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O Louco

Louco e Sonhador

Louco e Sonhador

Mar 14, 2024

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Abuse - Physical and/or Emotional
  • •  Drug or alcohol abuse
  • •  Blood/Gore
  • •  Mental Health Topics
  • •  Physical violence
  • •  Cursing/Profanity
  • •  Suicide and self-harm
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Alfonso observa à sua volta e vê o bom trabalho que fez após duas semanas, então Esmeralda diz:

— Uau…

— Eu descobri que consigo manejar a areia de uma forma interessante, saca só!

Ele ergue um pilar de areia e faz ela se tornar uma estátua com o formato semelhante ao de Esmeralda. Depois ele pega um pouco de água, envolve pelo vidro que ele fez a partir da areia e faz um globo de água, que põe na mão da estátua. Então ela diz:

— Isso é incrível, Alfonso!

— Sim! Eu consigo alterar as formas de algumas coisas. É surpreendente!

— Puedes facer que este suelo seja fértil?

— Interessante colocar em itálico para palavras dela que não existem ou estão misturadas em português e espanhol, já que ela tá tentando falar no mesmo idioma que eu e tem umas pronúncias estranhas para quem fala espanhol ou português principalmente.

— ¿Qué?

— Nada não, mas vamos lá tentar então.

Ele põe as mãos no chão e começa a alterar a areia que estava por ali. Então ele fica confuso.

— É mesmo né? Como eu vou plantar sem a semente?

— O que eres “semente”?

— Semilas.

— Ah si. Yo no sé, pero no quiero comer pescados hahahaha.

— Hahahaha! Faz sentido. Peixes não são tão apetitosos. Eu posso tentar fazer um negócio legal aqui. E se eu remover a salubridade de uma área específica… será que seria legal?

— Salubridad del agua? ¡Seria interessante!

Ele se senta, se concentra e se conecta com a água, então tornando a água em volta daquele oásis em água sem sal.

— Vai lá ver se deu bom, senhorita Alda.

Ela vai até a borda do oásis submerso e passa a mão na água, e sente um sabor de água tão agradável que ela começa a comemorar e diz:

— Loco, tu eres incribvel!

— Ah, gracias hahahahahaha!

Eles vivem tranquilamente por lá por mais uns meses, mas Alfonso diz ir buscar mais pessoas após expandir o oásis e fazer rios, onde ele começou a criar os tais peixes Alfonso. Os seus peixes são peixes de água doce colossais que ele concedeu uma parte de seu corpo para alterá-los. Algumas semanas depois ele saiu para buscar sementes em um barco e as plantou lá, e alterou as plantas para se tornarem adeptas a vida submersa à água.

— Esses peixes estão enormes! Hahahaha! Não se preocupe, eu vou te conceder uma parte de meu corpo para você controlar eles. O que acha?

— Yo serei… igual ellos?

— É... mais ou menos isso, mas você conseguirá dominá-los.

— Não… yo quiero ser autônoma.

— Autônoma?

— Não quero ser um pedaço de ti.

— Compreendo. Irei modificar eles então.

— Non precisa! Tengnho carne de peixe, legumes e frutos de suas plantacions modificadas.

— Certo, irei lá!

— Ok, espero que alguém aceite vir!

*Ele vai rapidamente na forma semelhante a de um agulhão-vela, só que gigante. E estava viajando numa velocidade de 120 km/h, e leva uma hora e meia pra chegar até em uma praia do Brasil. *

— Até que foi rápido, se bem que eu tô perdendo a noção de tempo… enfim, agora tenho que encontrar alguma pessoa que queira viver submerso no fundo do mar com criaturas colossais e criar uma sociedade! Com certeza as pessoas vão adorar essa ideia! Não é verdade, leitor?

As pessoas que estavam lá dizem:

— Ô maluco! Põe uma calça! Tá usando o quê?

— Para de falar sozinho, seu esquisito!

— Ele tinha uma barbatana?

— Não sei… parece que eu vi também que ele era algo parecido com um peixe e era maior.

— Deve ser tecnologia, as pessoas estão inventando um monte de coisas.

— Papo reto.

Alfonso ignora todos e eles e vai para o centro da cidade após se tornar uma ave assustadoramente grande para sobrevoar a cidade. E então ele voa até o centro da cidade e várias pessoas chegam perto dele:

— Como você fez aquilo?

— Você é um alienígena?

— Você é a criatura dos boatos?

Ele ignora e voa para longe deles, indo para cima de um prédio.

— Porra, eu acho que sei quem deve ir para Yarapy comigo.

Ele sobrevoa por alguns lugares e busca por pessoas ricas, e ele se depara com um homem que está ali comprando comida e desmerecendo um vendedor. Então Alfonso pousa em cima do edifício onde estava ocorrendo, fica na sua forma que ele se sente melhor e se atira para o chão.

O homem olha com desprezo e diz:

— Malditos depressivos, pelo menos eles fazem isso para deixarem de ser moles.

Alfonso atira a sua mão no ombro do homem e ele grita desesperado:

— Que porra é essa?! Você é o quê?

Alfonso então começa a cantar o trecho de uma música que ele gosta:

— Eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar, eu sou as coisas da vida, eu sou o medo de amar. Eu sou o medo do fraco, a força da imaginação, o blefe do jogador, eu sou, eu fui, eu vou.

— Essa porra tá maluca.

— Eu sou o seu sacrifício, a placa de contramão, o sangue no olhar do vampiro e as juras de maldição.

— Isso que você tá dizendo me é familiar

— Eu sou a vela que acende, eu sou a luz que se apaga, eu sou a beira do abismo, eu sou… o tudo e o nada…

— É a música de um cantor de MPB, não é?

— Eu sou a mosca da sopa, o dente do tubarão, eu sou os olhos do cego, e a cegueira da visão.

— Vou deixar você cantando aí.

— É, mas eu sou o amargo da língua, a mãe, o pai e o avô, o filho que ainda não veio, o início, o fim e o meio, o início, o fim e o meio…

— Por que ele é assim? Deve ser porque se jogou do prédio e sobreviveu, né?

— Eu sou o início, o fim e o meio. Eu sou o início, o fim e o meio…!

— Acho que ele acabou.

— Acho que pulei uma parte da música… pera, você desconhece o autor dessa obra de arte? Eu escutei alguém ouvindo isso enquanto eu sobrevoava por aqui. Mas é condenável sua atitude em!

Alfonso chega perto do homem e olha profundamente nos olhos dele.

— Acho bom você recompensar o homem que está te aturando. E homem que aturou este… ser, melhore a qualidade de seus salgados, ou pode incomodar pessoas que desconhecem o que é bom, como este cara, por exemplo.

O homem enfia a mão nos bolsos buscando algo e o vendedor diz um pouco assustado:

— Não precisa pagar e você não precisa intervir, meu nobre! Eu estou bem.

O homem que ia comprar um salgado puxa um canivete e tenta encravar ele na barriga de Alfonso. Mas não funciona e o braço do homem atravessa Alfonso, como se ele estivesse atacando a água.

— Ótimo. Tem alguma tomada por aí?

*Ele cobre o corpo do homem ao expandir o seu e se torna uma espécie de traje que consegue forçar o corpo do homem a ir contra a sua vontade. *

— Aviso que isso vai doer. Ou até quem sabe… te matar, né?

O homem-

— Isso não é um homem, narrador! Isso é um lixo ambulante! Um detrito espacial! Diga que ele é um “ser”, não um “homem”!

O Ho-

— Não!

O ser começa a chorar e Alfonso começa a rir.

— Eu não vou te matar não, seu idiota. Apenas me dê seu dinheiro só pra eu ter certeza que não vou fazer isso.

— Tudo bem! Você quer quanto?

— Só o básico, pode ser? Quero tudo.

— Mas como eu vou voltar para casa, débil mental?

— Tá, você precisa de quanto pra voltar?

— Eu preciso de-

— Quer saber? Não ligo. Me dá tudo logo.

Ele entrega todo o dinheiro a Alfonso e o homem vai embora triste.

— Sua comida deve ser boa. Quer viver comigo no fundo do oceano?

— Como assim, no fundo do oceano? Você é louco?

— Hahahahahaha! Todo mundo fala o nome da história! Bom, eu sou um pouco. Mas não é esse o caso. Eu criei uma cidade debaixo do mar, e quero que lá seja um local perfeito onde não há conflito.

— Então seria tipo o céu?

— Não? O suposto céu é para quem morreu. O meu local perfeito é para quem vive.

— E os meus parentes? Meus conhecidos? Eles vão esquecer que eu existo? Querendo ou não, eu tenho pessoas que se lembrarão de mim.

— Então você não quer?

— Fica pra próxima. Quem sabe quando eu ficar bem mais velho do que sou, né? Heheho.

— Quer uma parada legal?

— O que seria? Se for droga, não.

— Tu é doido? Sou mais disso não.

— Você tem quantos anos?

— Cara… agora você me pegou. Nem eu sei mais, mas devo ter quase 70 anos.

— Como?!

— Isso que ia te mostrar. Eu tenho uma espécie de poder.

Ele pega um guardanapo e põe uma parte do corpo dele lá e começa a alterar o guardanapo.

— Observe isso.

O papel começa a mudar de forma e então ele se torna várias coisas, no fim se tornando uma pequena planta.

— Muito massa né?

— Caramba! Sim! É um truque de mágica ou um milagre?

— Dá pra dizer que é os dois e também a minha maldição.

— Maldição?

— Pois é, eu não morro, e isso é o que eu mais queria.

— Por quê?

— As coisas não têm mais graça pra mim, sabe?

— E o que você está buscando agora?

— Agora eu tô buscando criar uma nova civilização! Uma civilização aquática. E essa civilização vai ser uma civilização incrível!

— Louco e sonhador. Heheheho!

— Hahahaha! Esse é o título do capítulo, seu pacóvio.

— Qual poder você poderia me conceder então?

— Até onde sei, eu posso te dar cicatrização, força, agilidade, tempo de vida, saúde e uma conexão comigo, além de outras coisas que não lembro ou não sei.

— Não me ferindo mentalmente e fisicamente, tá tranquilo.

— Certo.

Ele arranca o próprio braço e encosta no homem, e o que era o braço de Alfonso começa a se tornar parte do homem. Então ele diz:

— O que foi isso?

— Agora você é meu companheiro. Outra hora a gente conversa. Mas recomendo não expor que você tem essas capacidades, por ter gente que entende isso erradamente. Ah, e eu transformei uns guardanapos seus em notas. Use-os com sabedoria.

— Valeu cara, você é o cara!

Alfonso sai voando e começa a refletir:

— Porra, se eu transformei planta em dinheiro, por que eu roubei um riquinho arrogante? Se bem que ele precisava se lascar um pouco, então tanto faz. Pera… ali são pessoas em situação de rua? É uma família pelo visto. Acho que seria legal tentar arrumar uma casa para eles. Vou lá.

Ele mergulha e cai do lado deles, assustando alguns deles e outras pessoas que estavam por perto. Então eles se perguntam:

— Que porra é essa?!

— E aí, comparsas, eu tenho uma proposta foda pra vocês.

O senhor que estava com uma criança nos braços diz:

— Qual seria? E você está bem?

— Eu posso levar vocês até um lugar perfeito.

— Um lugar perfeito? Por que caiu do céu? Quem é você?

— Hahahaha eu me chamo Alfonso, e eu sou um imortal.

— Eu não sei se eu vou embora e ignoro pela chance disso ser uma brincadeira de mau gosto ou se acredito, até porque eu nunca vi uma pessoa cair do céu e ficar viva.

— Eu sou confiável.

Alfonso começa a alterar o seu corpo e torna ele em várias coisas diferentes enquanto eles observam surpresos.

— Incrível! E por que nos escolheu?

— Porque… porque…

— Tô brincando, bobalhão! Aceitamos se você-

Ele é interrompido pela moça que andava com ele e ela diz:

— Cícero! Ele pode ser perigoso, principalmente com essas coisas estranhas que ele faz com o corpo.

Cícero e a moça começam a discutir:

— Mas Edínea, olhe para estas crianças… elas precisam de um lugar melhor. Se ele realmente for confiável, eu fico feliz por ajudar elas.

— Cícero…

Ela abraça ele e as crianças vão junto, exceto uma, que está sentada e vendada.

— Aquela criança não enxerga?

Cícero segura a mão dela e diz:

— Infelizmente não… ela foi provavelmente atingida nos olhos, já que tem essas cicatrizes no rosto desde que a encontramos.

— Então vou ajudar vocês e ela.

Ele arranca os dedos de uma mão, os amassa e pressiona contra o rosto da menina, e ela olha para todos à sua volta e começa a chorar. Então todos se emocionam, e Cícero pergunta:

— Como posso retribuir?

— Não precisa retribuir, mas se quiser mesmo, vem morar em Yarapy conosco.

— Yarapy é o local perfeito que você disse né? “Conosco”? Há mais pessoas com você lá?

— Sim! Eu e a Esmeralda vivemos lá.

— É uma pessoa? Nunca vi uma pessoa com esse nome, se bem que já conheci uma moça que se chamava “Safira”.

— É sim! Hahahaha, ela está aprendendo a falar português e ela é bem legal.

— Ah sim, ela é estrangeira então né?

— Sim, sim. Mas nem sei de onde ela é.

— Acho que seria bom saber. Vai que ela é perigosa?

— Faz sentido né? Bom, espero que ela não me engane, o que eu imagino que seja impossível, já que ela é bem legal.

— Hm… compreendo. Espero que ela não engane nós oito.

— Pois é, mas não vai. Eu estou conectado com aquele local. Aliás, vou avisar a ela agora que encontrei sete pessoas para ficar conosco.

Esmeralda recebe o comunicado através das águas que estão sob o controle dele e ele comunica e tenta convidar aos outros que estão conectados a ele, mas eles não aceitam. Então Alfonso dá dinheiro para as pessoas que estão em situação de rua.

— Podem demorar o tempo que precisarem, e se precisarem, é só chamar. Usem com sabedoria e eu estarei esperando por vocês enquanto crio o nosso transporte. Espero encontrá-los logo.

Cícero o abraça e diz:

— Muito obrigado, meu senhor! Iremos comparecer ao paraíso que você diz ter criado.

— A menina tem uma ligação comigo. Se precisarem me localizar, é só pedir para ela informar onde estou. Mas posso iniciar um vínculo com você e sua amada também.

Edínea cora e diz:

— Não somos um casal, paspalhão!

— Hahahaha! Perdão, foi engano meu.

Cícero fica pensativo e pergunta:

— Você poderia então fazer isso com todos nós, certo?

— Sem sombra de dúvidas! É isso que você quer?

— Acho que seria bom, e o que essa “ligação” faz?

— Ótima pergunta! Eu te dou capacidades físicas sobre-humanas e você consegue viver por mais tempo até.

— Fantástico!

— Pois é, pois é. Você quer que eu faça isso?

— Sem sombra de dúvidas!

Alfonso concede uma parte dele a cada um deles.

— Outro dia irei encontrá-los novamente. Caso precisarem, é só avisar. Estarei aqui para vocês.

Todos realizam um abraço coletivo em Alfonso e ele fica feliz por deixar eles felizes. Então ele vai para uma parte isolada da praia voando e inicia um projeto de construir um submarino específico para levar eles até Yarapy. Ele avisa a Esmeralda e começa a fazer a construção.

Pois é, já acabou em. Mas deu pra fazer bastante coisa boa! Bom, então o submarino fica pro próximo capítulo! Você gostou? Espero que sim, muito obrigado por ler, seu(ua)(ue) lindo(a)(e). Hihihi, fiquei animado por construir o submarino que vai nos levar até Yarapy. Te vejo no próximo ou nos capítulos anteriores, já que o leitor pode voltar no tempo. Queria voltar também para trazer um certo alguém de volta… será que ela gostaria saber sobre o submarino?
mvmonteirib
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Samantha
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