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ATENÇÃO ESSE CAPÍTULO POSSUI CONTEÚDO SEXUAL
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Mond
Mond ficou encarando o volume em sua calça tentando controlar sua respiração e seus feromônios, ele nunca havia perdido o controle, nem mesmo antes de ter sido marcado, sua mente era um turbilhão de pensamentos e emoções.
Após um tempo aparentemente não havia mais barulho lá fora, a casa deveria estar vazia, então ele poderia finalmente aliviar seu membro que pulsava de desejo, suas bolas já estavam doendo de tão cheias e ele não podia segurar. O alfa estava tomado de tesão, o cheiro de tulipas continuava forte, como se o ômega estivesse ali naquele banheiro fechado com ele, Mond até olhou pelo banheiro para ter certeza que estava mesmo sozinho, foi quando ele achou a origem do cheiro, a mochila de Sonne descansava ao lado da pia com a camisa que ele havia usado mais cedo jogada por cima.
"Ele deve ter se arrumado nesse banheiro..."
A razão já era um ser desconhecido desde o primeiro toque de Sonne durante a performance, foi um verdadeiro milagre que Mond estava chocado demais para conseguir se mexer, caso contrário ele teria fodido o ruivo sedutor ali mesmo na frente de todos e justamente por sua consciência não estar mais agindo ele pegou a camisa ferozmente, o cheiro ficou ainda mais forte e o alfa finalmente se deixou envolver por aquela sensação, cheirando a camisa e acariciando seu pau calmamente, a glande já estava molhada de pré gozo e extremamente sensível, ele sentia como se o homem que despertou todo esse fogo estivesse ali, beijando sua boca enquanto cravava as unhas em suas costas e rebolava intensamente em seu colo no mesmo ritmo frenético que ele viu no palco. Todo o seu delírio se transformou em um jato intenso de gozo que espirrou por toda parte.
Mond olhou-se no espelho e quase não se reconheceu, aqueles olhos vermelhos, bochechas coradas, aparência quase animalesca, era a primeira vez que ele se via nesse estado.
"Como fui ficar assim...?"
Antes que ele pudesse sentir o alívio por ter esvaziado suas bolas e pudesse organizar os pensamentos a porta do banheiro abriu, Sonne se deparou com um Mond suado, olhos vermelhos, pau numa mão e sua camisa gozada na outra, para qualquer outra pessoa poderia ser uma cena chocante ou até mesmo assustadora, mas aquele ômega era como a visão do paraíso.
-Então você correu tão rápido para poder brincar aqui sozinho? Se tivesse me chamado poderia ter aproveitado muito mais – disse Sonne se aproximando e tirando o cabelo grudado da testa suada de Mond enquanto sustentava um sorriso sedutor.
Mond guardou seu instrumento, colocou a camisa no canto e disse enquanto lavava as mãos:
-Ahem... Eu sei que não há desculpas para o que eu fiz...
-Desculpas? - interrompeu Sonne - Eu não quero desculpas, eu já disse que quero isso que está entre suas pernas - ele prensou Mond na parede - O único pedido de desculpas que aceito é por não ter me dado isso ainda... E eu sei o quão intenso é o seu desejo.
-Eu não...
-Você não tem como negar, não dá pra esconder, seus feromônios já estão dizendo tudo e essa pica dura também! - Sonne passou sua perna entre as pernas do homem à sua frente sentindo o volume - Mas se você está se esforçando tanto para negar tudo ao ponto de estragar a sua própria festa de aniversário, eu não insistirei mais.
Sonne se afastou e Mond soltou a respiração que nem sabia que estava segurando.
-Eu só voltei para pegar as minhas coisas. Tive até que me esconder no jardim porque seu amigo não me deixou voltar. - o ruivo pegou a mochila e pendurou uma das alças no ombro - pode ficar com a camisa de recordação.
-Espere - disse Mond segurando o pulso de Sonne assim que ele fez menção de sair.
-O que? Mudou de ideia?
-Supressores... Você tem supressores aí?
-Claro que tenho! Tomei um agora a pouco como você acha que não reagi aos seus feromônios espalhados pelo banheiro até agora?
-Você pode me emprestar um pouco?
-Você não entende muito sobre isso, não é? Os supressores para alfa e ômega são diferentes...
-Mas você é dominante, não é? Sei que ômega dominante usa um tipo único que alfas dominantes também podem usar.
-Você é um alfa dominante?!
-Sou...
-Isso explica porque seu cheiro é tão forte - Sonne bufou - Vamos pra outro cômodo, vou te orientar como usar os supressores, mas preciso sair daqui primeiro antes que esses feromônios comecem a me afetar.
Mond assentiu meio desconfiado, mas seguiu para a sala mesmo assim, sua mente estava um pouco mais clara, mas seu corpo ainda queimava como se ele estivesse com febre. Ele sentou-se numa cadeira próxima a porta para fugir a qualquer momento e Sonne sentou-se na cadeira mais distante do outro lado da sala.
-Eu não tenho medo - começou Sonne abrindo a sua mochila.
-O que?
-Eu não tenho medo que você faça isso que está se passando na sua mente agora.
-Isso não é sobre você - disse Mond carrancudo.
-Então... É sobre a pessoa com quem eu me pareço? - disse Sonne soltando a mochila e apoiando o queixo na mão direita.
-Sim... - Hesitou Mond - Eu... Eu sou marcado.
-Marcado?! - o ruivo levantou-se com um salto derrubando a cadeira e a mochila no chão - Então como você reagiu a mim? Como você pode precisar de supressores?
-Eu não sei... - Mond estava frustrado e enterrou o rosto em suas mãos - Por isso que tentei te evitar a todo custo...nada pessoal.
-HAHA! Nada pessoal? Isso me parece MUITO pessoal!
-Hum... supressor?
-Pra que um alfa dominante marcado precisa de supressores? Cadê seu ômega? Não me diga que ele te marcou e sumiu?
(Silêncio)
-Sério? - Sonne estava boquiaberto - Era pra ser uma piada... Eu não...
Mond perdeu toda a cor do seu rosto, seus olhos passaram para um azul profundo, seu corpo começou a tremer. Era isso que acontecia sempre que lembrava do que tinha acontecido com Sun, era um assunto extremamente delicado pra ele, que ele tentava, mas não conseguia superar, não conseguia nem pensar sobre imagine falar e como ele já estava muito sensível por causa de todos os acontecimentos do dia a sua mudança de humor foi drástica. Olhar pra aquela figura tão parecida com o seu Sol ficou ainda mais doloroso e grossas lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos.
-Mond eu... - Sonne não sabia o que falar nem o que fazer, intuitivamente ele se aproximou do alfa, o abraçou e fez a única coisa que ele sabia: cantar. Cantarolou uma melodia suave que lhe veio a mente e por força do hábito foi liberando seus feromônios, pois esse ato era algo natural, foi como ele aprendeu a cantar e emocionar, acalmar, tocar alguém com a sua voz e suas emoções. Mas em meio a toda a situação não foi a decisão mais sábia.
Como num passe de mágica os olhos de Mond passaram para um vermelho tão intenso que pareciam dois rubis, o corpo do alfa esquentou ainda mais, a respiração quente e ofegante acelerou, seu corpo que antes tremia com o impacto da tristeza repentina, agora tremia pelos efeitos do cheiro do homem a sua frente, as mãos do alfa mexeram-se sozinhas apertando o ômega em um abraço.
-Mond, me solta.
Mond puxou Sonne pelo colar shocker e o beijou, um beijo sedento e sincero, a partir disso não tinha mais como escapar, os cheiros já haviam se misturado, assim como aqueles homens que queimavam de paixão.
APAGÃO
Mond abriu os olhos atordoado e se deparou com um Sonne amarrado na cama pelas correntes que estavam na calça dele. Assustado ele levantou da cama e percebeu as marcas roxas no pescoço do ômega, claro sinal de enforcamento, mais marcas roxas na cintura e muitas mordidas e chupões, todo o quarto era um caos. Havia gozo por toda parte, por todo corpo do homem desacordado, na cama, na parede, no chão e até nas roupas rasgadas jogadas espalhadas pelo quarto.
"Eu... Eu não lembro de nada... O que eu fiz?"
Pânico, medo e terror era tudo que ele conseguia sentir. Rapidamente Mond desamarrou o ômega que estava completamente apagado, mas respirando para o seu alívio.
Ainda muito atordoado ele pegou uma roupa no armário vestiu Sonne cuidadosamente, colocou outras em uma mala, se vestiu, escreveu um bilhete e ligou para um amigo médico.
-Venha a minha casa, preciso que cuide de algo muito importante, te mando mensagem com os detalhes.
E foi embora...
Essas memorias de como Mond encontrou Sonne após seu apagão sempre o assombravam e estava ficando cada vez pior, ele não sabia o que fazer, ele precisava de ajuda, mas a única pessoa que podia ajudar, ele não podia pedir...
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