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LYCANTHROPY - PT BR

Memorias

Memorias

Mar 25, 2024


Alice escolhia sapatos enquanto eu esperava, a punição dela era mais o fato de me fazer acompanhá-la. Pois ela sabia o quanto odeio ficar em lugares cheios de humanos e ainda mais esperar por horas, numa loja só para se repetir na loja do lado. Sadista e vingativa, como fui parar junto com ela.

 

A primeira coisa que eu me lembro é de acordar na margem do rio rodeado por uma floresta com a vegetação densa, as águas negras, as águas estavam cobertas por pedaços de gelo que se soltaram das montanhas e foram levados pela correnteza. Estranhamente meu corpo estava quente e não sentia frio mesmo com água gelada do Rio.

Minha cabeça doía muito, sentia fortes fincadas e longas com tanta intensidade que me deixavam zonzo, perdi os sentidos algumas vezes antes de conseguir sair da margem e me arrastar até adentrar na floresta.

Me escorei na primeira árvore ao meu alcance, e quando a intensa dor na minha cabeça cedeu um pouco pude observar meu corpo com mais atenção, eu estava coberto de ferimentos é esfoliações, havia um buraco na minha cabeça do lado direito, conseguia sentir as pontas irregulares no meu crânio, mas estavam começando a se fechar rapidamente.

Minhas roupas estavam rasgadas e imundas.

- Isso é um uniforme tático, então eu sou militar ou coisa do tipo. Não, eu não tenho certeza, como eu sei que isso é um uniforme tático, eu não me lembro, não consigo lembrar. – Me questionava. Mas fui interrompido, por uma dor de cabeça intensa, que me fez perder os sentidos novamente.

Quando despertei, me senti nauseado.

Aonde eu estou?

O que eu estava fazendo?

Não consigo lembrar, qual é o meu nome?

Quem sou eu?

Muitas perguntas sem resposta, primeiro preciso sair daqui, me localizar.

Quando tentei levantar senti um choque no meu pé que subiu pela minha perna, havia dois pedaços de madeira (lasca de madeira) uma perfurou minha panturrilha deveria ter uns 20 centímetros e já havia atravessado a metade, a minha sorte foi que tinha atingido mas pele alguns músculos apenas, o segundo com uns 12 a 15 centímetros estava encravado no meu calcanhar, esse não tive a mesma sorte entrou pelo lado interno do trâncio, e a ponta estava na fíbula, meu coração pulsava rápido é forte em premonição é anseio, minha a cabeça ainda latejava.
Esperei até minha respiração e batimentos regularem, é num movimento rápido é sem hesitação arranquei a lasca da panturrilha um choque subiu meu corpo e por reflexo soquei a árvore em que me apoiava, novamente esperei me estabilizar e sem hesitar puxei a lasca do tornozelo, com a dor minhas pernas vacilaram, havia colocado o lado radial da palma da mão direita na boca, pois não sabia se poderia fazer barulho, se não teria alguém ou alguma coisa me caçando é com a dor cravei os dentes com tanta força que o gosto metálico do sangue inundou minha boca, quando soltei os caninos haviam rasgado a pele é parte dos músculos, mas em alguns minutos todos os ferimentos estavam fechados, como se nunca tivessem existido.

- Entre as árvores sou menos visível e posso me esconder será mais seguro.

- Humanos sempre constroem cidades próximas a rios, lá conseguirei, comida, abrigo e informações. - Me levantei e segui o plano. 

 

Enquanto eu andava observei o ambiente em volta, o vento leve é gélido soprava um assobio constante e fino quase totalmente abafado pelo som das quedas d'água, já havia percorrido um longo caminho e o sol já estava sumindo entre as árvores, escutei um som de galhos caindo no chão, me escondi e me concentrei em localizar de qual lugar vinha e o que era, escutei garras raspando a madeira, estevão acima de mim, quando vi o rasante da coruja para capturando pequeno roedor correndo sobre a fina camada de gelo e neve, na beira do rio, o roedor não teve chance, foi fascinante a velocidade e o mínimo ruído que ela fez em seu voou fiquei feliz de não ser o pobre azarado, ela pousou do outro lado a uns 30 metros à minha frente, percebi a uns 60 e poucos metros, a respiração cautelosa de dois lobos na outra margem do rio e quanto mais eu concentrava mais meus sentidos se ampliaram, eu queria ir mais longe saber meu limite . Repentinamente minha cabeça parecia que estava sendo aberta a força, um grito subiu pela garganta mais apenas um ruído estridente saiu, eu estava curvado de cara para a neve, com as mãos na cabeça numa vã tentativa de parar a dor, começou a pingar sangue do meu nariz, tingindo de rubro a neve alva... perdi a consciência.

  

Quando retornei a mim estava sendo coberto pela neve que caia vagarosamente soprada pelo vento, me levantei e observei rapidamente tudo em volta, havia uma coruja num ganho na segunda árvore é a uns 25 metros, três, não quatro lobos me observando do outro lado do rio.

Procurei o sol escondido entre as árvores.

Continuei caminhando entre as árvores seguindo o rio. Após alguns quilômetros, pode ver a luz de uma cidade e o som de veículos, segui em sua direção.

O céu estava incrivelmente estrelado, quando me deparei com uma estrada pavimentada, segui andando no acostamento em direção da cidade a neve havia parado de cair, ainda sentia um incômodo na minha cabeça e quando passo a mão, posso sentir as irregularidades no meu crânio, andei umas 02 horas até chegar na cidade mais próxima, havia algumas macieiras e pereiras no caminho as frutas estavam pequenas mais suculentas e com um sabor incrível não sei se era pela fome ou porque estavam muito boas mesmo. Coloquei algumas nos bolsos e continue andando.

Era uma cidade pequena mais imponente tinha um charme interessante, construções modernas e imponentes, cercadas por construções no estilo georgiano e colonial francês, o passado e o futuro juntos, o que dava à cidade um charme especial, mas uma se destacava era um construção moderna com industrial, minimalista.

Era como se eu conhece aquele lugar, ele me atraia, seguindo aquela sensação, atravessei uma praça que leva a entrada do prédio, enquanto subia a escadaria uma mulher magra alta na minha concepção deveria ter 1.80 de altura de cabelos e negros a pele pálida branca cadavérica com olhar penetrante e com um tom de violeta, lábios finos e avermelhados. Se aproximou questionando a si mesma.

- Porque eu ainda trabalho para você?  Porque eu ainda me preocupo com você? Não responda porque sou uma idiota.

Apenas observei que não me lembrava quem era ela, não conseguia lembrar quem eu era, mas sem dúvida ela me conhecia.

Ela parou dois degraus a minha frente e num movimento deu um soco na minha cabeça, ótimo, minha cabeça voltou a doer eu era pouca coisa mais alto que ela uns 10 centímetros.
Ela meio que bufando de raiva continuou descendo a escada parecia uma besta demoníaca, ela parou na calçada e ficou me fitando era como se houvesse uma aura sombria envolta do corpo daquele ser.

- Vai ficar aí parado, anda logo, preciso dormir. – Ela gritou ainda mais irritada.

Senti um arrepio nas costas e por uma questão de autopreservação decidi seguir ela, entramos no carro parado na praça era um suv preto com vidros escuros, nós atravessamos o centro da cidade, ela ainda parecia irritada.
- Certo entre no jogo, tenha paciência e consiga mais informações.

- Eu quero uma recompensa! – Ela falou interrompendo meus pensamentos.

- Eu quero uma recompensa por tudo que você me fez passar hoje – Ela continua dizendo.

-Okay, o que você quiser. – Respondi, observando discretamente o interior do carro.

- Nem vem com essa eu mereço sim... espera você disse o que eu quiser? Sério mesmo, eu quero um aumento de 20%, e um vestido novo. – Ela perguntou, mudando totalmente de humor, Tsundere.

-Okay. – Assentindo com os olhos.

- Vou falar com o contador assim que chegarmos antes que você mude de ideia. Te amo! Você está perdoado! - Exclamou, radiante.

Ela está rindo, então está mais calma, mas tenho a impressão que me ferrei nessa negociação, mas antes de qualquer coisa, preciso de mais informações. O interior do carro está muito bem limpo, havia apenas uma mochila no banco de trás e algumas roupas em cabides no porta malas.

- O que aconteceu? Outra briga? Perdeu o controle? - Fui questionado.

Dei de ombros como resposta. Então eu brigo com frequência.

- Você está fedendo, tem barro e sangue nas suas roupas e estão rasgadas... Mas se você não quiser falar ok. - Ela murmurou alguma coisa, mas deixou de lado e focou na estrada, já tínhamos atravessado a cidade, o relógio do carro indicava 00:37h am.

-Para onde vamos? - Questionei.

- Para casa, chega por hoje! – Ela respondeu impaciente.

Permanecemos em silêncio, alguns minutos depois entramos numa estrada secundária que dava para um grande portão, nós entramos e paramos em frente a uma casa grande é imponente com o ar rústico e com alguns detalhes modernos paredes de pedra dividindo espaço com as de vidro fumê com um insulfilm muito escuro que ninguém conseguiria ver o interior da casa nem durante a noite, era uma bela casa.

Conforme nós andávamos as luzes acendiam e apagavam, câmeras e sensores de movimento espalhados por toda a casa, a decoração era minimalista, no modo menos é mais. 

- O cozinheiro deixou a comida na geladeira, você deixou suas coisas na empresa, eu as trouxe, estão no seu quarto. – Ela falou enquanto íamos em direção as escadas em frente a sala de estar.

-Certo, obrigado! – Respondi ainda seguindo ela.

Subimos para o segundo andar também com o teto alto, espelhos nas paredes, similar ao primeiro, não tinha um único ponto cego, cada centímetro da casa era monitorado por múltiplos sensores, por qual motivo?
O corredor que dava na escada é largo e extenso, 13 portas, então são 13 quartos ou salas.
Ela me encarou com o olhar meigo, um sorriso leve no rosto, virou e abriu a porta do sexto quarto do lado esquerdo.

- Boa noite - Ela disse antes de fechar a porta.

- Boa noite. - Respondi para em frente a escada.

Certo agora tenho de achar o meu quarto, meus documentos vão estar lá. Procurei entre os quartos havia 6 quartos provavelmente de hóspedes, 3 de cada lado do corredor os mais próximos à escada, 2 banheiros sociais do lado direito, um escritório com biblioteca pegando duas portas do lado esquerdo, o último quarto do lado direito está trancado.

Restou o que fica de frente para o corredor, o mais próximo do quarto dela provavelmente os principais quartos da casa.

Entrei e avistei uma mochila sobre a mesa do closet.
Certo agora procurar informações sobre mim, a mochila continha

2 smartphone,

1 smart-relógio,

1 chaveiro com algumas chaves,

1 garrafa com água,

1 tablet,

1 notebook,

3 pendrives,

1 HD externo,

2 carteiras,

4 pastas em L com algumas folhas provavelmente documentos da empresa,

Alguns remédios,

1 Medalhão de prata com um formato estranho tem alguma coisa escrita, que eu não consigo ler,

1 tira de couro com 2 anéis,

2 karambit,

1 revolver Rhino 50ds, munição 12 projéteis 357 Magnum e

1 livro velho com capa de couro preto, folhas amareladas é amarrado com uma tira de couro.

Mas por qual motivo eu tirei tudo, a morena louca não estava surpresa, ela agiu e falou com naturalidade como se já fosse normal eu fazer isso.

- Não é a primeira vez que eu desapareço e deixo tudo no escritório.

Recolhi o máximo de informações que poderia tirar dos documentos, cheguei à conclusão que meu nome é Decker Umbra Nox, tenho 29 anos, sou de Alberta, Canadá, Ceo da Nox international... já eram 2:10h. am. Meu corpo e mente estão exaustos, por hora é o bastante, enchi a banheira e ali mesmo dormi envolto pelo aroma dos sais e pela água quente.

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Sabu C. R. Linhares

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