Ao entrar no prédio o ômega se sentou nos degraus que davam acesso aos apartamentos e ficou lá por algum tempo, tentando entender o que havia acabado de acontecer. Apenas com um olhar e um beijo seu corpo estava queimando como se estivesse em chamas, sem importar o quão frio estivesse lá fora.
- Foi bom... - Enarê sussurra para si mesmo e suspira, em seguida se levanta e sobe as escadas, indo em direção ao seu apartamento. Ao entrar ele vai apressado em para o quarto, sua mente estava em branco e tudo no que pensava era naquele beijo.
O ômega se deita em sua cama e tenta de todas as formas se acalmar, ele tentava pensar em outras coisas além da voz daquele alfa chamando seu nome, de sua mão tocando seu rosto ou dos seus lábios tocando os dele, mas não consegue tira-lo de sua mente.
- Droga! – mesmo tentando fugir desse sentimento ele sabia que não iria aguentar por muito tempo, seu corpo estava chegando ao limite. Enarê gira seu corpo para o lado e abre sua calça, sua mão direita vai em direção ao seu pau que ainda estava duro e latejava, ele põe sua mão por dentro da cueca e o coloca para fora, em seguida começa a acaricia-lo devagar em um leve movimento de vai e vem. Com a ponta de seus dedos podia sentir o quanto ele estava molhado e logo seu ânus estaria do mesmo jeito.
O ômega se livra rapidamente de suas roupas e se acomoda na cama com suas costas apoiadas na parede e logo depois volta a se masturbar. Seus movimentos estavam mais rápidos e intensos do que antes, sem querer ele acabava deixando escapar alguns gemidos e também um pouco de feromônios. Enarê não podia evitar de se imaginar sendo devorado por aquele alfa e de se sentir cada vez mais excitado por isso.
O ômega abre suas pernas e mexe seu quadril devagar, como se estivesse pedindo para ser penetrado. Com sua mão esquerda ele puxa levemente seu mamilo e logo depois o aperta com um pouco de força, seu corpo reage no mesmo instante e estremece.
- Yohan! - Enarê geme e aperta os lábios, se sentindo envergonhado por estar fazendo aquilo.
- Mais... - ele estava quase gozando, mas sentia que faltava algo, então o ômega leva sua mão esquerda em direção a sua boca e põe seu dedo médio e anelar dentro dela. Envolve sua língua ao redor de seus dedos e os encharca com sua própria saliva enquanto se imagina ajoelhado diante daquele alfa, seu ânus se contrai e está tão molhado ao ponto de sujar os lençóis, era como se estivesse faminto implorando por Yohan.
Quando estavam molhados o suficiente ele penetra seus dedos devagar em sua ânus, que deslizam com facilidade e são sugados para dentro. Enarê geme e contrai os dedos dos pés, estava tão apertado que podia sentir sua parte de baixo se contraindo ao redor de seus dedos, doía um pouco, mas ao tempo tempo era bom, tão bom que seus gemidos acabam ficando cada vez mais altos e seu corpo se contorce em cima da cama com tanto prazer.
O ômega move seus dedos com rapidez e vai o mais fundo que consegue, enquanto pensava no que o alfa faria se o visse daquele jeito. O Yohan iria gostar ou ficaria decepcionado ao perceber que Enarê não é tão inocente quanto parece ?
- Yohan... aaaah! – o seu gemido alto e longo veio acompanhado de um intenso prazer. Seu corpo treme e libera ainda mais feromônios.
- Quero sentir ele dentro de mim... – o ômega sussurra e se sente mais envergonhado ao se dar conta de que realmente havia feito aquilo. Enarê estava tão imerso em seu próprio prazer que nem se deu conta do quão vergonhoso é esse tipo de coisa, era a primeira vez que ele se masturbava pensando em alguém. Aquele alfa o fazia sentir coisas que nunca sentiu antes e isso o deixava ainda mais interessado.
Depois de algum tempo deitado na cama o ômega se levanta e arruma sua bagunça, troca os lençóis, recolhe toda a roupa do chão e toma um banho. O dia havia sido um pouco cansativo, mas ele ainda estava feliz por ter tido a oportunidade de ficar ao lado do Yohan por algumas horas e conversar. Já fazia algum tempo que Enarê não se sentia assim, a empolgação de conhecer alguém era algo um pouco desconhecido pra ele.
No dia seguinte, 19:15 horas da noite.
Ao chegar em seu apartamento depois de um dia cansativo na universidade, Enarê se deita no sofá e enquanto encara o teto, sua mente o leva de volta para o dia de ontem. A sua risada, seu cheiro e principalmente seus olhos que o observaram durante todo o dia, faziam o ômega sentir um estranho aperto em seu peito. Tudo aquilo era saudade ou apenas desejo ? Ele ainda não sabia a resposta, mas antes de que pudesse pensar mais sobre isso o barulho do celular o fez voltar a realidade.
*Mensagens de texto*
19:20 horas da noite
Olá Enarê, gostaria de te ver novamente. Que tal jantar amanhã na minha casa ?
Me diga o que gostaria de comer e eu farei para você!
Eu adoraria Yohan!
Eu amo comer conchiglione recheado com ricota e espinafre.
Às 19 horas está bom ?
Sim, está ótimo!
Passo ai para te buscar então.
Okay!
*Fim das mensagens*
Enarê acaba ficando tão empolgado com o convite que não consegue evitar de estar ansioso. Só de pensar em vê-lo novamente seu peito se enche de alegria e seu coração palpita.
- Eu quero vê-lo logo! - Enarê sussurrou e cobriu seu rosto com a almofada que estava sobre o sofá.
Após uma longa jornada de estudos durante à noite o ômega precisava dormir, já que tinha aulas logo pela manhã no dia seguinte, mas não conseguiu fazer isso, estava rolando na cama ainda tentando esquecer tudo o que havia acontecido. Às horas se passaram arrastadas e sua ansiedade aumentava sempre que se lembrava de que logo iria encontrá-lo
Ao amanhecer Enarê se levantou cedo mesmo tendo dormido apenas o suficiente pra estar de pé durante o dia, fez seu café da manhã e se preparou para ir a universidade.
Durante o resto do dia ele conferia às horas esperando até que pudesse ir encontrá-lo, mas como o tempo é inimigo dos amantes ele se passou bem devagar, assim como a madrugada também havia sido longa.
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