Cleberson abre os olhos e se depara com um bolo de carne, onde há vários rostos, alguns mortos, outros agonizando e outros em desespero. Cleberson então diz bem fraco e sem forças por causa dessa pressão sobre seu corpo:
— Vai me tirar do inferno então?
O bolo de carne hesita e então começa a fazer vários cortes no braço de Cleberson, enquanto concentra seu peso encima dele. Ele sente dor, mas além de não conseguir respirar, ele não consegue se debater.
Antes ele mal conseguia falar, agora sua visão embaça e ele continua sentindo dores horríveis, enquanto esse bolo de carne continua torturando Cleberson.
E então ela começa a ir embora enquanto uma parte dela se torna alguém, que começa a continuar a tortura, mordendo ele e cortando ele com coisas que encontra à sua volta.
Então o falso homem começa a tentar quebrar os ossos de Cleberson, e então pega uma pedra e começa a bater nele. Primeiro quebra sua tíbia, depois dois dedos, e depois o deixa tonto com uma pedrada na cabeça.
Cleberson entra em um estado quase vegetativo, então o falso homem diz:
— Dói né? Venha para o meu caminho, você não sofrerá assim. Você não irá morrer.
Cleberson finalmente consegue falar e então ele diz:
— Eu não vou fazer o que me falta pra viver?
Cleberson o encara fixamente após dizer isso, enquanto o outro abre um sorriso imenso, e diz:
— Então, se é o que te falta, eu lhe darei a morte.
Ele se aproxima Cleberson e começa a fazer algo estranho com sua mão, a deformando. Mas antes dele tentar algo, alguém aparece e dá um grito de desespero, chamando atenção de muitas pessoas.
Ele foge rapidamente enquanto Cleberson o encara fixamente. Ele não consegue se mover agora porque está gravemente ferido, com duas costelas, dedos, perna e antebraço quebrados.
A ambulância chega e o leva para fora da ilha, até o hospital. E enquanto ele ia, ele se lembra da vez que ele havia quebrado seu braço na sua infância após ser atropelado por uma moto.
Após tudo isso, Cleberson terá que colocar pinos nos ossos da perna e passará por cirurgias para tratar os outros ossos, mas o hospital era sujo e mal cuidado, além dos médicos não o anestesiar para muitas coisas que aparentemente eram para fazer isso.
No segundo dia, coisas estranhas acontecem, Cleberson nunca dormiu tanto quanto nesses tempos, mas ele ainda sente muita dor, principalmente quando uma médica com um semblante estranho, cujo nome é Maria.
Ela faz ele sentir dor sempre que ela se aproxima e toda vez que ela olha para ele, ele sente um calafrio intenso, como se ele estivesse preso por algo, congelando-se de medo.
Todo tratamento e fisioterapia do hospital ele se sente mal por algum motivo desconhecido. Às vezes, seu amigo Félix, que é um médico especialista em psicologia, medicina, biologia, administração e estuda profundamente sobre mitologias, religiões, lendas, crenças e coisas estranhas vistas pelo homem.
E enquanto eles conversam, Cleberson pergunta a Félix:
— Você fez bastante coisa né? Como conseguiu?
E então ele responde:
— Governo, e minha família teve privilégios. Porém, eu tento ajudar quem não tem também. Posso tentar te ajudar também, se precisar.
Cleberson sorri e diz:
— Claro! Adoraria, por que não fiquei assim antes?
Eles começam a rir e Cleberson para primeiro por estar sentindo dor ao rir. E então Félix pergunta:
— Dói muito né?
Cleberson afirma e Félix diz:
— Vou fazer o meu melhor para te ajudar, meu amigo. Você é forte.
Félix sai e então Cleberson vê alguém correndo e esbarrando em todo mundo e vai na direção de Cleberson. Assim que o rapaz salta, Cleberson consegue reconhecer e dá um grito de desespero.
O rapaz era aquele que pedia salgados a Cleberson, mas seu rosto estava em um formato estranho, um formato “demoníaco”.
O rapaz estranho começa a destruir suas entranhas e Cleberson não consegue fazer nada dessa vez. Ele sente essa dor por bastante tempo, não podendo se debater e nem tendo forças para gritar.
Então Cleberson acorda gritando enquanto os médicos estavam servindo comida e outros vendo o porquê dele estar sentindo um forte incômodo.
Um deles se vira e então se revela ser, na verdade, a doutora Maria, que o encarou por três segundos enquanto sorri estranhamente.
Cleberson olha para sua barriga e vê uma enorme abertura nela. E logo depois, a Maria enfia a mão enquanto espreme seu intestino, enquanto ri e diz:
— Este é o intestino fino, o lugar onde sua comida é processada!
Ela ri feito uma louca enquanto sua face começa a mudar para algo demoníaco. E ela corta o seu intestino e pega outra parte do seu intestino e diz dessa vez com uma voz macabra:
— Esse é o seu intestino grosso!
Ela aperta o intestino grosso dele e continua rindo, mas ela aperta e as fezes de Cleberson são espremidas ao ter seu intestino grosso apertado. E então o hospital começa a pegar fogo e ela então diz:
— O que foi? Quer ir ao banheiro? Tudo bem, vou levar!
Cleberson é carregado até o banheiro, que está repleto de chamas, enquanto a água do vaso ferve como se estivesse como se fosse a de uma chaleira em um fogão por 20 minutos.
Ela senta ele no vaso enquanto sua pele começa a queimar com o calor e ele se sente fraco, desejando a morte como se fosse um miserável desejando dinheiro.
Cleberson não defeca e Maria se estressa, então assim que ele pisca, ele para em outro lugar, um lugar onde parece ser tranquilo, mas ele está com todas aquelas feridas e não consegue se mover. Então ele pensa:
— “O que eu fiz pra merecer isso?”
O lugar começa a pegar fogo e Cleberson desperta desesperado e com diversas queimaduras leves, uma marca de corte no abdômen e mais fraco do que antes.
Assim que ele olha para cima, ele vê Maria novamente e então ele desmaia.
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