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Sono

Dia aceitável?

Dia aceitável?

Mar 15, 2024

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Abuse - Physical and/or Emotional
  • •  Drug or alcohol abuse
  • •  Eating disorders
  • •  Blood/Gore
  • •  Mental Health Topics
  • •  Physical violence
  • •  Cursing/Profanity
  • •  Suicide and self-harm
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Dia 3

Cleberson acorda em pânico com o que sonhou, mas se recompõe porque ele tem que pagar as contas logo, pois se não ele não terá onde dormir. Então, ele vai tomar banho para começar o trabalho e sente uma coisa estranha no seu ombro, indo até sua cintura, ele vê algo vermelho e mucoso, e em pânico exclama:

— Puta que pariu! O que aconteceu comigo?!

O vizinho que estava dormindo grita:

— Cala a boca aí, moleque; vai dormir!

Cleberson não diz nada para retrucar e observa que tem um furo em seu ombro e outro na lateral de sua cintura, e assim que nota, a dor começa a agir fortemente fazendo-o gemer de dor. Ele então vai e começa a limpar suas feridas com álcool e sente uma dor maior ainda.

De manhã, ainda cedo, ele sai para trabalhar, e ele tenta arranjar uma nova forma de conseguir dinheiro até o amanhecer estar perto de acabar, fazendo faxina. Ele limpa as casas e depois começa a vender, isso será desgastante, mas não será ruim para seu bolso. Enquanto ele limpa, ele sente dores que um ferimento comum daquele jeito não faria, mas ele não desiste e continua limpando a casa de uma senhora.

Assim que ele termina, a senhora oferece mais dinheiro para ele ir à loja com ela para carregar as compras, e então ela vai e dá uma lista a ele assim que eles entram e ela diz para ele pegar tudo da lista, e então tudo é feito. Enquanto ele pegava as várias peças de carne que ela pediu, ele observa que o noticiário diz sobre o incidente do homem louco, e então ele diz:

— Ei, aumenta o volume aí pra eu poder ouvir também?

O açougueiro aumenta o volume e então ele começa a escutar e observar sobre o noticiário:

Noticiário

“Assassino escapa da prisão sem deixar rastros e fere vários inocentes”

— Cláudio foge da prisão pouco tempo após ser preso e ataca várias pessoas brutalmente e comete um assassinato. Após tal atrocidade, ele foge. Pode falar, Sônia.

— … Bom dia, eu me chamo Sônia e aqui estou com uma vítima de Cláudio, seu nome é Gustavo. Pode me falar o que aconteceu assim que você o viu, Gustavo?

— Eu… Eu estava andando pela rua e um homem grande como um gorila me atingiu por cima, e ele me desmaiou por alguns poucos segundos. Eu estar vivo foi muita sorte; ele me agrediu mesmo desmaiado… Ele é um monstro!

O rapaz começa a chorar e a repórter diz:

— Muito obrigado, Gustavo.

E então a jornalista encerra:

— Fique atento por isso e muito mais com “jornalidade.com”

Cleberson fica perplexo com o que vê, pois aquele homem é um grande perigo. Logo após isso, ele pega as peças de carne, as outras coisas da lista e vai em busca da senhora, que sumiu por quase duas horas, mas ele a encontra. E logo depois, eles passam no caixa e então vão para casa, Cleberson carrega 80% do peso.

Assim que chegam, ela paga ele e então ela abre um sorriso para ele, um sorriso estranho, semelhante ao das pessoas estranhas que o visitaram há dois dias. Cleberson pensa:

— “Velha dentada? Que porra é essa?”

Então ele sai e volta para casa e toma outro banho para trabalhar com sua venda de sorvetes, e assim que ele toca na sua ferida, ele sente uma dor insuportável, fazendo ele agonizar um pouco de dor. E então ele sai para vender e ele vende bem, pois estava muito calor.

Suas vendas foram normais, ninguém fez nada de estranho, fora aquelas pessoas que compram sempre salgados com ele, mas o dinheiro que eles pagaram estava sujo de algo marrom, um tom marrom avermelhado e era pegajoso. Cleberson não observa bem o que é, pois, ele queria vender mais e observar menos.

Assim que Cleberson chega em casa, ele toma outro banho para se arrumar para o próximo trabalho, e começa a preparar as coisas assim que sai do banho. Ele se sente exausto, e a sua vontade de não ir é imensa, mas ele vai mesmo assim, pois ele não tem com quem contar.

Enquanto ele vende, ele observa o movimento da rua, que está muito mais movimentada do que nos outros dias e então ele pergunta a um turista o porquê deles estarem vindo em massa, e então ele responde:

— Tem coisas estranhas acontecendo aqui, isso nos deixou curiosos. Aquele agressor tem uma recompensa para quem o encontrar também, estamos buscando por ele. Três mil reais, cara, é muita coisa, não?

— Realmente…

— Ainda mais um carinha daquele tamanho, pode ser até forte, mas rápido não é.

— Você está enganado! Ele é incrivelmente forte, ágil, persistente e resistente. Ele não é uma pessoa qualquer.

— Eu duvido muito, você viu de perto então?

— Sim… Era uma das coisas mais amedrontadoras que já vi.

— Me fale mais, meu companheiro.

E então Cleberson conta tudo sobre o que viu e o rapaz que se apresentou como Rogério, anotou tudo enquanto Cleberson falava sobre e vendia. Assim que Cleberson termina de falar sobre e conversar sobre as outras coisas estranhas que acontecem, o rapaz fica impressionado com o quão guerreiro é, pois, ele continua tentando e tentando mesmo que o mundo esteja contra ele e então Rogério pergunta:

— Eu poderia escrever sobre você?

— Me ajudando a pagar as contas, sim.

Ambos riem e então eles dão aperto de mãos e Rogério compra outro salgado e diz que estão ótimos. E então ele vai embora e Cleberson termina as vendas quase meia-noite.

Cleberson enquanto ia para casa, ele se depara com alguém roubando uma galinha, mas não era uma pessoa qualquer, essa pessoa estava fugindo com a galinha na boca e segurando-a pelo pescoço enquanto corria muito rápido sobre quatro apoios poucos segundos depois.

Cleberson encara aquilo com olhar de espanto e desgosto, mas continua indo para casa e após chegar, ele despenca em sua cama e dorme.
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