Uma jovem de 17 anos, com cabelo preto, rabo de cavalo e mechas roxas, casaco preto, saia e meia calça, estava saindo do seu último dia de aula com sua mochila nas costas e mãos no bolso, uma cara meio fechada, como se estivesse nervosa, e tinha um colar com um pingente em formato de foice. Essa garota se chama Saki Nakamura
Saki costuma ser uma garota bem quieta, sem chamar muita atenção, só fala quando necessário. Sempre que sai da escola, vai no mercado e compra algumas coisas pra almoçar. Chegando em casa faz uma série de exercícios e logo após toma banho. Depois de tudo isso faz seu almoço, suas atividades e termina o dia jogando, ouvindo música e lendo mangás. Mas hoje é diferente...
Ao chegar em seu apartamento saki parou em frente a porta e então... começou a chorar.
“... É pai, eu consegui, pensei q nunca conseguiria, obrigada... Por tudo” (Saki)
“Ei garotinha!”
Saki ouviu uma voz que imaginava que nunca mais iria ouvir, o que a deixou chocada.
“Oque?” (Saki)
“Sou eu Saki.”
“PAI? CADÊ VOCÊ?” (Saki)
Saki procura desesperadamente por seu pai que continua falando muito rápido.
“Bom, isso é uma gravação. Se você está me ouvindo agora é porque eu estou muito longe de você. Sei que passou por tempos difíceis, depois de tudo que aconteceu, porém, me escute com atenção. Quando você tinha 12 anos, eu te dei este colar como presente de aniversário, mas ele não é um simples colar. Alguns dias depois tivemos que nos separar e agora você está prestes a fazer 18 anos, já é hora de você saber tudo sobre "O sangue de Lilith"...” (Pai)
“... Infelizmente eu não sei tudo sobre ele, as únicas coisas que eu sei é que um grupo específico de pessoas tem uma marca no corpo (uma lua com cruz embaixo) em alguma parte do corpo. Quando a vi na rua, essa marca estava em você e lhe acolhi pra que pessoas mal intencionadas não a usassem como item de mercadoria ou algo do tipo. Há muitas pessoas ruins neste mundo...” (Pai)
“... Sua mãe provavelmente tinha algum motivo para fazer aquilo... Me desculpe por nunca ter a resposta disso, sei que sempre quis saber o porquê que não tinha uma mãe e agora é a sua chance de descobrir, prepare suas coisas. sua jornada em um mundo mágico começa em dois dias, nos veremos em breve minha menina, lembre-se bem, você nunca vai estar sozinha.” (Pai)
Depois de tanta informação de uma única vez, Saki desmaiou e só acordou no outro dia.
Enquanto estava desmaiada ela teve um sonho. Um sonho onde uma mulher de cabelo roxo colocava um bebê no meio da rua às 2:32 da manhã (marcando no relógio da praça), essa mulher tinha o Símbolo de Lilith no peito.
Saki acorda desesperada tentando entender tudo que aconteceu, fica mexendo no colar para compreender como funciona, até que ela toca na parte inferior e ele brilha com uma interface holográfica dizendo.
Você finalmente chegou à maioridade. O protocolo ”Lilith” será ativado agora.
Na interface na aparecia as opções mensagem, mapa e status.
Ela toca na primeira opção e aparece a mensagem que seu pai tinha gravado em texto. Lendo a mensagem, ela assimila tudo o que seu pai havia dito.
Ela se emociona, engole o choro e sente que a sua vida nunca mais será a mesma depois desses dois dias.
Ainda processando tudo que aconteceu, Saki abre o mapa. No canto superior esquerdo tem horário e no direito uma aba com 2 opções "Floresta dos Símios", onde tem uma parte faltando e a opção “Shryne”.
Saki reconhece o segundo mapa. Ela viu em um livro que estava aberto na mesa de seu pai. Ela já percebeu que será uma jornada complicada.
Passa-se os dois dias, ela arruma uma mochila com água e algumas mudas de roupas, sai de casa, compra uma marmita e vai para cidade.
Ela segue um caminho traçado no mapa que leva à um beco sem saída. Começa a observar os cantos. pensando em como avançar a partir dali, até que aparece 2 homens grandes querendo a encurralar em uma tentativa de assédio.
“Eai, gostosa!” (Otário 1)
“Como que uma coisa linda como você tá sozinha?” (Otário 2)
Saki não se intimida encarando-os com cara de nojo.
Eles se aproximam e tentam pegar nos seus peitos e bunda, antes de tocarem nela, Saki pula para trás e da 2 cruzados nos dois que caem no chão desacordados. Enquanto se recompõe, pisa em um tijolo aleatório que faz surgir duas linhas formando no final dois "L" um deles ao contrário, se juntando e formando uma espécie de portal.
Saki se surpreende de primeira, olha para o seu colar e depois para trás. Pensa em tudo que vai abandonar, sua vida normal, sonhos e conquistas. E vai começar uma jornada em busca de respostas, ainda se questionando se vale a pena. Com um olhar determinado, entra no portal.
Tudo fica branco em sua visão e ela aparece em uma floresta densa com vários macacos. Abre a interface do colar (NT: chamarei de menu) e vê que no mapa da Floresta dos Símios há um indicador apontando para o norte.
Ela anda lentamente pela floresta analisando o ambiente.
“Tá. Tudo que eu preciso é seguir esse mapa e chegar aqui onde tá escrito "palácio do conhecimento", deve ser uma biblioteca ou sei lá o que, só chegando lá pra descobrir...” (Saki)
“...Eca! Tem muitos macacos me olhando e eu devia ter pego uma roupa com menos tecido, tá muito calor nessa floresta.” (Saki)
“Oh moça! Cê tá perdida?”
“OH CARALHO! QUE SUSTO PORRA.” (Saki)
“Foi mal aí, tô só perguntando se precisa de ajuda.”
“Desculpa eu só me assustei um pouco.” (Saki)
“Jura?..."
“...Meu nome é Monku, tenho 17 anos e posso te ajudar a chegar aonde você quiser por essa floresta.” (Monku)
Falou sorrindo para Saki. Monku tem um cabelo castanho encaracolado, e anda com um pedaço de madeira nas costas, como um bastão.
“Certo, meu nome é Saki Nakamura, tenho 17 anos também. Eu preciso chegar aqui.” (Saki)
Saki mostra o mapa para Monku, mesmo estando desconfiada.
“Mano... esse lugar é meio longe, não é difícil de chegar, mas não tem nada lá, tem certeza que quer ir? (Monku)
“Certeza que não tem nada? De qualquer forma quero dar uma olhada, deve haver algo lá, ele não me mandaria pra cá por nada.” (Saki)
“Ele quem, véi?” (Monku)
“Ninguém.” (Saki)
Chegando no lugar, realmente não tem nada além de pedras quebradas e desgastadas.
“Viu, eu avis-” (Monku)
“Calma.” (Saki)
Saki olha para as pedras se perguntando se não há algum tipo de enigma ou armadilha.
“Monku, essas pedras... tem algum motivo para elas estarem todas destruídas e espalhadas no chão?” (Saki)
“Ah, tem histórias de que nessa floresta, havia um lugar escondido onde dava pra ver o "interior das pessoas", mas eu acho que isso é só uma história velha que foi distorcida ao longo dos anos.” (Monku)
“Entendi... Me dá um minutinho.” (Saki)
Saki abre o menu do colar e olha o mapa, que mostra uma estrutura branca com contornos dourados. Ao redor, há apenas árvores e plantas.
Olhando para frente, vê que está tudo destruído, e fica desapontada com a situação.
“Tenha paciência...”(Saki)
“... Monku, por acaso nessa história fala uma maneira de entrar no Palácio?” (Saki)
“Na verdade, tudo que falam sobre a entrada do palácio, é que só pode entrar se tiver 3 pessoas no total, sem mais, nem menos, eu nunca entendi isso.” (Monku)
“Ai é foda... temos que achar outra pessoa pra tentar entrar.” (Saki)
“Você é retardada ou o que?...”
“Tá tudo destruído aqui, não tem nada nem pra cima, nem pra baixo. Sem contar que eu já disse que isso é só história.” (Monku)
“Eu tenho uma fonte mais confiável do que alguém que eu acabei de conhecer.” (Saki)
Se sentindo ofendido, Monku desaparece na floresta deixando Saki sozinha.
“Então boa sorte, eu falei que só ia te trazer até aqui, mas não falei mais nada sobre te ajudar com isso, a gente se vê por aí.” (Monku)
“Acho que fui um pouco grossa...”
“... Oh droga, agora tenho que achar 2 pessoas.”(Saki)
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