Toni então aponta a arma para Tuguy e diz:

— Você correu feito um rato! Seu covarde imundo!

Ele atira e Tuguy desvia, indo em direção a ele. Vários terrores notam a presença dos três terrores que estavam lutando de longe. E Tuguy realiza um corte com suas mãos que se tornaram lâminas profundos, que faz Toni resmungar de dor.

Porém, o corte não o afeta o suficiente. Ele dá um soco em Tuguy que o atordoa e o derruba. Então quando ele pisa em Tuguy, Tuguy corta o pé de Toni. Os dois se encaram com uma aura assassina tão intensa que assusta todos os moradores daquela cidade.

Os terrores se aproximam loucos para se aproveitar de inocentes e atacar outros terrores para ter mais força, e um caos ocorre. José fica em prantos com medo dessas criaturas, orando escondido, mas um deles aparece onde ele estava escondido, que não era longe do confronto entre Tuguy e Toni. Então Toni dispara em direção a este terror e o assassina.

Ele transforma sua mão em um machado e sua perna que estava sem um pé começa a criar uma espécie de prótese com o próprio osso dele que foi modificado na mesma hora, sendo como uma espécie de lâmina.

Tuguy grita e todos os terrores que chegaram lá sedentos por sangue e morte, param e começam a escutá-lo:

— Vocês querem ver morte?! Vocês verão a morte do terror dos terrores então! Parem o que estão fazendo e testemunhem! Testemunhem o nascer do novo terror dos terrores! Eu, Tuguy Rape, o caçador de terrores com más intenções, irei assassinar este assassino de inocentes em nome da paz e melhoria! Quem tentar matar outro terror e outro inocente… irei fazer se arrepender de ter nascido!

Um deles ri e diz:

— E você é quem? Você só tem a fama, não é nada de mais!

Tuguy começa a movimentar suas mãos e o terror começa a se contorcer e agonizar de dor. Então os parasitas do terror que habitava no corpo deste terror começam a sair dele e ir até Tuguy. E ele diz:

— Tolerarei a vida de quem respeitar este duelo só por hoje! Mas se eu ver a cara horrenda de vocês de novo, eu não pensarei duas vezes em matá-los!

Uma terror com a aparência chamativa e delicada sai e diz:

— Nem uma linda dama como eu?

Toni atira nela e ela e ela cai no chão quase morrendo. Então ele diz:

— Cala a boca, rameira.

Tuguy dá o último disparo em Toni e ele recebe o tiro se segurando para não cair. Toni dá um tiro e atinge o ombro dele, enquanto ele tentava se esquivar da bala com sua esquiva que fracassou.

Toni então dá um chute com a perna substituída por uma espécie de osso-lâmina, e ele fura o abdômen de Tuguy. Mas ele usa suas mãos de lâmina para cortar a perna de Toni novamente e foge.

Tuguy absorve os parasitas que estavam naquela parte da perna dele e se tenta se recuperar, enquanto Toni usa os seus parasitas para se recuperar também. Mas Tuguy se recupera mais rápido por ter sofrido um dano relativamente menor.

Então Tuguy salta em direção a Toni para dar o golpe final, mas ele reage a tempo e dá um soco em Tuguy, o arremessando longe. Então Toni diz:

— Você não tem chances, peso e nem força para me vencer, verme! Hereshhereshheresh!

— Acho que a toxina que implantei em você afetou seu tato — diz Tuguy apontando para uma das mãos de Toni com um sorriso — Esta luta é minha, aberração!

— Maldito! — Toni estava sem a mão que ele usou para socar Tuguy — Você foi rápido mesmo! Hereshhereshhereshheresh!

Toni usa mais uma perna e mão provisória para servir como prótese durante a batalha e avança em direção a Tuguy, o atacando com tudo usando seu machado em sua outra mão e partindo seu ombro antes dele conseguir realizar um contra-ataque.

Tuguy havia cortado os músculos e nervos do braço de Toni, e quando ele tenta golpear de novo, falha. Na tentativa de recuar, Toni cai e diz:

— Parabéns, vermezinho. Me fez recuar — ele sai rolando enquanto Tuguy tentava acertá-lo, mas erra na maioria das vezes e quando Toni se ergue novamente, está com a outra perna, mão e braço quase totalmente recuperados — Segunda rodada! Hereshhereshhereshheresh!

Ele une as duas mãos e gera uma lâmina grande e pesada, utilizando vários parasitas para dar forças as suas pernas e braços. Então Tuguy se recupera e começa a esquivar dos golpes de Toni.

Quando Toni se prepara fara dar um golpe de cima para baixo, Tuguy some de sua visão e quando ele nota, Tuguy já fez vários cortes em seu abdômen. Então, quando ele se prepara pare realizar outro golpe na diagonal, Tuguy já estava em cima de um de seus braços e corta seu trapézio.

Enquanto Toni estava debilitado de golpear Tuguy, ele o acerta pelas costas e ele não cai por apoiar sua lâmina no chão, mas ele acerta um chute com os dois pés de frente e o derruba.

Quando ele o derruba, ele finaliza e absorve seus parasitas. Ele se apoia em Toni e diz:

— Você é um incrível oponente, mas uma péssima pessoa.

Quando Tuguy se vira, todos os outros terrores saem desesperados com medo dele. Então ele vai até o seu terror aprendiz e diz:

— Passou. Eles não virão novamente — ele começa a secar a lágrima de José enquanto tenta acalmar ele — eu estou aqui.

— Tuguy, e se eles vierem me matar?

— Eu te dei uns parasitas — diz Tuguy furando o ombro de José com o dedo e passando uns parasitas para ele.

— Isso é o suficiente? — pergunta ele passando a mão no ombro para tentar sentir alívio no furo que ele fez em seu ombro.

— Dá para vencer algumas pessoas. Vamos proteger este local até você amadurecer mais um pouco.

— Eu não preciso disso! Eu sou forte e tenho você, Tuguy — grita José batendo o pé no chão fazendo birra.

— Você precisa treinar suas habilidades, mente e corpo. Você é um homem com barba, mas na verdade, você é uma criança que deveria estar comendo terra.

— Eu quero-

Tuguy dá um tapa no seu rosto e olha fixamente para ele, dizendo:

— Se você quiser voltar pra sua casa agora, eu posso fazer isso sem esforço algum.

— Mas eu tenho que buscar o Julio… — diz ele com lágrimas nos olhos.

— Eu busco para você.

— Eu vou lá! Ele é meu irmão, e eu o amo muito!

— Não há o que você possa fazer, criança. Você mal tem noção das capacidades que você possui com terrores. Eu cometi um erro grave, que foi te dar o que você tem sem pensar no que poderia ocorrer contigo.

— Eu não quero voltar para casa, eu quero salvar meu irmão, Tuguy… — diz ele chorando.

Tuguy não aguenta ver José sofrendo, sabendo do que ele seria capaz para salvar seu irmão, então ele diz:

— Eu vou te treinar mesmo assim, pois é no mínimo necessário, se não obrigatório para sua situação. Eu sei quem tomou o seu irmão de você.