3.1 – A origem do patrulheiro Épsilon.
Todo super herói que se preze necessita de uma grande história de origem dos super heróis, o que não é diferente dos patrulheiros greek, começando há aproximadamente 15 anos atrás na antártica, o geólogo Raul estudava um meteoro que havia caído naquela região, e nessa investigação cientifica ele se deparou com um compartimento oval, semelhante a uma nave de uma pessoa, havia um visor onde era possível ver o rosto envelhecido de um alien, com os olhos fechados, sem nariz, e careca, ao encostar no compartimento, um holograma brotou acima do visor, mostrando uma cabeça um pouco mais jovial em comparação ao corpo dentro do compartimento.
- Saudações, humano, eu me chamo general Z e vim de muito, muito longe.
- Mas o que diabos é isso!? – Indagou Raul.
- Infelizmente nossa tropa perdeu diversas batalhas contra o exercito dos deformantes, eles obtiveram quatro dos cinco cubos mágicos, sendo o último estando presente neste planeta, eu conseguir escapar, mas com incontáveis sequelas que não me permitem sobreviver fora deste compartimento, eu estou disposto a criar um grupo de patrulheiros para proteger a terra e o cubo mágico das forças maléficas desse exército audacioso.
- Isso é algum tipo de pegadinha? – Indagou Raul.
- Sendo você, um geólogo renomado que encontrou esse compartimento por acaso, foi escolhido por iniciar o programa patrulheiros greek, assumindo o álter ego de patrulheiro Épson.
- Peraí, isso não é uma gravação?
De repente o visor invocou um relógio extravagante, que flutuou em direção ao pulso de Raul e logo se prendeu.
- Esse é seu relógio “transformador” com ele, é possível manter contato com o quartel dos patrulheiros e também se transformar no patrulheiro Épson, sendo coberto por uma tecnologia aprimorada que dará condições de enfrentar o exército dos deformantes.
Raul se transformou, um uniforme de patrulheiro junto com um capacete, onde na testa estava o símbolo de Épsilon.
- Isso parece um cosplay cafona de algum herói japonês – Reclamou Raul.
- Se torne o pilar pela paz e prosperidade do planeta terra e a esperança do destino de toda a galáxia.
3.2 – A origem do patrulheiro ômega.
Ricardo era um entusiasta e otimista jovem que estudava ciências contáveis e estagiava em um banco renomado, e mesmo tomado por atividades escolares, extra curriculares e um trabalho maçante no banco, ele teve tempo de ingressar um relacionamento com Maria, colega de faculdade de mesmo período.
E não titubeou em se tornar o patrulheiro greek Ômega, e em um dos encontros no parque, ele começará a se arrepender em ser um guardião da Terra.
Sendo obrigado a dividir sua atenção a Maria e derrotar os deformantes que insistiam em aparecer na Terra, tudo em tempo recorde.
Estava prestes a entrar na montanha russa, mas logo explodia um alvoroço no estádio há uns dois quilômetros daquela região.
- A fila tá imensa, tu podes ficar só por cinco minutos, preciso resolver uma coisa rapidinho! – Disse Ricardo.
- Não! Fica tranquilo! – Acalmou Maria.
E assim ele ia na velocidade máxima, e junto com o patrulheiro Épsilon, derrubava o temível deformante sppringan, de reflorestar todas as rodovias ao redor do estádio.
E retornará mais cansado do que nunca para curtir a montanha russa.
E isso prosseguiu também na casa dos horrores
Na roda gigante
E no navio pirata.
E o dia terminou, com Ricardo completamente esgotado e triste por não poder passar mais tempo com ela.
- Você deve ter detestado o nosso encontro, eu fiquei mais tempo fora do que passando o tempo com você.
- Sabe, me admira em saber que mesmo nesse encontro, você mantém seu compromisso de proteger o planeta terra das formas do mal. – Maria gentilmente colocou sua mão no rosto dele. – e é isso que amo em você.
Foi o combustível que Ricardo precisava para continuar mantendo sua vida de um patrulheiro greek!
3.3 – A origem do patrulheiro Gama.
Mesmo sendo mais jovem que o patrulheiro Beta, Catarina foi o terceiro membro escolhido pelo general Z, sendo ativamente em noticiar o caos que os deformantes causavam, e as proezas dos dois patrulheiros, Épsilon e Ômega, em proteger a cidade, até que em uma cobertura, ela foi atacada pela general M, ou a deformante medusa.
Foi um confronto difícil, eles não podiam encarar a medusa diretamente ou eram petrificados, enquanto confrontavam os minis capangas e ela, tinham que proteger as vítimas da petrificação.
A general M gargalhava triunfante.
- E pensar que todos esses anos, o exército sofria para confrontar esses patrulheiros fracassados.
Um cidadão que estava com a perna presa nos escombros, mantinha sua visão para baixo, para que ele não fosse petrificado, uma das serpentes na cabeça da medusa se estendeu e trocou olhares com esse homem, que logo se petrificou aos poucos.
- Mas eu nem a encarei direta.... – E assim se petrificou por completo.
- Ingenuidade a sua em acreditar que só os meus olhos petrificam as pessoas, até mesmo o par de olhos de minhas serpentes podem fazer esse trabalho.
- O que podemos fazer Ômega! – Disse Épsilon. – Tá difícil lutar contra ela sem depender da visão.
- Vamos aguardar até que o general Z se pronuncie.
- Pronto patrulheiros, atualização do traje completada, agora seus visores tem um sistema de filtragem que inibiram os raios de petrificação emitidos nos olhos da medusa.
- Ótimo, vamos acabar logo com isso.
Catarina se arrastava em meio aos escombros, sua perna havia sido petrificada pela metade e ela tinha dificuldade de andar, com um livrinho de anotações na mão direita e uma câmera fotográfica na esquerda, o que passava na mente dela era apenas sobreviver.
Até ser interceptado pelo holograma do general Z, que a convocou para ajudar contra o confronto da Medusa.
- Eu observo seu trabalho deste os primórdios, mostrando aos humanos os guerreiros responsáveis por manter a paz nesse pacato planeta, agora é a chance de você se tornar um de nós, ao vestir o traje da patrulheira Gama, isso despetrificara a sua perna.
- Eu quero fazer tudo que estiver ao meu alcance, para proteger aqueles que me importo, por favor me empreste esse poder! – Suplicou Catarina.
- Belas palavras.
E assim com um raio verde florescente, nasce a terceira patrulheira greek, a gama, e junto com seus poderes eletromagnéticos, é capaz de converter a petrificação de seu corpo em uma energia escusa e eletrificante, o soco elétrico.
Atingindo-lhe um golpe certeiro, a general medusa gritou desesperadamente, enquanto Ômega e Épsilon preparavam o golpe final, e depois de anos de batalhas desenfreastes, o primeiro general do exercito de deformantes havia sucumbido ao poder da justiça dos patrulheiros greek.
Jéssica permaneceu cobrindo os confrontos dos patrulheiros contra os deformantes, dessa vez cobrindo pessoalmente, já que ela fazia parte do grupo, até que as pessoas começarão a não se importar tanto com esses conflitos, já que se tornará frequentemente.
O deformante aleatório aparece no meio da cidade, os patrulheiros os interceptam com poses exageradas, eles explodem, fazendo uma pose de fundo maneiro, eles voltam para suas vidas pacatas até o outro dia onde mais um deformante apareça.
E assim, sucessivamente.
Se no começo, eles temiam em serem extintos ou morrerem, hoje em dia não é nada demais.
3.4 – A origem do patrulheiro Beta.
Douglas se tornou um patrulheiro por acaso, enquanto estava em uma loja de jogos, comprando mais um game da franquia de lutas exibicionistas favorita, a mesma foi atacada pelo deformante juggernaut, um monstro semelhante a um javali humanoide que não pararia de correr até tudo ao seu redor fosse destruído.
Douglas foi pisoteado, enquanto os patrulheiros tentavam impedir!
- Ai meu Deus, garoto, você está bem? – Disse Gama assustada.
- Eu pareço estar bem? – Disse Douglas entre tosses de sangue, uma das pernas arrancadas, o braço com fratura exposta e o rosto coberto de sangue.
- Meu Deus do céu, fica tranquilo que vou chamar a emergência.
- Não! Me deixe morrer, é o único destino que me resta. – Douglas começará a chorar. – Ao menos não queria terminar assim, de forma patética, sem amigos, meus pais sentem vergonha de mim, e eu nem sequer consegui uma namorada, eu sou um fracasso de gente.
- Não começa a sentir pena de si mesmo, porque eu que acabo com você! – Retrucou Gama.
- A tecnologia greek permite regenerar o corpo de qualquer um que se transforme em um patrulheiro, só assim seria possível salvá-lo – Disse o general Z no relógio de transformação.
- Tem certeza disso? Ele é um fracasso de gente.
As tosses de sangue de Douglas começarão a ser mais frequentes.
- Minha vista está escurecendo, acho que é meu fim! – Choramingou Douglas.
- Que seja, precisamos de um novo patrulheiro para poder segurar o juggernaut.
- Ah! Mas que inferno.
E assim Douglas foi recrutado, o patrulheiro greek Beta, e o único dos quatro que tem uma resistência anormal.
Em apanhar feito condenado, cansar o inimigo e logo o mesmo ser finalizado pelos demais.
3.5 – A origem do patrulheiro Alpha.
Mirian era a típica mulher encrenqueira que viajava entre as regiões com sua moto, junto a um moto clube de gente de “má índole”, mas o que fez ela se tornar uma patrulheira? Ela foi capaz de derrotar um deformante sem auxilio da tecnologia greek.
Apenas com seu revólver de cintura e um conjunto de correntes que ela utilizava para prender sua moto nos postes ao lado de bares nas marginais das estradas, mas aos poucos ela ia desvencilhando daquela vida por estar cansada.
Ela não conseguia imaginar tendo uma vida pacata e sossegada no interior.
Ou muito menos numa cidade acelerada como a metrópoles.
Ela só queria viver o momento, era comum ela parar no meio da estrada, deitar sobre sua ‘Harley’ e assistir as estrelas no céu noturno.
Sendo filha de uma prostituta, e o pai ela nem sabe quem é (podia ser um dos clientes de sua mãe, pra variar), ela fugiu de casa quando tinha treze anos, pois sua mãe pensava em colocar naquela vida para ajudar nas despesas de casa.
Aprendeu tudo sobre motos com um velho moribundo, dono de uma oficina de motos no meio da estrada.
Ela aproveitará da falta de sanidade do velho para roubar sua “Harley”
Entrou em confusão de bar, ganhou uma cicatriz na sobrancelha, cortou o maxilar em uma briga de rua e até mesmo perdeu um dente.
Tem uma cicatriz gigantesca que percorre o pulso até o antebraço, recompensa por ter sido atingido por um caminhão em alta velocidade.
Conhecida como a impiedosa de Harley, aos 24 anos, tinha desistido dessa vida.
E em um dos confrontos contra a deformante ninfa, ela quebrou o pescoço com suas correntes de forma brutal, os patrulheiros haviam chegado tarde demais.
- Veja só, nada é mais eficiente de quebrar o pescoço de uma aberração.
General Z a recrutou como a patrulheira Alpha, e todos tinham medo dela, exceto Douglas, que acreditava estar apaixonado por ela.
Depois disso ela foi destituída do cargo de patrulheiro Alpha, até mesmo os deformantes tinham medo dela, os atos de crueldade que ela aplicava em seus inimigos não permitiam que as aventuras dos patrulheiros greeks fosse transmitido para todas as idades.
Depois disso quem assumiu o posto foi Jéssica.
E assim surgiram os patrulheiros greeks, alguns adultos disfuncionais, outros com valores realmente dignos de um super heróis, mas no fim, o futuro da humanidade sempre esteve em segundo plano.
Afinal ser patrulheiro não paga nossas contas, não é mesmo?
Continua...
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