A Marca da Serpente é um romance do sub-gênero fantasia-histórica, e situa-se no século XVI, durante a época da Inquisição e da Era das Navegações, mas é narrada na Inglaterra, governada por Jaime I.
Em 1515, o rei D.Manuel de Portugal escreveu ao papa Leão X que o autorizasse a criar o Tribunal de Inquisição em Portugal, mas a permissão só foi dada em 1531, no reinado de João III pelo papa Clemente VII, entretanto, a ordem foi suspensa meses depois. Porém, após cinco anos, foi estabelecida novamente pelo papa Paulo III, e durante quase 3 séculos, essa instituição perseguiu hereges, bruxos, blasfemos e outras pessoas. Paralelamente a isso, o país continuava seu reinado ultramarino: Vasco da Gama havia conseguido chegar em Calicute (Índia) em 1498, e aos poucos, foram avançando. Em 1500, Pedro Álvares Cabral atracou no Brasil, em 1512 eles chegaram na China,e finalmente, no Japão em 1543, fundando Nagasaki em 1571 (que servia como abrigo para as embarcações portuguesas que chegavam de Portugal).
A história narra as aventuras e desventuras de uma feiticeira chamada Valentina e seu discípulo Gabriel, que fugindo da Inquisição, vivem várias aventuras e desventuras pela Europa. Caçados por Lucius, que é descendente do Conde Jair Graccio, eles terão vários ataques de adrenalina durante sua incrível saga que terá outros elementos daquela época: marinheiros ambiciosos, camponeses sérios, universitários intelectuais e mercadores capitalistas.
A Marca da Serpente está incluída no “Universo Graccio”, que é um conjunto de livros que trata da Família Graccio (um grande clã que participa de vários eventos históricos que mudaram o mundo) e seus aliados.