No sétimo andar, na presença de um homem de 3 metros, Saki, Noelle e Monku estavam parados, apenas escutando as palavras duras que caíam sobre eles.
"Isso é um absurdo! Essa linha de mana desregulada, esse impacto medíocre... É por isso que eu não senti a presença de vocês, vocês são fracos! Não consigo acreditar que a Rosa perdeu para moleques como vocês..." (Ukai)
"O que teve de errado com o meu ataque?!" (Noelle)
"Tudo! Me diga... Me diga... Por que não gritou o nome do seu poder?!" (Ukai)
Os 3 ficaram sem entender o que Ukai estava tentando dizer e questionaram.
"Como assim... Gritar o nome do poder? Por que eu faria isso?" (Noelle)
"É como nos mangás... Parece que fazer isso deixa seu golpe mais forte, mas é muito vergonhoso na prática." (Saki)
"De novo com esses papos de mangá, ninguém entende o que você tá falando." (Monku)
"Tanto faz!" (Saki)
De forma muito educada e atenciosa, Ukai fala com Saki.
"Você não está totalmente errada, minha jovem. Por favor, permita me explicar de forma simples." (Ukai)
Ukai usa sua mana para tecer um fio e começa a explicar.
"Quando se usa um ataque com sua mana, uma linha feito dela é tecida do centro do seu núcleo mágico até o seu alvo. Agora, olhe este fio, ao joga-lo chão, ele ficará emaranhado e distorcido. Suas palavras dão firmeza a esse fio, então ao gritar a sua habilidade, este mesmo fio, ficara retilíneo e resistente, o impacto chegará na hora certa e com a força que desejar, a mesma teoria serve para um feitiço." (Ukai)
"Entendo... Então o nome do ataque faz toda diferença na sua força..." (Saki)
"Deixe me mostrar isso na prática." (Ukai)
Chegando ao lado de Saki, Ukai segura suas mãos e usa seu poder usando as ondas sonoras para propagar uma música. A dor nos braços de Saki é aliviada, mas ele continua quebrado.
"E então, o que achou?" (Ukai)
"Bom, eu já conseguia mover os braços por causa do Monku, a dor continuava e sentia que ainda tinha ossos quebrados, mas agora a dor sumiu." (Saki)
"Então talvez note a diferença agora." (Ukai)
Ukai segura novamente suas mãos e usa o mesmo poder.
"Für Elise" (Ukai)
Desta vez, a música clássica que foi tocada, atinge Saki de uma forma diferente.
"E agora?" (Ukai)
"É... É incrível! Eu me sinto... Completamente curada e mais forte do que antes." (Saki)
"Por isso é importante proferir o nome dos seus ataques, aumenta drasticamente a efetividade deles." (Ukai)
"Mas... E a rainha? Você tá aqui pra proteger ela... E vai ajudar a gente?" (Saki)
"Não têm problema nenhum se for vocês... Acho que nem deveria dizer isso, mas... Os guardiões desse castelo são colocados aqui estrategicamente." (Ukai)
"Como assim a gente não tem problema?" (Monku)
"A assassina sanguinária, Rosa, foi colocada no quinto andar para assustar aqueles que estão tentando subir os andares do castelo. Quando veem alguém como ela, imaginam que os próximos serão muito piores e correm na mesma hora." (Ukai)
"Ele me ignorou..." (Monku)
"Então... Os outros são mais fáceis?" (Noelle)
"Não exatamente. Eu, "O Maestro" estou aqui para avaliar aqueles que chegam. Pessoas que passam por sorte ou trapaça, serão impedidos antes mesmo de conseguirem falar algo. O único que conseguiu passar por aqui, lutou de forma justa e honrosa, apenas usando suas habilidades, já vocês, não se acovardaram e ainda usaram estratégias para derrotar seu oponente." (Ukai)
"Então quer dizer que estamos "aprovados"? E os outros guardiões?" (Saki)
"Os guardiões do oitavo e nono andar, são extremamente fortes, mas não são seus inimigos, apenas oponentes." (Ukai)
"Inimigo e oponente não é a mesma coisa?" (Monku)
"De forma alguma. Seu inimigo tenta te matar, te fazer desistir, faz você se sentir inferior, seu oponente por outro lado, está ali apenas para batalhar de forma justa e honesta, e faz com que você evolua. Isso também não quer dizer que ele vá pegar leve." (Ukai)
"Acho que entendi... Então a gente passa agora pro próximo andar ou ainda teremos que lutar aqui." (Noelle)
"Isso eu não posso permitir..., mas pensem pelo lado positivo, usem nossa luta como um treino, criem o nome dos seus ataques agora." (Ukai)
"Não temos escolha né? Vamo lá então!" (Saki)
Finalmente, a luta entre os 4 iria começar e agora sabendo do poder de suas palavras, estavam curiosos para saber o que podiam fazer. Eles se preparam em um silêncio dramático, até que Saki faz o primeiro movimento. Ela avança em direção a Ukai e tenta acertar um gancho.
"1º Liberação: Arm Style!" (Saki)
Saki acerta seu gancho perfeitamente no queixo do seu oponente. Ukai recebe todo o impacto, mas continua parado no mesmo lugar, sua boca começa a sangrar e alegremente diz.
"Magnifico! Agora sim! É assim que deve ser!" (Ukai)
"É... O senhor está sangrando um pouquinho..." (Saki)
"Não tem problema... Agora você, garota dos cabelos prateados, pode vir!" (Ukai)
"Tu-tudo bem então." (Noelle)
Em alta velocidade, Noelle vai para perto de Ukai, que sem esboçar nenhuma reação, continua parado. Ele é tocado pela mão direita de Noelle, que em seguida o ataca.
"Conjuração do Raio: Lança de Trium!" (Noelle)
Um raio em formato de lança cai na cabeça de Ukai, quando a poeira abaixa, seu corpo estava completamente queimado, mas continuava parado.
"Isso! Excelente, agora você, garoto! Se esse último ataque me derrubar, vocês vencem. Caso não aconteça, terei que para-los aqui mesmo!" (Ukai)
"Certo... Agora eu tô só um pouquinho nervoso..." (Monku)
Monku se sentiu pressionado ao saber que tudo agora estaria em suas mãos, então ele se lembrou de algo que seu mestre havia ensinado.
"Monku... Em situações difíceis, onde tudo depende de você, não se desespere. Foque no que está fazendo e esqueça do mundo ao seu redor. Existirá apenas você e a linha para alcançar seu objetivo. Quando fizer isso, vai se sentir mais confortável e leve, sinta o fluxo da mana passando pelo seu corpo, como se tomasse um gole de água que refresca todo o seu corpo. Ao se sentir assim, agarre seu objetivo e nunca mais solte." (Elliot)
Tudo ao seu redor fica escuro, a única coisa que enxergava era seu punho e seu oponente, as garotas estavam torcendo por Monku e o motivando, mas ele não as ouvia. Monku pega o seu bastão e pula em direção a Ukai. Ele levanta o bastão que começa a pegar fogo e grita.
"CONJURAÇÃO DE FOGO: BURNING APE!" (Monku)
Chamas saem da sua roupa e ao atingir o bastão na cabeça do Ukai, surge um macaco feito de fogo acertando um soco juntamente ao bastão. O corpo inteiro de Ukai arde em chamas, ele cai no chão e todos entram em pânico.
"VOCÊ MATOU ELE?" (Saki)
"É CLARO QUE NÃO!" (Monku)
"SAKI, ELE TA RESPIRANDO!" (Noelle)
"TA VENDO!" (Monku)
Mesmo no chão e em meio ao desespero de todos, Ukai sussurra.
"Bohemia Rhapsody" (Ukai)
Uma música é tocada enquanto Ukai se levanta de forma angelical e completamente curado, o trio fica surpreso e se perguntam.
"Ele se curou?" (Saki)
"Todos os machucados sumiram, então acho que sim!" (Noelle)
"Falei que eu não tinha matado ele." (Monku)
Ukai bate palmas enquanto fala com eles.
"Meus parabéns, vocês passaram! Seus golpes foram assertivos e fortes, diria que são prodígios na utilização da mana... especialmente você, "Filho do sol"." (Ukai)
"Filho do Sol?" (Monku)
"Então, podem ir andando, o próximo andar vos espera." (Ukai)
"Ele me ignorou de novo" (Monku)
"Quer dizer que... É isso?" (Noelle)
"Foi estranhamente fácil..., mas fazer o que né. Obrigada, Maestro Ukai." (Saki)
"Não há de quê." (Ukai)
O trio sai da sala e sobe aa escadas para o próximo andar, enquanto isso eles conversam.
"Saki... O que foi aquilo de “1º Liberação?" (Monku)
"Aquilo... pensando agora, foi meio vergonhoso, mas como eu não consigo liberar todo o meu poder pelo braço, eu o libero em porcentagens. A primeira liberação é 10% desse poder, e a cada liberação aumenta mais 10%. Também tem o estilo do ataque, como o arm style e o leg style... meio auto explicativo." (Saki)
"Você pensou tudo isso na hora?!" (Noelle)
"Sim! Eu já tava fazendo isso, mas não tinha parado pra pensar e colocar em palavras." (Saki)
"Entendo..." (Noelle)
Todos chegam no Oitavo andar, mas enquanto abrem a porta, algo acontece.
"Aquele lance de "Bohemia Rhapsody" não foi meio apelão? Tipo, se curar 100% é um pouco absurdo, sem contar que ele nem usou nada pra ata-" (Monku)
Monku é interrompido por uma adaga d’água. eles param e observam a sala, um lugar bem azul e com detalhes do fundo do mar. Ao olhar pra esquerda, havia um cara sentado com as pernas cruzadas e com o rosto apoiado no punho, em um trono com vários corais. Ele tinha uma pele azulada e um cabelo longo e ondulado, seus lábios e olhos eram secos e rachados, e vestia uma jaqueta azulada desabotoada, sem camisa por baixo. Ao lado do trono havia um tridente com ponta direita quebrada encostado nele. Ele levanta a cabeça, sorri e diz.
"Olá... peixinhos." (???)
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