Não, não... Eu não sei mais
Eu falava ao ar, só quem há de escutar
Quero ser gente, por mais que doa a gente
Não posso começar, como não voltar a comentar
Sorria
Olhe minha gente
Parece um ser diferente
Carrega madeira, como compõe poema
Como escreve verso, corta e limpa poeira
Não sai do pé
Gruga, impreguina
Como tinta rubi
Como tabatinga
Como pó no nariz, cai entope e ilumina
Chá de esperança,
Toma nas tardes de domingo em Chegança
Cria o melhor hábito
Só para não perder o hábito
De habitar sua presença em Lagarto
Cruza a fronteira do paraíso,
Só não volta por um sorriso,
Nem pensar por besteira,
E ele me disse, crie melhor suas bobeiras
É cheia de manha
É caída para o lado de quem lhe custeia
Só chora quem viu
do contrário sorriu
Vaga no navio, que parte minha meia
minha bota é de metal,
Piso forte, quebrou o animal
contenha sua cabeça
Fala mais só do que na cadeia
Veja pessoal, uma pobre herdeira
Sem fortuna, só carreira
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