Marlene fica no hospital por um mês por estar passando mal, não podendo nem andar direito, então mais uma semana e meia se passa e ela está melhor.
Ela então começa a se recompor e estudar as matérias que ela estava perdendo. E então ela começa a escrever em seu diário sobre o que aconteceu nos tempos em que ela estava de cama.
Diário de Marlene
Dia 24 de março de 1992, terça, 12:21 da tarde.
Querido diário, eu parei por bastante tempo de escrever aqui, mas eu vou voltar a escrever agora. Quando eu estava doente, eu vi umas coisas muito estranhas. Parecia que eu enxergava meus pais me observando as vezes tem hora que eu os acho muito estranhos. Porém, eles cuidaram de mim o máximo que puderam. E um dia, eu estava quase recuperada, até que minha mãe apareceu com um olhar preocupado enquanto me perguntava o que aconteceu comigo quando eu estava sozinha, e eu resisti pra não dizer o que achou obviamente, mas não aguentei a dor de cabeça que eu sentia enquanto ela me obrigava a falar com aquele olhar assustador... E eu acabei dizendo, mas eu disse que ele morreu do nada e depois me senti assim.
Agora
Marlene vai até o lado de fora e observa seu pai conversando com algum suposto cliente, então ela consegue ouvir o cliente se confessando — Cláudio, eu estou com medo, pois depois que eu matei, eu me senti tão… Bem.
Cláudio olha para seu cliente com total desgosto e então responde — Seu lugar é na prisão. Encontre todas suas provas e mostre para a justiça. Psicopatas devem estar sofrendo entre outros psicopatas presos.
O homem se curva perante Cláudio e se vai zonzo, Marlene fica impressionada com o que seu pai fez e enquanto ela se levantava, Cláudio a observa com um olhar assustador, como se ele estivesse a punir com os olhos apenas.
Marlene sai correndo e se depara com uma moça na sua porta de casa que busca sua mãe com uma cesta repleta de alimentos e a moça então olha para Marlene com um olhar vazio e Marlene se assusta e foge.
Quando ela vai ao quintal, ela vê Alícia encarando as galinhas e elas começam a trazer os ovos para ela, enquanto ela conserta coisas pesadas com uma facilidade assustadora.
Marlene observa aquilo por mais uns segundos e então chama Alícia — Mãe, tem uma moça estranha te procurando. — Alícia então se sente aliviada com o aviso e diz — Deve ser minha amiga do Canadá!
Alícia vai até à moça com uma expressão alegre e então ela abre a porta e alguém encapuzado salta de trás da moça tentando esfaquear Alicia e então Alícia segura a faca enquanto o encara fixamente.
— Você é um deles, achei estarem extintos. — Diz Alícia com uma expressão séria não demonstrando dor. — Achei o mesmo de vocês, demônios. — diz a pessoa encapuzada.
Marlene tenta dar um grito de medo, mas seu pai surge de trás dela e então vai em direção a pessoa desconhecida com raiva e dá um soco em seu peito e o deixa sem ar e quase desmaiando.
Alícia segura a mão de Marlene e a leva para seu quarto e então diz baixinho — Não sai daqui. — Marlene observa a mão de Alícia e vê que a ferida começou a se fechar, iniciando a cicatrização.
Alícia corre e vai ajudar Cláudio, enquanto Marlene escuta sons de coisas quebrando e escuta sons de três disparos, então ela se deita debaixo da cama.
Depois que tudo para de fazer barulho, Marlene vai ver o que aconteceu e vê sua mãe segurando seu pai com três furos no peito enquanto ela aparenta estar concentrada. Marlene estava repleta de medo, querendo gritar, mas não conseguia.
O homem estava caído e quase morrendo, então ele murmura — Eles vão caçar todos vocês. — Alícia vai até o homem encapuzado e quebra seu pescoço.
Marlene fica perplexa com o que vê e Alícia diz — Vai ficar tudo bem. — Cláudio consegue estranhamente se recuperar e então eles começam a arrumar a casa pouco depois.
Marlene fica confusa com a tranquilidade deles, como se nada houvesse ocorrido, então Cláudio diz para Alícia — Pode costurar pra mim? — e ela responde — Não.
Marlene vai para o seu quarto e escrever em seu diário, mas acaba dormindo por um estranho cansaço.
Comments (0)
See all