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A Caixa dos Desejos

Senhores da Guerra 3

Senhores da Guerra 3

Feb 21, 2022

Os guardas abriram as portas devagar. 

Plínio entrou nos aposentos do rei com seu elmo fixo entre o braço e a cintura. 

– Lugar estranho para se fazer uma reunião. – Disse o conde de Burgo e conselheiro do rei Milos. 

Eduardo estava na sacada. Suas mãos estavam entrelaçadas nas costas. observava com afinco os guardas separando um pequeno ladrão da multidão enfurecida que tentava lincha-lo.

– Acredito que meu quarto seja o único lugar onde as paredes não tem ouvidos. – Falou, sem se virar para a visita. – Além do mais não o chamei como conselheiro do rei e sim como amigo. – Eduardo virou de frente para Plínio Orlov e estendeu a mão, indicando uma cadeira para o conselheiro real se sentar. 

– Mmm... e agora nós somos amigos. – Falou friamente. 

– Somos quase família, Plínio. Não se esqueça que meu filho casou com sua filha e com isso temos uma neta em comum. Deseja alguma coisa para comer ou beber? 

– Dispenso a cortesia e espero que seja breve. Partiremos de volta a Azhard daqui a pouco. – O conde de Burgo colocou seu elmo sobre a pequena mesa redonda, sobre a qual estavam sentados. – Devo lembrar que Atriz e está morta e Sotrel está desaparecida, o que não nos faz tão família assim. – Plínio apoiou o pé direito sobre o joelho esquerdo e fez uma cara de dúvida. – Afinal, o que tem feito para resgatar sua... nossa neta. 

Eduardo ficou em silêncio. 

– Foi o que eu pensei. – Continuou o conselheiro. – A neta de um rei sequestrada e ele não move uma palha sequer para recupera-lá e ainda por cima proíbe o filho de tentar qualquer coisa para trazê-lá de volta. Graças aos deuses que Odilon tem mais culhões que você e foi atrás da pequena.

– A menina foi levada pelos gigantes de gelo, as criaturas mais poderosas dessa terra, meu reino está sendo atacado dia e noite. Queria que eu fizesse o que? 

– Entregasse a feiticeira, como eles ordenaram. 

– Ela não pertence a eles. – O rei ficou irritado. Eduardo respirou profundamente. – Creio que eu não o chamei aqui para isso. 

– Se não foi para isso não me interessa ficar. – Plínio tentou se levantar. 

– Espere, não vá! – Eduardo estendeu a mão, em suplica. – Milos te contou que ele mandou diplomatas para Solaria? 

O Assunto chamou a atenção do conselheiro, de modo que voltou a se esparramar na cadeira. 

– Conte-me mais. 

– Elis, Magnólia e Milos mandaram mensageiros para Solaria, a fim de pedir ajuda para o deus sol, enquanto vinham de encontro a mim, para me fornecer ajuda.

– Até então não vi onde está o problema. 

– Se Solar resolver ajuda-los eles não terão condições de pagar a dívida e o destino deles será... – Eduardo foi interrompido. 

– O mesmo que o de Trívia. – Completou Plínio 

– Se Solar tomar estas terras será dono dos problemas delas, ou seja, a minha dívida não será mais com Berila, Helênia e Azhard e sim com o império de Solaria.

– Como sabe de tudo isso? 

– Ontem a noite Ariela me entregou esse comunicado. – Eduardo retirou do bolso o mesmo papel que outrora havia recebido de Ariela. – Por isso pedi que ela o convocasse aqui em meus aposentos. 

Plínio leu o documento minuciosamente.

– Isso aqui é algo muito grave. Eles podem ser reis tolos, mais isso aqui é uma tremenda burrice.

– Agora que alertei você sobre... 

– Já sei, vai querer algo em troca. – O conselheiro do rei de Azhard sorriu maliciosamente. 

– Certamente. – Respondeu sem rodeios. – Na reunião que tivemos, Milos deixou a mesa de negociações sem fazer qualquer tipo de acordo. 

– Então você quer que eu o convença a aceitar a sua proposta. – Disse Plínio, ao perceber que o rei de Antífes tirava do bolso outro rolo de papel amarelo. 

– Leia e mostre a ele. Nesse documento tem todas as informações necessárias para ele aceitar a minha proposta.

– Farei o máximo que puder para deixa-lo propenso a aceitar seu pedido. 

– Muito obrigado! 

Plínio fez uma reverência forçada e se retirou. 

luisfln1802
Luis Felipe

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