Audiodescrição:
Página 9: Os dois sentam-se em frente a uma mesa com pilhas de livros, papéis e uma lupa. O professor explica, enquanto Bia ouve atenta: “O país está essa bagunça que você vê todos os dias. Nosso trabalho é explicar seus duzentos anos de história. Houve um tempo em que as pessoas estavam mais abertas a novas ideias. Esse questionamento gerou revoluções na França, nos Estados Unidos, no Haiti, na América Espanhola e em muitas outras partes do mundo.”. A ilustração assume um tom único de marrom claro. À frente de uma guilhotina, um homem de cabelo comprido preso em um rabo de cavalo baixo, vestindo um longo sobretudo, espeta a cabeça de outro homem em uma lança. Atrás da guilhotina, um corpo caído. As cores retornam às ilustrações. Bia pergunta: “E aqui no Brasil? O que aconteceu?”. O professor responde: “Aqui também. Houve tentativas revolucionárias em Minas Gerais, na Bahia e em Pernambuco. E também a Independência, mas...”. Bandeira de Pernambuco tremulando.
Página 10: Com as mãos apoiando o queixo, o professor continua, preocupado: “Esse é o problema! Nós temos pesquisado e estudado isso ao longo dos últimos anos... Em Pernambuco, os revolucionários de 1817 queriam a independência da província, acabar com a escravidão, com a monarquia e fazer muitas mudanças sociais. A corte estava no Brasil... e ela não gostou nada dessa revolução.”. Dom João VI e Carlota Joaquina, retratados como na pintura de 1815, de autoria de Manuel Dias de Oliveira. Ambos têm pele bege clara. Ele possui cabelo curto e branco, com grossas costeletas. Veste um dólmã azul escuro com detalhes em dourado, uma faixa com listras cinzas e vermelha presa à ombreira e um relógio de bolso com a miniatura de um timão na frente. Ela tem cabelos ruivos, presos em um coque. Usa uma tiara fina, brincos e um vestido de mangas curtas rosa com detalhes em dourado. Tem uma faixa com listras azuis e branca presa ao ombro. Os dois seguram a mão um do outro.
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