O sangue derramado me dá prazer, os gritos de dor e medo são como música aos meus ouvidos. -KRYNT
Celene e Akhan tiveram um filho.
Não da maneira tradicional como os humanos tem. Celene criou aquela vida com a terra no chão e suas próprias mãos.
Nahem.
Aquele menino foi a alegria de seus pais durante milênios, ele exalava claridade, luz, paz.
O Deus do Sol.
Foi ele que criou o grande luzeiro que nos concede a luz, disse que o mundo era sombrio demais e que a alegria não poderia prosperar na escuridão.
Celene ficou encantada, ele amava total e completamente seu filho, Akhan amava total e completamente Celene, e teve aqueles momentos aonde o Deus das Emoções se ressentiu de seu filho por ter tanta atenção de sua mãe.
Nahem não se importava com aquela desavença, mas sempre ficou incomodado de como o mundo era tão vazio.
De todos os deuses, o que mais se relacionou com as espécies foi Nahem, ele os adorava, suas nuances e sua complexidade. Os humanos, principalmente.
E o sentimento era na maior parte recíproco. Simpatia, extroversão, e a incapacidade de desgostar era características intrínsecas em Nahem.
Foi ele que mais sofreu quando a Guerra dos Deuses começou, Nahem simplesmente não sabia qual partido tomar, seu coração divido entre amor pelos povos e seu próprio desejo.
Nahem, também tinha outra característica, aquela que a maioria dos deuses concordaram que era o pior que existia dentro de Nahem, era a forma de como ele era influenciável.
Nahem odiava desagradar, causar dor, e acima de tudo ser contra a sua mãe.
Então, quando a Guerra começou, os deuses culparam Celene por se aproveitar desses defeitos de Nahem e a incapacidade de Nahem de se manter firme, pela sua derrota.
Mas, francamente, isso foi uma opinião formada pelo próprio orgulho, já que se Nahem não tivesse mudado de lado, eles perderiam da mesma forma.
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