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Sono

Briga

Briga

Mar 15, 2024

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Abuse - Physical and/or Emotional
  • •  Drug or alcohol abuse
  • •  Eating disorders
  • •  Blood/Gore
  • •  Mental Health Topics
  • •  Physical violence
  • •  Cursing/Profanity
  • •  Suicide and self-harm
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Dia 7

Assim que o dia começa, Cleberson se levanta e vai para a cozinha, preparando algo para comer, mas ele escuta um som estranho, vindo da parte de trás, na lavanderia de sua casa.

Ele desce até lá e enquanto descia, escutava um som de criança chorando. Assim que ele chega até lá, ele começa a procurar pela chave certa para abrir e resgatar a criança.

Quando ele abre a porta, ele se depara com uma coisa que se parecia com uma pessoa estranha colocando a criança na máquina de lavar roupas, e essa coisa sai saltando pelo muro e foge.

Cleberson entra em um estado de raiva, medo e surpresa e grita:

— Acho bom correr mesmo, demônio!

Ele sente uma dor intensa e escuta:

—

Eu não fui embora… aquele era outro.

Cleberson tenta ir até a máquina, mas ele sente uma dor sufocante em sua mão direita, ela começa a escurecer e essa cor escura que começa a se espalhar pelo corpo dele começa a subir até o ombro.

Ele se contorce agonizando de dor, mas ele para e diz:

— Você não vai tomar conta de meu corpo.

A marca começa a regredir enquanto ele faz uma expressão amargurada da dor intensa, até esta marca se tornar um pequeno símbolo de fragmento em seu antebraço, e ele sente uma dor tão dez vezes pior concentrada naquela região.

A voz diz:

— Seu maldito! Eu vou fazer você se arrepender do que fez e disse!

Cleberson diz:

— Se eu tiver de arrancar meu braço para você me deixar, eu não hesitarei!

A voz gargalha:

— Ahahahahaha! Fazer isso será em vão. Você vai se desmontar feito um boneco à toa se for fazer isso. Eu posso voltar ao seu corpinho medíocre quando eu bem-quiser.

Ele escora em uma parede e diz:

— Agora que tenho um tempo a sós com você, tirando aquela criança ali, me diga o que você é.

A voz se acalma e responde:

— Por que não vai salvar a criança, perdeu a esperança até da vida em sua volta? Hihihihi… Você é interessante mesmo! Ahahaha!

Cleberson perde a paciência e diz:

— Cala a boca, demônio! Aquela criança deve ser coisa sua… Não vou lá até você explicar o que está acontecendo comigo e o que você é!

A criança começa a chorar mais alto ainda e o antebraço de Cleberson gera o formato de uma boca rindo e essa boca diz:

— Ahahahahahaha! Ihihihihihi! Você é hilário de verdade! Eu sou chamado desse jeito que você me chama, mas eu não sou isso não, eu sou um homem, assim como você foi. Aquela criança não é coisa minha, mas, se você não quer cuidar dela, posso pegar para mim, né? Até porque elas não sucumbirão a mim sem precisar destruir a vida delas.

Cleberson rasteja até o vaso de plantas que tinha por lá e tenta furar a boca dele com a colher de jardim que estava por lá, mas ele sente uma dor absurda e grita de dor, então o “demônio” diz:

— Você é burro? Ahahahaha! Vou te ajudar a se recuperar, mas essa sua tentativa não vai funcionar comigo, eu estou a outro patamar a sua frente!

A ferida diminui e ele vai até a máquina de lavar buscar a criança, e ele diz:

— Você não consegue me matar né?

A mão dele começa a se contorcer e seus dedos se quebram um por um, sendo forçados a irem para trás, e a coisa diz:

— Eu tenho mais controle sobre ti do que você mesmo, mas eu não vou te matar, porque além de querer te torturar, eu quero algo que está em você, uma coisa que só vou conseguir ficar em paz quando obtê-la.

Cleberson começa a chorar de dor, tristeza e pânico, e ele diz:

— Eu não vou ceder a um ser tão medíocre quanto você! Eu me recuso!

Os dedos de Cleberson voltam ao lugar, mas estão lesionados e a ferida que ele fizera com a colher de jardim se fecha quase por completo, e ele pega o bebê de dentro de dua máquina e tenta cuidar dele, mas não tem nada para uma criança lá.

Ele sai e busca por coisas que possam ser úteis, e ele se depara com Félix, que pergunta assim que o vê:

— Ah, que coisa mais fofa! É seu sobrinho?

Cleberson diz com um olhar vazio e cansado devido ao início de seu dia:

— Não.

Félix vê aquilo e pergunta:

— Está bem? Quer ajuda com algo?

Ele dá a criança para Félix, se senta na calçada, e diz:

— Será que morrer é uma alternativa boa para mim?

Félix segura a criança com uma mão só e dá tapas fracos no rosto de Cleberson, então ele diz:

— Está louco? Você não deve fazer isso. Irá se render a um ser assim?

Cleberson pega a criança e a deixa num banco debaixo da sombra, então ele vai até Félix, segura seus ombros e diz enquanto olha fixamente nos olhos dele:

— Por que me bateu, filho de papai? Pensa que é alguém? Você é tão esquecível quanto eu daqui há alguns curtos anos. Seus relatos serão duvidosos para todos, já que o que está acontecendo conosco é algo que pouquíssimas pessoas do mundo veem.

Ele tira uma mão e dá um soco no rosto de Félix, então ele se vira e volta dando um chute na costela de Cleberson, mas ele pula em cima de Félix e começa a dar diversos socos nele, mas quando ele menos percebe, é imobilizado.

Félix então diz:

— O que está acontecendo contigo?

Cleberson começa a chorar e diz:

— Eu estou doente… e preciso cuidar daquela coisinha ali.

Uma multidão aparece em volta deles para ver a briga e Félix vai até a criança para ir atrás de coisas úteis para cuidar dela, então Cleberson começa a escutar a voz do ser que reside nele dizer:

— Bata, grite, mate. Ele não está te ajudando, ele é inútil. Sucumba a mim ou se alie a mim.

Ele grita usando todo o fôlego que tem:

— Não! Não! Não!

As pessoas em volta dele começam a dizer:

— Quem é esse?

— Ele tem o rosto estranho.

— Aparência demoníaca, parece estar possuído.

— É um maluco, certeza.

— Chamem a polícia!

Ele fica chorando sentado na calçada enquanto Félix sai, e assim que a polícia chega, ele sai correndo e desmaia.

Ele acorda em casa, e quando se olha no espelho, ele não consegue se reconhecer, era uma aparência que era amedrontadora, e então ele escuta:

— Eu te livrei do perigo, mudando seu rosto para evitar que te reconhecessem e tomando controle do seu corpo por alguns minutos, me agradeça.

Ele cai desapontado no chão por ter batido no Félix e por ter feito o escândalo, então ele vai para o seu quarto e se deita por dez minutos, e depois ele sai para vender seus salgados, mas suas vendas não se saem tão bem.

Ele fecha a loja depois de quatro horas tentando vender e o lugar fica deserto e as poucas pessoas que passaram relatavam de um homem misterioso que confrontou o amigo do “carinha do salgado”.

E ele fecha a loja e fica vagando pela rua, mas ele desiste depois de andar por dez minutos, então vai em direção à sua casa e ele se depara com a garota que ele sempre via, e ele diz:

— O que faz aqui essas horas?

Ela responde:

— Discussão com os pais.

Ele põe a mão na cabeça e diz:

— Puts, é complicado… eu até diria que entendo, mas eu esqueci de todas as boas e más memórias com meus pais.

Ela olha pra ele e diz:

— Ah… meus pêsames… você não é o garoto do salgado? Perdão, não sei seu nome. Por que o seu amigo se meteu em uma briga?

Ele junta suas mãos com vergonha por estar falando com alguém que ele admira a beleza e se prepara para responder:

— Tudo bem, eu acho que estou perto de encontrar o culpad- Grr!

Ele se inclina de dor e ela segura ele perguntando:

— O que aconteceu? Está bem?

Ele olha para os olhos dela e se sente paralisado no tempo, como se estivesse observando um anjo, observava ela como se estivesse observando uma linda paisagem diante o pôr do sol, e responde:

— S-Sim… estou bem, obrigado, moça. Meu nome é Cleberson.

Ela sorri e responde:

— Ah, sim, é um nome comum e diferente ao mesmo tempo. Bom, eu me chamo Luiza, prazer em conhecê-lo.

Mesmo sabendo o nome dela, ele responde:

— Que belo nome, o meu nome realmente é um pouco diferente, mas não tive escolha. Bom, este nome é a única herança de meus pais que sobrou, então mesmo sendo esquisito, o guardo com amor.

Ela muda sua feição e pensa nos seus pais, então ela diz:

— Entendo, amor dos pais é algo essencial para sermos melhores. Você realmente é uma pessoa aparentemente boa, quem sabe um dia a gente consiga conversar por mais tempo?

Quando Cleberson ia responder, alguém começa a gritar, e era a mãe de Luiza:

— Luiza, sua bruaca! O que está fazendo na rua? Venha aqui agora! Por que está com este moleque?

Ela se levanta e diz para Cleberson:

— Corra!

Ele corre para casa e para porque suas costelas doem quando ele fica ofegante devido à briga. E ela vai para casa com a mãe dela que começa a xingar ela de todas as piores maneiras possíveis.

Assim que ele chega em casa, ele fica preocupado com o que pode ter acontecido com ela e quando ele menos percebe, ele escuta a voz:

— Ela deixou uma surpresinha no seu bolso.

Ele olha e vê que é o número dela e fica feliz. Depois disso, ele guarda o papel e vai dormir, e estranhamente dessa vez ele consegue dormir por mais tempo, tendo uma boa noite de sono.
mvmonteirib
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Samantha
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