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Demônio

Adeus, Capitão.

Adeus, Capitão.

Mar 15, 2024

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Abuse - Physical and/or Emotional
  • •  Drug or alcohol abuse
  • •  Eating disorders
  • •  Blood/Gore
  • •  Mental Health Topics
  • •  Physical violence
  • •  Cursing/Profanity
  • •  Suicide and self-harm
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José é uma criança órfã de 9 anos que havia perdido seus pais. Sua mãe foi assassinada quando ele tinha 10 meses de vida e ela havia saído para comprar comida para casa com ele nos braços. Ele ficou perto dela e alguém o levou para o orfanato onde vive agora. Enquanto o seu pai foi morto durante uma guerra que envolvia os países mundo inteiro.

Ele é agressivo e frio, além de ser persistente. O seu sonho era aprender a ler, mas não conseguia estudar, pois a escola não era acessível para ele e era longe.

Ele tinha uma deficiência na mão esquerda, seu dedo mindinho e anelar são muito menores do que deveriam ser, com um polegar duplo em sua mão direita, mas isso não o atrapalhou em quase nada.

Ele sempre foi movido pela crença, implorando para alguém da pequena região onde vive para que o ensine. Alberto, seu amigo, tentou o ajudar após José implorar várias e várias vezes a ele.

Então José aprende um pouco a ler, e prática lendo a Bíblia enquanto sempre ia à igreja de lá. Ele tem pavor das criaturas das trevas que sempre ouviu dizer na igreja, após adquirir o conhecimento dessas coisas, ele viu quase todos os dias.

Ele sempre viu aquilo e ficava aterrorizado, gritava de medo, urinava nas calças e acordava traumatizado às vezes. Ele andava sozinho, mas quando alguma criança ou até outras mais velhas vinham perturbar ele, ele agredia com total violência, chegando a fazer sangrar.

Ele tinha medo apenas das coisas que vê, mas se ele não se sentisse imobilizado, ele tentaria bater na suposta criatura das trevas que ele via.

Até que um dia, ele relata a um sacerdote que visita o orfanato e diz chorando:

— Benção, vosso sacerdote. Eu vim lhe pedir uma ajuda.

Ele levanta uma sobrancelha com um olhar de curiosidade e pergunta:

— O que busca saber?

— Como me livro do diabo? — responde José perguntando enquanto se ajoelha implorando por uma resposta.

— Ore — responde o sacerdote.

José pede para o sacerdote o ensinar todas as orações e então, horas depois ele ora antes de dormir e acorda tranquilamente, então Rubião, outro órfão diz enquanto ri:

— E aí ô mijão parou de se mijar todo né? — alguns amigos perto dele riem enquanto outros falam para ele parar por ter medo de José.

— Sim, aprendi com sua mãe, que te largou aqui porque tu não presta — responde José encarando ele fixamente nos olhos.

Todos olham para Rubião aguardando alguma atitude ou resposta e ele diz dando as costas e saindo:

— Essa foi boa, agora vou procurar sua mãe ali num cercado.

— Cercado? — pergunta José e algumas pessoas ao lado de Rubião.

— Ah, olha ela ali no campo! Tá comendo grama — todos riem quando ele diz isso enquanto ele aponta para a vaca e ri.

— É — diz José e sai.

Todos acham estranho, pois José é explosivo, mas ele volta correndo com uma pedra em sua mão e arremessa ela na cabeça de Rubião e o desmaia instantaneamente.

Todos ficam assustados e se afastam de Rubião caído após José chegar para perto, então ele diz:

— Me deixem — com uma expressão de raiva.

José dá um chute em Rubião e vai para fora praticar a leitura e ler o que tem na bíblia, prestando atenção em cada coisa que lê com foco total.

A sub dona do orfanato, Cecília, o chama para dentro e ela pergunta o que aconteceu, então ele diz que o que disseram é verdade. Então ela responde:

— Você bateu nele com uma pedra maior que sua mão atoa? — pergunta Cecília.

— Não! Eles estavam me perturbando e eu só retruquei, mas depois ele falou algo que não gostei. A senhora sabe que ele sempre me perturba... vou ficar doido assim... — diz José com lágrimas nos olhos.

— Vou falar com ele e pedir para ele pedir desculpas a ti, não chore, querido Jô — diz Cecília

José agradece e vai embora e continua a ler até entardecer e vai para dentro. José então se depara com Cecília, Rubião e as outras crianças. Então Rubião olhando para baixo e a cabeça então Rubião o encara com medo assim como José encarou os demônios e diz:

— Me desculpa José... — ele diz com uma voz de arrependimento e medo.

José o encara com raiva nos olhos e então as crianças fogem quando ele se prepara para falar — Vão lá, fujam como se fossem moscas! — Cecilia faz um gesto indicando para ele se acalmar e uma sombra imensa começa a se mover atrás dele.

Era o dono, José Pedroso, tão grande quanto a porta, e tão bruto quanto um touro. Ele é respeitado por todo canto da pequena cidade onde reside e em muitos outros lugares.

— Josezinho! — grita ele com um tapa que derruba José, ser para ser um "tapinha nas costas".

— Ele está de castigo, Pedro. Ele machucou um amigo dele — diz Cecília enquanto José Pedroso mima José com carinhos e coisas da viagem.

— De novo Josezinho? Que vergonha em. — diz José Pedroso com a mão na cintura e fazendo sinais de reprovação.

— Amanhã eu explico, pai — José diz e vai para o seu quarto.

Assim que ele se deita, as crianças afastam suas camas e um rapaz aparece de baixo da cama e o assusta. Ele é o Julio, e ele tem 17 anos.

— Que sujeitinho mais esquisito — diz Julio o observando fixamente — Por que está com essa cara de quem comeu e não gostou? — diz Julio enquanto cutuca a testa de José.

José fica em silêncio enquanto Julio fica tentando perturbar ele, então Julio diz:

— Uuh, eu sou um mons... tro! — diz Julio fazendo uma careta.

José se descontrola e avança em Julio, então Julio desvia com facilidade e o imobiliza após José cair tentando bater nele.

— Me solta! — diz José com um tom de raiva.

— Não vou — diz Julio.

Julio escuta um barulho vindo do teto e sai rapidamente enquanto uma coisa imensa cai da porta do sótão.

— Parem de brigar! — diz o vulto enquanto cai como se quisesse atingir alguém.

Era José Pedroso, e ele diz apontando para Julio:

— Da próxima vez eu não te erro; pare de perturbar seus irmãos! — diz José Pedroso apontando o indicador e balançando ele dando uma bronca em Julio — Ele só quer um momento de paz — encerra José Pedroso aguardando uma resposta e explicação de Julio.

— Eu queria ajudar ele pai, poxa — responde Julio.

— Vai dormir, seu bostinha; você tem que aprender a cuidar da sua vida e comer melhor — diz José Pedroso a Julio.

— Para com essa mania de chamar todo mundo de bostinha ou de bosta, José. Você uma vez quase levou um tiro por causa disso — Cecília ressalta a José Pedroso.

— Que saco! Vocês de hoje em dia são muito sensíveis logo aqui pouco depois dessa guerra boba — José Pedroso sai do aposento e dá um cascudo em Julio antes.

Cecilia sai e então José tenta dormir, mas se depara com Julio saindo sorrateiramente para cozinha, mas ignora e tenta dormir.

Pouco tempo depois, ele acorda e não consegue dormir novamente, e vai atrás de Julio e se depara com nada e ninguém na cozinha.

José observa e vê que a janela estava um pouco aberta, como se alguém tivesse mexido nela, então ele vai para fora e continua sua busca por Julio.

Ele sai e escuta um grito, até que ele se depara com Julio encarando um animal morto no chão que era um tanto que familiar para José.

Julio nota a presença de José e o encara com tristeza nos olhos

— Sai daqui! Ou a mesma coisa que matou o Capitão vai matar você também! — exclama Julio.

— O Capitão ele... ele morreu? — pergunta José.

— Sim — responde Julio abraçando o que restava do pobre cão repleto de ferimentos.

— O que o levou daqui? Foi uma pessoa? Um animal? Me responde — José pergunta incessantemente.

— Foi uma onça, uma grande onça — responde ele.

— Se você não saísse essa hora, não teria esse risco — murmura José.

— Como é? — pergunta Julio deixando o Capitão de lado enquanto fecha as mãos.

— Você é egoísta e egocêntrico. Acha mesmo que você teria um destino diferente com aquilo que você se importa entre aspas? — pergunta José.

— Eu não sei o que é isso, mas se eu quiser, eu te deixo sem andar aqui mesmo, seu filho de uma meretriz —  responde Julio com raiva.

— Faz o que achar melhor, mas saiba que você já tem a culpa pela morte do seu vira-lata. — diz José após dar as costas e ir para dentro de casa.

Julio continua do lado de fora pensativo enquanto José dorme.
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