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Renegados Y Dias infernais

1.6 Adeus vida honesta

1.6 Adeus vida honesta

Sep 30, 2023

Horas se passaram desde a minha ingerida exagerada de álcool, mais uma vez, acabei dormindo no bar, eu deveria mesmo ser um pouco mais responsável.
Parece que tive uma conversa com o Proerd ontem, mas não me recordo de nada, espero não ter falado besteira.
Muito cansado, saio do bar e vou em direção a vila, o sol mais uma vez refletia em minha pele, eu estava com uma dor de cabeça leve, e ainda um pouco tonto.
Ao chegar na entrada da vila, percebo que não tem ninguém.
Eu procuro pelo Proerd por todo lugar, mas não o encontro.
Encontro apenas alguns moradores indo em direção a saída.
Eram 3 pessoas, dois adultos e uma criança, provavelmente uma família.
-Com licença, vocês viram o Proerd por aqui?
-Aquele cara de gato desgraçado, se eu o encontro na rua eu o mato.
-O quê? Senhor mais respeito com a gerência por favor.
-Gerência? Aquele desgraçado nos roubou, e ainda por cima nos expulsou de casa.
-Como assim?
-Ele disse que a propriedade foi vendida ao Dungeons e nos cobrou uma multa de 500 paltas por pessoa, incluindo a Betty, nossa filhinha.
-Propriedade do dungeons, 500 paltas roubadas? Isso não faz sentido, eu sou o dono desse lugar, o que tem de errado com o Proerd?
-Sinto muito pelo incômodo senhor, tome aqui o seu dinheiro, eu vou ter uma conversa com ele.
-Deus te abençoe meu filho.
Me pergunto o que deu na cabeça do Proerd, nunca o autorizei a vender uma das casas da vila para o dungeons, nem mesmo cobraria uma multa de 1500 para um pobre senhor e sua família.
Alguma coisa estava errada, me lembro que no dia anterior nós bebemos juntos no bar mas....
Na verdade, eu não lembro de ter visto ele beber, eu fui o único que bebi, isso por si só é estranho.
Será que o Proerd havia me enganado?
Agora eu me lembrei de algo, nós conversamos sobre as escrituras.
Eu rapidamente saio do bar em vou em direção a minha casa.
Chegando lá, tudo aparentava estar da mesma forma, eu estava com a chave de casa no bolso, parece que ele não checou isso.
Eu precisava esconder essas coisas em um lugar mais seguro.
Rapidamente eu saio correndo e vou em busca de alguma loja pela cidade.
Pelo caminho eu encontro uma loja, de letreiro azul, e lá estava o que eu queria, uma mochila de couro, por apenas 80 paltas.
E lá estava um homem, sentado próximo a um balcão marrom.
Era magro, tinha cabelo liso curto e era alto de cor parda.
-Eu vou querer essa essa mochila!
-São só 80 paltas.
Agora sim, eu estava com a mochila, precisaria voltar correndo para a minha casa e guardar as escrituras.
Levando em consideração os problemas que dungeons enfrentara nesses momentos, eu precisaria evitar de passar por perto de algum ADN.
É bem suspeito qualquer indivíduo andando com uma mochila por aí.
Eu chego em minha residência, e pela parte da frente vejo 2 ADNS de longe.
Rapidamente eu dou a volta e decido ir pela esquerda, onde havia uma janela.
Eu não seria percebido já que os ADNS estavam pela parte de frente da residência.
Eu só precisaria de cautela, então com cuidado eu abro a janela, abro as cortinas e entro.
Finalmente eu fecho a janela, e a tranco por dentro, em seguida fecho as cortinas.
Vou em direção a minha cama e pego as escrituras, guardo na mochila, e finalmente, hora de ir.
Alguém bate na porta.
-Rideki, abra a porta agora mesmo, se não, seremos obrigados a arrombar a porta de sua residência, e aí você não precisaria nem mesmo vir em nossa direção.
-Vamos! Sabemos que está aí!
Eu abro as cortinas, destranco a janela  e fujo o mais rápido que posso.
-Esse barulho, ele fugiu pela janela.
-Tá esperando o que pato? Vai atrás dele seu animal.
-Relaxa aí Cap.
Eu estava correndo muito, dei a vida por aquela corrida, eu precisaria de um plano pra despista-los.
Não entendo o que os levou até minha casa.
Isso não fazia sentido nenhum, eu evitei de dar qualquer informação sobre mim e sobre as escrituras justamente para evitar essa situação.
O que será que eu fiz de errado?
Os ADNS eram bem rápidos, eu ainda não conhecia 100% do lugar, então achei melhor optar pelo caminho que eu já conhecia, e vou no lugar que comprei a mochila.
Entro na loja, e me escondo por trás do balcão, o gerente da loja olha para mim, e eu sinalizo com a mão.
Ele seria minha carta na manga, aparentemente, era um morador de longa data do dungeons, não duvido que se ele apenas falasse "senhores ele não está aqui" eles iriam embora e a poeira baixava um pouco naquele momento.
O gerente pega uma espada e coloca em uma bainha na sua cintura.
Ele provavelmente sabia lutar e usar espadas, alguma das escrituras em sua mão seria um perigo, deduzi.
Ele não me disse sequer uma palavra, mas parecia estar disposto a me ajudar, então eu segui com o plano, não me restava outra coisa a não ser confiar nele.
Os ADNS passam direto pelo local, parece que não precisei que eles conversassem com o dono da loja.
Eu saio do balcão e vou agradecer, até que ele saca a espada em minha direção.
-Quem é você?
-Calma aí cara, nós podemos ter uma conversa normal, não precisa disso tudo.
-Não foge do assunto caralho, quem é você, e por que estão te procurando?
-Bom, meu nome é Rideki, e acabei pegan....
No momento lembrei que não podia falar das escrituras, isso seria pior para mim, então tento arrumar alguma coisa como blefe.
-Pegando o que cacete?
-Acabei roubando sem querer umas frutas no mercadinho... 
Que blefe estúpido, no momento de desespero não consegui pensar em nada que me beneficiasse de verdade.
-Ué, os ADNS estão atrás de você porquê você roubou umas frutinhas e saiu correndo?
-Pois é, eu tava com bastante fome, não sei se iria aguentar, e no momento, sem dinheiro, evitei de conversar com eles sobre isso porquê cogitei que iriam me prender, então achei melhor fugir.
-Entendi.
Um crime não deixa de ser crime apenas porque foi diminuído, naquele momento o homem da loja tinha o total direito de me criticar.
-Tudo bem então, meu nome é whick, prazer em conhecê-lo, eu te devo uma de qualquer forma.
-Como assim?
-Esta loja, está aberta durante muito tempo, antes era comum que viessem aqui comprar, era como um ponto turístico da cidade.
-Mas depois da doença e todos os fortes terem sido fechados a coisa ficou um pouco tensa por aqui.
-O ex ADN Caio também me trouxe muitos prejuízos, ele vinha aqui com frequência, sempre comprava utensílios e coisa e tal.
-Depois que ele foi banido, ninguém mais quis vir aqui, não sei o que de fato aconteceu, mas no fim sobrou para loja, e eu, que não estava envolvido com nada acabei pagando o preço.
-Paguei o preço, porquê depois desse dia ninguém mais veio aqui, e as coisas estavam pegando poeira.
-Caramba.
-Ainda assim, eu me mantive de pé, e com esperança.
-Mas no fim, não adiantou muita coisa, parece que ninguém mas quer vir aqui.
-Isso é bem estranho, não faz sentido, só porquê o Caio frequentava este lugar, o que que esse Caio fez de tão errado para as pessoas repreende-lo desta maneira?
-Além de enganar a todos que acreditavam e ajudavam ele como irmãos ele era muito maldoso.
-Diziam que ele cobrava muito dinheiro dos moradores das casas de pobre.
-Casas de pobre?
-As casas básicas que ficam gratuitas para novos moradores da cidade.
-Ah, entendi....
(Questionando-se seriamente se sou mesmo pobre)
-A questão é, ele era corrupto em segredo, roubava dos moradores, e manipulava aqueles que o viam como um irmão.
-Além disso, ele possuía uma tendência assassina, não é de se admirar que odeiem ele agora.
-Isso é tudo que sabemos, mas eu tenho certeza que por trás dos panos ele fez muita coisa pior.
É compreensível, afinal, nos palcos das palavras vazias tudo parece em ordem, mas só nos bastidores é onde os dramas são armados.
-Enfim, obrigado por ter comprado aquela mochila por 80 paltas, você fez o meu dia.
-Infelizmente vou ter que fechar esta loja de qualquer forma, mas não se preocupe, não vou te entregar para os guardas.
-Obrigado.
-Enfim, boa sorte aí.
Aquela altura do campeonato aparentemente eu já estava sendo procurado, como um fugitivo da lei.
A partir daquele momento seria um perigo se eu trabalhasse na vila, eu iria ter que viver do crime de certa forma.
É humilhante que as coisas tenham chegado nessa situação, mas eu precisaria esconder as escrituras, e trabalhar oficialmente como um criminoso.
Acredito que aquela altura a minha vila viraria uma propriedade por completo do dungeons, então não teria problema em só abandoná-la, eu não tinha muitas opções de qualquer forma.
Eu vou arrumar um emprego, de novo.

estevaofagner01
TiwRideki

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