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Bizarre otaku Love-ZERO

Capítulo 1.2: A metalinguagem de começar pelo começo

Capítulo 1.2: A metalinguagem de começar pelo começo

Dec 22, 2021

Capítulo 1.2: A metalinguagem de começar pelo começo



Nesse ponto, todos na sala já estavam ouvindo a conversa das duas. O mantra do
professor se mantinha e alguns alunos seguiam o conselho de "fingir que o problema não
existe", mas a maioria estava mais que interessado na próxima aventura da garota mais
influente da cidade e suas amigas.
Ser do jeito que é, fez Mika ser um exemplo de personalidade forte; muitos invejavam e
julgavam, mas no fim, a maioria ainda a admirava e via nela um exemplo de pessoa que
fazia o que queria e conseguia o que queria.
Com o tocar do sino, as aulas se encerram e todos os estudantes saem da sala, alguns vão
para casa, outros para seus respectivos clubes e outros se reúnem atrás da escola abaixo
de árvores para montar planos secretos não tão secretos assim.

— Yasusun! Estamos aqui nya!~

Sinaliza a garota outrora sonolenta, para a amiga mais velha que caminhava calmamente
ao encontro das outras duas.

— Peço desculpas pela demora, alguns membros do clube não conseguiram encontrar as
xícaras certas ...

Yasu, ou Yasusun como normalmente era chamada, era um ano mais velha, líder do clube
de chá; com longos cabelos pretos dominados no fim por um laço de fita.
Sua personalidade calma era bem conhecida pela escola.

— Sem problemas! Eu ainda estou fazendo os toques finais no nosso grande! Incrível!!
Espetacular!!! PLANO!

— NYAA! Vamos ter roupas fofas!~

A recém chegada olha para as duas garotas entusiasmadas com ternura.
— Bem... — ela começa sentado ao lado de Mika — E pra que exatamente esse plano
serve?

— Nyeheh, lembra das cartas douradas que eu falei antes nya?

— Aquelas com desenhos fofos de coelhinhos?

— Sim nya!

— Que só são vendidos a cada sete anos?

— Exatamente!

— E que vocês duas estavam tentando achar?

— Sim sim! E não achamos nenhuma nya! — ela levanta os braços como se estivesse
comemorando a própria derrota.

— NENHUMA! — a garota melancia levanta os braços com entusiasmo seguindo a que
estava do seu lado.

— Hmm … e essas cartas por acaso ... — A de olhos castanhos remexe em sua mochila —
... Se pareciam com ESTAS!?

Em suas mãos ela de repente abre um leque de dez retângulos dourados brilhantes, a luz
do sol do fim do dia às fazendo cintilar igual ouro puro; em cada um, havia um desenho de
um coelhinho de armadura de diferentes modelos, todos grandiosos e com um título abaixo.

— NYA! COMO?!

Nyana foi a primeira a reagir com entusiasmo puro, pulando em cima de Yasusun tentando
pegar as cartas, mas a mesma coloca uma mão em sua cara para barrar sua investida.

— Um amigo que mora perto da minha casa estava me devendo um favor hehe.

Sua explicação é vaga e suspeita mas ninguém estava realmente prestando atenção, o foco
estava apenas nas cartinhas douradas brilhantes.

— Oh ... — Mika abaixa o caderno e tenta sorrir — Mas que incrível Yasu ...

— Não é nya?!

— Ele conseguiu dez, então são cinco para cada!

Yasu diz enquanto estende as duas mãos com cinco cartas em cada uma. Nyana foi a
primeira a pegá-las com os olhos brilhando em azul e castanho, admirando cada detalhe
dos desenhos fofos.

— Nyaaa! Elas são lindas nya!

Mika foi mais contida ao pegar as carteirinhas, suas mãos até mesmo hesitaram um pouco
antes de finalmente sentir o material laminado em seus dedos. Seus olhos analisaram cada
uma mas havia um pesar neles; não é como se ela não tivesse gostado, apenas ...

— Foi tão fácil ...

O sussurro saiu de sua boca antes que percebesse, mas se ela não percebeu, a atenciosa
Yasu o fez enquanto Nyana ainda se recuperava de tanta alegria.

— Algo errado Mika? Não é comum a Nyana ser a mais animada entre nós … você não
gostou?

— O que? Ahh! Não, não! Eu adorei! Não tem nem mesmo uma única repetida! Sério, você
é a melhor!

— … mas?

— Mas? Haha, mas nada! É tão incrível que a-acho que meu cérebro só teve um delay pra
assimilar tanta coisa ao mesmo tempo, sabe?

Isso é uma mentira, o problema é definitivamente mais complexo do que apen-

— É sério! Eu estou bem! Eu simplesmente adorei o presente!

E lá vamos nós com as interrupções de novo, francamente, pelo menos dessa vez, não
pareceu que nossa protagonista é uma lunática! Yasu ergue uma sobrancelha na verdade,
mas aprendeu a não forçar uma resposta daquela pessoa tão caótica.

— Muito bem, fico feliz que tenha gostado! E você, Nyana?

— EU?! EU ADOREI!

Sua alegria era tanta que seu vício de falar no fim de toda frase "nya" nem mesmo aparece
em sua resposta.

— Fico feliz! Não é como se tivesse dado trabalho conseguir, afinal não fui eu que sujei as
mãos … bem, e como exatamente é o jogo dessas cartas?

— Oh! Eu e Mika podemos jogar uma partida agora pra mostrar certo nya?!

— Ahh … na verdade, gente, eu tenho que ir ...

A garota de cabelo de melancia diz se levantando, pegando o celular e digitando uma
mensagem rápida, seria um eufemismo dizer que ela não estava exatamente no clima para
jogar.

— Heee? Algum problema nya?

— Problema?! Não não não Nyana nenhum problema!

— Então … que houve?

— Ah! Eu só esqueci que tem essa coisa coisada que eu preciso coisar e o carro já tá me
esperando, sabe? Hehe bem, VEJO VOCÊS AMANHÃ!~

E com isso a garota ruiva corre em direção a saída onde um carro já estava lhe esperando,
ele chegou ali em menos de um minuto depois de receber uma mensagem de emergência
bem dramática em caps lock e negrito:

"SOCORRO TO MORRENDO VEM ME PEGA "

O problema de trabalhar para Mika, era que não dava pra saber se era verdade ou só muito
drama. Não querendo perder o emprego, o motorista parou tudo o que estava fazendo para
correr até o portão da grande escola.
Ele mal tinha estacionado, com uma manobra digna de filmes de ação, quando a garota
abriu a porta e se jogou nos bancos de trás fechando a porta com o pé.

— Vai vai vai!!!

O motorista nem a deixou terminar de gritar antes de meter o pé no acelerador e partir para
a rua como um louco. Depois de três anos sendo o motorista particular da senhorita
Mikaella, ele aprendeu a fazer curvas fechadas e avançar no sinal para evitar mais gritos
em seus ouvidos.

— Ahff! Bem a tempo ... — suspira enquanto se senta direito no banco do meio batendo a
cabeça no apoio e fechando os olhos, ela quase entrou em pânico — Esconder minhas
emoções nunca foi fácil ...

— Algum problema, senhorita?

— Sim, mas não sei como me expressar tipo ... — ela para um momento e olha pra janela
da frente, deixando assim o motorista olhar para ela pelo retrovisor — … humm ...
Sebastian, você já se sentiu entediado de ser tudo muito fácil?

— Hmm perdão? Acho que não entendi, senhorita.

Perguntou o motorista de olhos negros; Sebastian não era realmente seu nome, era o nome
que Mikaella o fez usar enquanto trabalhava. Ela disse que ele parecia muito um tal de
"mordomo negro" e desde então, ele só poderia trabalhar se fosse com esse nome e um
terno negro de mordomo mesmo ele sendo só um motorista.
Mas o salário era muito bom, ele realmente não se importa com as condições estranhas e
depois que você conhece a senhorita, ela até se torna uma boa companhia e por isso ele
estava deveras preocupado quando a viu tão deprimida.

— He, e como poderia, o senhor vive nas ruas, dirigindo em alta velocidade! Conhecendo
cada ponto do melhor jeito!

Sebastian queria intervir na visão romantizada que a senhorita parecia ter de seu trabalho,
mas mais uma vez, o salário era muito bom então reclamar não era uma boa ideia.

— Bem, sinto em dizer que isso não é como eu vivo, só como eu trabalho para sua família.
E tem muitas outras profissões, bem mais interessantes do que um motorista, que permite
viajar bastante.

— … he? O que quer dizer?

— Oh bem, quero dizer que, ao menos pelo que imagino que você esteja passando, que
escolher uma profissão para toda a vida é sim assustador ... mas ... é algo que tem que ser
escolhido com calma e de acordo com seus gostos e claro a opinião de seus pais, mas o
importante é você e o que você quer fazer para vi-viver a vid—

— Sebastian, cara, tu tá viajando — seus braços cruzados e seu sorriso de lado visto pelo
retrovisor, fez o motorista entender o recado.

— Ahh! Mi-mil perdões senhora ah! senhorita! Eu acabei divagando um pouco. Eu. Acho.
Ele queria se fundir com o banco e o volante e nunca mais sair do carro.

— PsfffHPEhHEHE! Tudo bem tudo bemhemhemheh!

Rir é uma coisa boa e a risada de Mika, nada baixa ou recatada, com roncos baixos quando
ela respirava, era muito boa, e serviu para garantir que o motorista não perderia o emprego.

— Hehe acho que eu novamente não entendi direito a questão da senhorita...

— Ha! Você acha?! — ela se move para frente, colocando as mãos nos dois bancos da
frente e olhando para a grande janela à frente — Eu vou tentar explicar melhor,
basicamente, minha vida é muito fácil e isso é MUUUITO entediante!!!

— Oh wow... — ser rico deve ser muito bom pensou Sebastian — bem, não posso dizer que
realmente entendo agora, mas ... hamm ... bem, quando a vida começa a parecer assim
meio sem sentido, é sempre bom espairecer, sabe? Fazer algo um pouco fora da rotina.

— Hmm ... Fora da rotina ... — ela põe a mão no queixo como uma detetive — Algum
exemplo?

— Bem ... Normalmente eu só reencontro alguns amigos da escola e jogamos algo
interativo, como RPG de mesa!

— RPG de mesa? Tem como jogar RPG numa mesa?

— Tem sim sim! E é incrível, senhorita! Além de que grande parte da emoção é que como
são pessoas jogando, as decisões e ações são totalmente inesperadas! Tudo pode ir bem
ou catastroficamente terrível! É imprevisível, sabe?

— Imprevisível? — a garota desviou o olhar para o teto do carro, ponderando sobre a
palavra, seus significados e sinônimos antes de sorrir e dizer — Realmente parece
interessante!

Sim, algo "Imprevisível" tem basicamente um selo anti-tédio grudado em cima, se você não
tem como prever, você não tem como se defender ou se preparar!
Mas se fosse para ser limitado a uma única mesa, não teria graça, ela precisaria de um
tabuleiro maior com peças maiores!

— Obrigada pela ideia Sebastian! Acho que já tenho a ideia do que eu quero fazer ... — ela
sorri para o motorista antes de se encostar novamente em seu banco.

— Fico feliz em poder ajudar senhorita, e já chegamos!

O motorista estaciona o carro perto do jardim de uma das casas no terreno da família
Lukkoa. Mika sai do carro com um semblante rejuvenescido em seu rosto, seus olhos
verdes estão brilhantes como duas azeitonas. Ela então passa pela porta e corre direto ao
quarto; ela precisava arrumar tudo o quanto antes e NADA! poderia impedi-la!
Ela iria construir o tabuleiro perfeito, acharia as peças perfeitas, mas principalmente faria
questão de um protagonista perfeito para observar!

Assim como nós;
Eu, o narrador e você, o leitor.


    E assim chegamos no fim da primeira parte.
 Quem diria que o plano inicial daria errado, não?
  Bem, é por isso que sempre deve existir um plano B.
 Mas será que esse vai dar certo?
  Não tem muita coisa pronta ainda, 
como sera que ela vai fazer isso?
   Bem, só existe um jeito de saber...
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Continuação da primeira parte.

#PTBr #Brasileiro #spin_off #BR #Magia #otaku #bizarre

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