Cleberson continua suas vendas, vendendo como sempre vendeu. Tendo alguns clientes muito falastrões, outros ignorantes, outros gentis, outros estranhos e também os super estranhos. Cleberson atende todos igualmente, sendo o mais gentil possível e sempre com aquele sorriso forçado e falso, escondendo a tristeza e cansaço.
Enquanto ele vendia, apareceu uma pessoa totalmente estranha, um homem estranho. Esse homem parecia estar sentindo raiva, e estava sangrando. Então ele ataca outra pessoa, usando uma faca suja de sangue que supostamente estava fresco, segundo a análise de Cleberson. Ele foi e ficou encarando o homem estranho e ficou em choque. E então Cleberson pensa:
“Quê? Como? Por que caralhos esse… Eu tenho que fugir, que merda! Mas eu não consigo me mover, estou com medo! O próximo vai ser eu? Eu vou… Eu vou desmaiar? Por que me sinto fraco?”
O homem parou de ferir a pessoa e olhou fixamente para Cleberson, então os outros cidadãos avançam no homem, jogando pedras e tentando agredir ele. Mas o homem aparentava não sentir nada, e então ele esfaqueia a maioria e espanca e chuta a outra grande parte da maioria. Muitos fogem, derrubando ele, que não conseguia se mover de tanto medo. E então um policial aparece e atira na perna do homem bizarro, mas o ele não aparentou sentir exatamente dor nenhuma. O policial atira em seu peito e pescoço, mas o homem ficou mais furioso, e sangrando mais. Então o policial atira em sua cabeça e o homem fica desnorteado, mas não cai.
Cleberson consegue criar forças para fugir e sai dali o mais rápido possível, horrorizado com o que viu. O homem, na verdade, o monstro foi capturado e preso, após tirar a vida do policial. Ele vê o noticiário e fica repleto de medo, porque se não fosse pelos cidadãos e o policial, ele estaria morto, porém, muitas pessoas estão feridas e três estão mortas. Segundo o jornal, seu nome era Cláudio, tinha 31 anos e era comprometido com Natália, porém ele tirou sua vida. ele então diz:
— Desgraçado! Bom, mil perdões, Natália, seja lá onde você esteja pelo que vou dizer, mas esse embuste filho da puta atrapalhou mais um dia de trabalho! Eita, o nome do policial morto já passou e eu não prestei atenção enquanto eu xingava esse filho de chocadeira. Espero que descanse em paz, meu nobre herói e você as outras vítimas.
Cleberson sai para trabalhar de tarde e começa a venda de salgados. Ele vende muito mal devido ao medo que habitantes da ilha estavam sentindo. Ele fecha mais cedo por medo, e enquanto ele estava fechando, sua curiosidade bateu forte, se sentindo puxado para ver o que está havendo lá onde o homem explodiu de ódio. Quando ele chega lá, os policiais estão fazendo coisas totalmente estranhas, ele ao ver, se questiona:
“Eles estão… Cheirando o local? Mas eles não são cães, ué. Vou lá interagir para ver se consigo respostas.”
Cleberson vai indo, e um deles chega e diz:
— Parado aí! Essa é uma área de trabalho.
Cleberson:
— Por que estão cheirando a área?
Policial:
— Investigação.
O policial muda o tom de sua voz, amedrontando Cleberson. E ele diz:
— Eu não estou pedindo.
Ao dizer isso, ele se torna mais amedrontador e faz Cleberson recuar dois passos. Então Cleberson diz:
— Vou para casa, então, bom trabalho. Não sei o que estão procurando aqui, mas espero que encontrem.
O policial abre um sorriso com dentes horríveis iguais os das pessoas que pediram um salgado para mim enquanto começa a babar e diz:
— Agradecido, meu rapaz.
Cleberson sai com mais medo ainda. Ele continua confuso do que está acontecendo, desde a morte de seus pais, tudo começou a piorar e ele fica cada vez mais assustado e perturbado com o que vê dia após dia. Cleberson tenta dormir, mas não consegue, e então ele começa a escrever tudo o que vê em seus pesadelos:
Diário de Cleberson
Eu estou com medo. Eu não tenho ninguém e quem eu "tinha", me abandonou... Eu não tenho culpa, eu tenho culpa por existir? Eu apenas estava voltando das minhas vendas e me deparo com meus pais destroçados no chão. Meus "amigos", que tinham certeza que eu não faria uma atrocidade dessas, me deixaram, todos eles. Um dia dois morreram, o Luiz e o Miguel... Carlos, Gabriel e os seus parentes, inclusive os pais de Luiz e Miguel, me acusaram de ter assassinado eles.
Eu fui preso até notarem que sou inocente, mas meus parentes e os parentes dos meus ex-amigos não acreditam. Acham que eu faria isso, e me olham com olhar de ódio e sinto uma intenção profunda de vingança neles. Eu não os culpo, pois perder alguém importante é muito doloroso, te faz agir sem pensar.
Quando encontrei meus pais mortos, eu queria escondê-los; eu vivo tendo pesadelos pelo o que vivi. Faz muito tempo que não escrevo nada aqui... Mas eu quero muito poder me livrar de tudo isso, mas pelo visto eu não vou conseguir tão rápido, por mais que eu tente. Talvez algo bom me espere após tanto desespero, medo e tristeza? Espero que sim... Eu tenho pesadelos horríveis, pesadelos de tortura, morte e tristeza. Quando acordo, acordo ferido, tipo como se fosse com o Freddy Krueger.
Essa noite eu não estou conseguindo dormir, estou tendo pesadelos com as pessoas que me pediram um salgado e o policial assustador, na verdade, todos os outros policiais estranhos. Eu estou tendo pesadelos onde eles me perseguem e me devoram com aquela boca horrenda deles. Meus parentes provavelmente estão planejando me processar novamente, esse seria o 13° eles me odeiam ou querem extorquir meu dinheiro? Eu estou apavorado com
Enquanto Cleberson escrevia em seu diário, alguém bate em sua porta e ele não atende por estar muito tarde. Ele se esconde debaixo da sua cama e escuta o som da porta se abrindo. Ao observar, ele vê uma sombra imensa caminhando. E então algo sério acontece com Cleberson…
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