Saki, Monku e Noelle acabaram comer o cachorro quente que Galliard ofereceu a eles e agora estão voltando para a sua casa.
"Caaaara, aquele dogão prensado tava muito bom. Barbecue... bacon... mostarda..." (Noelle)
"Você parece outra pessoa quando fala de comida..." (Saki)
"O queeee?! Eu tô completamente igual a antes!" (Noelle)
"Relaxa, isso não é ruim. Pelo menos agora eu sei um pouco mais sobre você." (Saki)
Enquanto Saki conversa com Noelle, como se fossem amigas há bastante tempo, Monku parece que está quase morto na rua.
"Meninas, dá pra gente apertar o passo? Tô achando que esse cachorro quente não caiu muito bem não." (Monku)
"Que pressa... Mas é o que meu pai dizia pra mim "Se não for de morrer, escapa" hehehehe. Saudades do veinho." (Saki)
"Tem certeza que seu pai te amava? "(Monku)
"Se ele não me amasse, eu acho que ele nem teria me mandado até aqui... Acho que mesmo ele queria fazer algo por mim..." (Saki)
Saki se mantém firme e não tenta não se emocionar, falando do seu pai de forma descontraída. Desde sempre ela sempre teve muita admiração por ele e o leva como inspiração.
"Enfim, bora logo. Galliard já pode ter terminado com a caixa." (Saki)
"Eu vou morreeeerr." (Monku)
"JA DISSE QUE NÃO!" (Saki)
"Hahahahahaha" (Noelle)
Cada um deles estava com um sentimento diferente, mas todos pareciam estar se dando bem. Saki apressada para se encontrar com Galliard, Monku achava que iria morrer a qualquer momento e Noelle ria levemente da situação que estavam.
No caminho para a casa de Galliard, havia um homem velho e cabelo grisalho pedindo ajuda na rua. Ele avista o trio e os chama.
"Senhoras e... senhor, por favor venham aqui. preciso da ajuda de vocês."
"Ah... Oi. Dependendo do que for, acho que conseguimos te ajudar." (Saki)
O homem estava com 5 bonecos de madeira em sua frente e havia algumas caixas por perto.
"Obrigado! Meu nome é Ecarin. Gostaria de pedir humildemente sua ajuda para destruir esses bonecos de madeira." (Ecarin)
"Só isso? É mole-." (Monku)
Saki puxa Monku pela gola da camisa e susurra para ele.
"Calma aí. Pra que alguém iria destruir alguns bonecos de madeira? Tem alguma coisa estranha nesse maluco. Olha bem pra ele." (Saki)
Noelle e Monku olham para Ecarin. Ele está com uma expressão maliciosa, um sorriso maligno. Eles entendem o que Saki queria dizer e a deixam tomar a frente.
"Foi mal senhor, mas a gente tá com um pouco de pressa agora. Não dá pra ajudar agora. Espero que encontre alguém que possa" (Saki)
Apressada e nervosa para sair dali, Saki arrasta os dois para longe. Ecarin olha para eles indo embora com uma expressão diabólica.
"Como você sabe que tem alguma coisa estranha nele?" (Noelle)
"Não sei. Só senti que ele é problema" (Saki)
"Mas... Tá bom. Se você tá dizendo..." (Noelle)
Chegando na casa de Galliard, eles entram rapidamente sem dizer nenhuma palavra.
"Que bom que vocês voltaram! O que há com essas caras? Aconteceu alguma coisa?" (Galliard)
"Nada demais. Só tinha um senhor esquisito na rua." (Saki)
"Hahahahahahah. É uma cidade grande, é capaz de encontrar vários desses por aí..."
“...Enfim, eu tô quase conseguindo abrir a caixa. Se quiserem, deem uma olhada na loja. Pode ser que se interessem por alguma coisa. "(Galliard)
Todos parecem cansados de tanto andar o dia todo. Se sentem sujos e suados. Não querem se mover por algum tempo.
" Bem... Vejo que estão bem cansados. Por favor, sintam se livres para tomar um banho quando quiserem. Subindo as escadas tem um banheiro logo a direita. Mi casa, es tu casa." (Galliard)
"Galliard... " (Saki)
Saki ofegante, olha para galliard perguntando.
"Você por acaso é um anjo?" (Saki)
"HAHAHAHAHA. Você é filha de um velho amigo meu. Não vejo motivo para não ajudar. Vocês terão uma longa jornada ainda, acreditem. Sempre é bom descansar quando tem tempo." (Galliard)
"Esse cara é um santo..." (Monku)
"Ainda bem que ele está nos ajudando." (Noelle)
"Isso é realmente bom, mas não abusem disso." (Saki)
"Certo." (Monku e Noelle)
"Eu vou tomar banho primeiro. Qualquer coisa é só dar um grito." (Saki)
Saki sobe as escadas indo para o banheiro. Tira sua roupa e entra no banho
"Aaaaaaah. Como é bom se sentir limpa! Finalmente um banho quentinho..."
"... Parando pra pensar... Eu saí de casa há pouco menos de 3 dias e já tô aqui, (parece até uma história rushada...). Eu encontrei duas pessoas que parecem ser bem legais. E ainda consegui a ajuda do senhor Galliard. Parece que até mesmo entre as estrelas... meu pai continua me protegendo..." (Saki)
Enquanto toma seu banho, Saki ouviu a mesma voz que ela havia escutado na floresta, mas dessa vez... Ela parecia querer dizer algo.
"Me sOltE... Me tiRe dEsSe InfErNo..."
"Que voz foi essa? De novo isso?" (Saki)
"ME LIBERTE"
Ela escuta nitidamente o grito da voz em sua cabeça. Confusa, ela sai do banho e se veste para voltar.
"vocês escutaram alguma coisa aqui?" (Saki)
"Nem”" (Todos)
"Caraí... Deve ser o cansaço." (Saki)
"O que foi Saki? Não está se sentindo bem?" (Noelle)
"Tá tranquilo. Só tô cansada mesmo. O banheiro tá liberado, podem ir tomar banho se quiserem." (Saki)
"Então tá certo, tô subindo" (Noelle)
Noelle toma seu banho e em seguida Monku faz o mesmo. Todos estão limpos e reunidos ao redor de Galliard, aguardando o momento em que a caixa irá se abrir.
"Está terminado, jovens. A caixa já está pronta para ser aberta quando quiserem." (Galliard)
"Finalmente!" (Todos)
"O que será que tem dentro?" (Monku)
Galliard entrega a caixa para Saki. Ela a abre lentamente. A medida que ela se abre lentamente, um brilho forte ofusca suas visões. Todos cobrem seus rostos com o braço na tentativa se não se cegar.
"ARG! Eu tô ficando cego" (Monku)
Saki puxa de uma vez só a tampa da caixa e todos olham para ela. A chave realmente estava dentro da caixa, uma chave grande e roxa. Na ponta da chave estava gravada a figura de uma lua.
"É ISSO AÊ!" (Saki)
"É TÃO BRILHANTE!" (Noelle)
"Essa é a chave?" (Monku)
Galliard nunca havia visto uma chave daquela forma, apenas escutou relatos sobre um artefato antigo. curioso com algo novo e preocupado com Saki e os outros, pede a chave para estudar sobre ela.
"Essa chave... Com certeza é um artefato do mundo antigo. Eu tenho que estuda-la um pouco. Se importa em me emprestar?" (Galliard)
Já que Saki não teria a oportunidade de usar a chave por um tempo, ela se lembra do que seu pai disse sobre magia.
"Acho que não tem problema...”
“... Errr... Senhor Galliard... Em troca... Será que poderia nos falar... O que sabe sobre magia?" (Saki)
"Bom... Saki... Eu posso ensina-los o que sei sobre magia, mas... Desde que chegou aqui, sinto algo diferente vindo de você, algo que nunca havia visto ant-. (Galliard)
De repente, um clima tenso e sombrio se instaurou no local, a única coisa que se escutava era uma risada maléfica
“Ha ha ha... Quer dizer que temos clientes, Querido? Poderia ter me avisado..."
Uma mulher de cabelo longo e ruivo aparece de braços cruzados e com uma expressão de ódio. Vestindo um terno de gravata vermelha e cabelo trançado. Com uma risada amedrontadora, assusta a todos.
"Essas pessoas pediram o serviço... Logo irão pagar por isso... Certo?"
"Que- Querida. Entenda, é a filha de um amigo meu. Eu devo um favor a ele..." (Galliard)
"E o que isso importa? Pessoas que não pagam pelo que pedem... São a escória da sociedade. Nada aqui nesse mundo é de graça."
Saki com uma expressão um pouco enfurecida vira para a mulher e questiona.
"E quem você é primeiramente? Acha que pode chegar nas pessoas que acabou de conhecer e chamar de escória?" (Saki)
"Meu nome é Elena. Sou a dona deste estabelecimento. Então... Se não pretendem pagar, sumam daqui." (Elena)
"Querida. Se acal-" (Galliard)
"Calado!" (Elena)
"Não me importa! Mesmo se fosse a filha da imperatriz, ela teria que pagar pelos seus pedidos." (Elena)
O clima de tensão quebra completamente depois de Saki ignorar toda a ameaça de Elena e perguntar.
"Imperatriz?" (Saki)
"O que? Eu não disse a vocês? Shryne é um país matriarcal, ou seja, a rainha que manda em tudo." (Galliard)
"Essa informação custou 30 moedas de bronze." (Elena)
"Querida, dá um desconto vai... Eles acabaram de chegar." (Galliard)
"Hum. 45 moedas e não se fala mais nisso!" (Elena)
"Ela aumentou o preço..." (Todos)
Saki fica quieta por um tempo, enquanto todos tentam chegar a um acordo de preços.
"Se a rainha é quem tem o maior poder... Quer dizer que ela é a maior fonte de informações da cidade, não é?" (Saki)
Todos param de discutir e olham para Saki.
"Olha, de certa forma... Sim. Mas acho que seja uma perda de tempo ir atrás dela." (Galliard)
"O queeee? Qual o sentido disso?" (Saki)
"Escuta aqui criança. A rainha não é uma pessoa de fácil acesso. É quase impossível ter qualquer contato com ela." (Elena)
"Pra sua informação eu vou fazer 18 anos, não sou uma criança. Não me importa o meio, eu preciso falar com a rainha." (Saki)
"Olha, Saki. Se você quer saber de algo, você pode ir na biblioteca. Lá tem todo tipo de coisa." (Galliard)
"Ele tem razão. Não vale a pena irmos até a rainha só para conseguir algumas informações." (Monku)
"Eu não tô atrás de simples informações. Eu tô atrás do meu passado. Eu quero o máximo de respostas que eu conseguir." (Saki)
"Você é realmente filha daquele velho... Que seja. Se você quer tanto falar com a rainha, primeiro você tem que ir até o castelo e fazer a solicitação para falar com a ela."(Galliard)
"Essa informação custou 20 moedas de bronze." (Elena)
"Elena..." (Galliard)
"Tá, 5 moedas de bronze." (Elena)
Todos riem... Menos Saki. Ela continua em dúvida se está pronta para saber do seu passado. Está com medo de não conseguir lidar com tudo. Ela nem mesmo sabe mais... O que quer para sua vida.
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