abraçava.
Assim como Ares a carregava quando ela estava cansada.
- Mal!
O Grã Duque suspirou, cansado.
Por quê aquela garota estava gritando?
Ele não era assim quando era criança.
- Eu entendo que você queira gritar, Estella, mas...
- Você não é um pai! Você não é!
"E pensar que eu havia achado a garota esperta... Até madura para a idade." - Ele pensou, ainda mais cansado.
- Mestre.
O Grã Duque virou a cabeça levemente para encarar Hugo que havia surgido atrás de si.
- Será melhor terminar isso o quanto antes. Por mais que esteja acostumado, os criado lá fora já começaram a sofrer por causa da energia do Rugido.
O Grã Duque suspirou mais uma vez.
Claro.
Não bastava estar gritando, a garota ainda estava liberando O Rugido de maneira violenta enquanto fazia isso.
O Grã Duque levantou e caminhou em direção a garota que ainda gritava e o acusava.
Sinceramente, ele não entendia muito bem o porque daquele ataque, havia simplesmente surgido do nada.
- Shh. - Ector disse antes de força sua magia e fazer a garota apagar.
O corpo da Estella caiu sobre o braço do Grã Duque, que a pegou no colo e a apoiou contra o corpo.
- Bem melhor.
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