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Chaos

O passado de Daniel; Jane?

O passado de Daniel; Jane?

Mar 14, 2024

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Abuse - Physical and/or Emotional
  • •  Drug or alcohol abuse
  • •  Eating disorders
  • •  Blood/Gore
  • •  Mental Health Topics
  • •  Physical violence
  • •  Cursing/Profanity
  • •  Suicide and self-harm
  • •  Sexual Content and/or Nudity
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Capítulo 2

E então Daniel diz sobre seu passado:

— Eu não tenho a mínima idéia de quando bati as botas, mas eu sei que eu perdi meu querido filho da pior forma... Na minha frente. Ele era um rapaz tão incrível, inteligente, tinha a quem puxar, né?

Daniel aponta para si mesmo dando uma risada com um tom de orgulho e depois desfaz o sorriso e prossegue com a história de seu passado:

— Porém, mesmo sendo tão poderoso, acabou cedendo para a morte, aquelas criaturas malditas... Tiram tudo de todos e não param nunca! Eles não são o mal, eles são os próprios demônios, assim como grande parte dos humanos cruéis que pararam aqui. Eu sei que eu vou ficar louco um dia, eu sei que eu não vou poder existir normalmente para sempre, mas eu quero ver meu filho antes, e não vou desistir! Eu... Eu quero e eu vou.

O filho de Rhao pergunta:

— Como vocês morreram? Posso ver seu filho?

E então Daniel explica:

— Eu estava com ele enfrentando as criaturas que assassinaram grande parte da humanidade, eles eram extremamente poderosos. Não dávamos conta, mas os distraímos para o povo fugir. Eu e meu filho éramos bem fortes, fazendo eles sentirem dor um pouco. Porém, eles não recuavam, muito pelo contrário, eles avançam com mais sangue no "zói" ainda. Eles eram assustadores, mas um tal de "Carne" nos enfrentou, aquele parecia um dinossauro, assim como vocês.

Rhao responde:

— Eu não s-sou "diossaro"¹.

Daniel:

Não?

Rhao:

— Eu... Eu sou mais parecid-do com... "Lagrato".

Daniel:

— Ah, sim, e você não tem pele de crocodilo igual dos dinossauros também, confundi.

Filho de Rhao:

— Eu vi um negócio mostrando esses tais de dinossauros parecidos com umas aves, com penas.

Daniel:

— Eu não acredito muito na existência deles, nunca vi um aqui, se bem que são milhões de anos que passaram e blá blá blá. Enfim, continuando...

Daniel abaixa a cabeça e emite uma sensação de estar triste por lembrar. Porém, continua:

— Esse "Carne" o destruiu a minha frente, mesmo tendo braços pequenos. Eram tão pequenos em proporção ao seu tamanho que chegava a ser ridículo. Porém, ele era muito estranho, era quente até para mim, possuía espinhos que eram incandescentes, suas pernas eram longas e fortes e possuía chifres acima dos olhos que eram como seus espinhos. Ele tinha telecine, e talvez habilidade de fogo, terra e para conseguir gerar magma, além de possuir uma forma aparentemente humana, talvez era como sua forma base. Ele era extremamente poderoso, mas quando ele pegou o meu filho, eu explodi de ódio, avancei sem pensar e ele destruiu minhas pernas. Meu filho foi tentar me resgatar mesmo comigo o mandando ir embora, então ele foi morto pelo "Carne" após se tornar algo parecido com um homem, atravessando o peito do meu filho com a mão e exibindo para mim, como se fosse um boneco... Eu entrei em pânico profundo, então ele começou a me matar lentamente, essas criaturas ou pessoas, são as criaturas mais psicóticas que eu já vi...

Rhao fica comovido, enquanto o filho de Rhao fica confuso do porquê existem criaturas assim. E então Daniel apresenta uma foto que estava em seu bolso para eles do seu filho. E então ele diz:

— Esse era o Leonardo, o meu maior orgulho.

Foto de Leonardo:



O filho de Rhao observa novamente os cortes no porquê aquelas marcas existem em seu pulso, e então Daniel responde:

— Eu faço isso porque me faz me sentir melhor, além de eu... Me sentir vivo.

Filho de Rhao:

— Mas você não vai estar se ferindo mais? Além de que isso não é tão bom, não tem sentido.

Daniel:

— Eu já pensei nas mesmas coisas quando era jovem. Achava ser bobeira, frescura. Achava que as pessoas eram ingratas, desejando a dor e a morte, sendo que não sofreram tanto, a meu ver, mas a perda de alguém importante é desesperador... Principalmente quando você sabe quando o que tem aqui. Eu faço isso para me sentir vivo, às vezes eu faço para tentar morrer mesmo ou afogo minhas mágoas no álcool... E-...

E então o filho de Rhao o interrompe:

— Pare.

Daniel:

— Por quê?

Filho de Rhao:

— Você vai se sentir melhor quando nós três ou mais de nós encontrarmos seu filho. Você não pode e não precisa fazer isso. Talvez sua vida sã de seu filho acabe antes de você encontrar ele se destruindo assim, ou melhor, descobrindo que você se destrói desse jeito.

Daniel:

— Cacete, agora animal que me dá sermão. Bom, o que você disse é verdade, mas você nunca perdeu ninguém.

Filho de Rhao:

— É...

Daniel:

— As coisas não são fáceis, nunca foram e nunca irão ser. Mas eu vou tentar resolver isso, o melhor sentimento de vida é viver, e eu estava vivendo com vocês ao lado. Por mais que eu já tenha morrido, né? Bom, desculpa pela falta de consideração que tive sem querer.

Ele guarda a imagem e dá um gole na sua bebida, enquanto ajuda outras pessoas por lá. Daniel adora ajudar os outros, naquele lugar totalmente bagunçado e que não importa o local, você sofre de todo jeito, ou tem uma dificuldade. Então ele avista uma moça e a chama para tomar um chá. O filho de Rhao desconfia do que essa moça seria capaz, pois ela anda com uma roupa fora do "normal" do que ele vê os outros usando no submundo, geralmente as pessoas não usam roupas completas, sempre estão rasgadas ou fragmentadas, às vezes as pessoas nem tem. E então ela carboniza uma pessoa que estava sem raciocínio².  Rhao não se importa, enquanto o filho de Rhao começa a se questionar:

"Será que ela é amiga dele? Ela parece ser forte... Ela é bem alta até, e por que as unhas dela são grandes e vermelhas? Isso é uma doença? E se for contagioso? Essas roupas... São estranhas. Ela tem osteodermas nos pés? Parecem ossos que a deixa mais alta. Os cabelos dela... Se movem sozinhos? Que coisa estranha... Será que possuem vida própria? Será que isso é um teste? Será que ela é um perigo? Eu... Eu estou com medo. Ela é humana?"

Moça desconhecida:



A moça desconhecida chama atenção do filho de Rhao e diz:

— Você deve estar curioso sobre mim, talvez? Prazer, Jane. Eu sou uma velha amiga desse velho alcoólatra.

O filho de Rhao sente um leve alívio e pergunta:

— Você é humana? Você deve ser bem forte... E por que seu cabelo se mexe sozinho?

Jane:

— Sim e sim, eu não paro de me fortalecer³ mesmo após ter me tornado adulta e morrer. E eu manipulo o fogo muito bem, eu diria até melhor do que esse alcoólatra do seu mestre. Além de eu conseguir manipular meus fios capilares, podendo diminuir e aumentar o seu tamanho até três vezes. Todos conseguem se fortificar, mas tem muita dificuldade, já que o corpo de um adulto aqui se altera muito mais devagar e essas coisas que não estou a fim de explicar.

Daniel ri pela pergunta do filho de Rhao e serve chá para ela e ela recusa e diz:

— Recuso, eu não aceito mais seus chás desde aquele dia da planta desconhecida.

Daniel:

— Mulher frescurenta.

Jane:

— Calado, velho pinguço.

Daniel:

— Ain, "calado velho pinguço". Vai para lá ô do cabelo esquisito.

Jane:

— Esquisito é esse seu cabelo da parte de cima da sua cabeça. Ops, você não tem.

Daniel:

— É o quê? E isso aqui?

Daniel arranca um fio de cabelo da parte de cima da cabeça dele que é totalmente fino, fraco e pequeno e mostra para ela e diz:

— Tá vendo? Cabelo.

Jane responde rindo:

— Esse não quebrou por pouco. Enfim, eu tenho que ir ali resolver umas coisas. Esse lugar vive lotado mesmo sendo tão imenso.

Daniel:

— Realmente, até mais, cabelo vivo.

Jane:

— Até mais, cabeça de abutre.

E então Rhao diz:

— Esses apelidos s-são lagais.

Daniel vai e chia para Rhao ficar quieto. Rhao e seu filho se despedem dela e ela vai embora.

Meia hora depois, um ser estranho aparece que parece um homem meio macaco com cara de morcego com outro que se parece com um polvo que flutua. E então Daniel diz:

— É só o que me faltava, um homem macaco e um polvo que voa, ele não seca não?

O desconhecido vai e diz:

— Você pensa que é engraçado? Enfim, ela se hidrata sozinha, aliás, ela se hidrata utilizando suas habilidades.

O desconhecido e o seu polvo estranho encaram Daniel e seus amigos que se parecem répteis e diz:

— Oi! Eu me chamo Roy Ballet Dancer Monkey Bat Man e essa é Grumm.

Grumm:



Roy:



Um clima desconfortável se mantém entre eles...

1- Eles não são dinossauros, mas sim lagartos.

2- As pessoas sem raciocínio são as pessoas que perderam a noção de tudo, após ceder a loucura diante o sofrimento eterno do submundo.

3- Todos podem se fortalecer, mas numa certa idade não consegue tão facilmente igual quem tem esse "desbloqueio de limites".
mvmonteirib
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