Cris abriu seus olhos e se deparou novamente com oque ele sempre via, porém, desta vez avia de fato um motivo do porque ver tantos seres, os sonhos que Cris sonhavam eram nada além de coisas sem sentido ou motivo quase como uma arte surrealista, Cris encarou por alguns segundos a imensidão a sua frente, era o apice da realidade que beirava o sentido em seu sonho, não fazia sentido estar lá, o chão era feito de água mas não fazia som, não existia nada além do vasto "universo" e os barulhos dos seres indo e vindo, passando por dentro de Cris, sua existência não era reconhecido por mais ninguém, invisível aos olhos dos desinteressados. Cris andou de lá para cá, indo e vindo da mesmo direção até não conseguir distinguir se estava voltando ou se estava andando em um lugar diferente, ocasionalmente Cris se sentava e fechava os olhos para sentir o frio que do lugar. Era vivido, beirando o real, o sentir, o som dos seres, a certeza de ver essas coisas, era como ver uma outra perspectiva do mundo, uma que só Cris poderia ver.
Depois de algumas horas Cris finalmente encontrou algo diferente, uma luz radiante e sem forma, era tão branca quanto a inocência e quente o bastante para não machucar, era doce e gentil como um bebê, Cris sabia oque ia acontecer quando ele pega-se aquela luz, já era de sua rotina noturna fazer isso e agora não seria diferente das outras horas. Cris então agarrou a luz com suas mão, a segurando como se fosse um lampião, e do chão surgiu um grande caminho de luz roxo suave e todos os seres se voltaram a olhar para Cris, estáticos e quietos os sons param para vislumbra a luz que Cris carregava em mãos. Cris seguiu o caminho roxo afoito, ele já sabia oque ia acontecer, lentamente ele acelerou o seu passo cada vez mais e mais sem pestanejar, os seres começavam a chorar cores vibrantes, suaves, cores com raiva e com calma, então começava as lamentações.
Gritos incessantes começaram, alguns só gritavam por gritar, outros jogavam sua dor e raiva a luz que Cris segurava como se fosse resolver seus problemas, como se fosse soltar algo para um deus, um ser de luz. Cris corria pelo caminho com medo, desesperado, até chegar ao fim e se deparar com uma peça de um quebra cabeça, parecia ser um dos olhos de alguém olhando para sua esquerda, Cris nem parou para pensar e so pegou desejando que aquilo acaba-se mais rápido, quando Cris se deu por conta, estava olhando para a peça de quebra cabeça que faltava no que ele estava montando. Cris se levantou e se arrastou até o quebra cabeça e terminou a pintura da "Criação de Adão" e começou a se arrumar para mais um dia normal.
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