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[NOVEL PTBR] Potentia

Track 03. drive into MY WORLD

Track 03. drive into MY WORLD

Jul 12, 2024


Planeta Terra, 01 de março, casa de Sayuri



Após o confronto com a mulher desconhecida, Akiko, Megumi, Naoko e Miyu levaram Yukino até a casa de Sayuri para situar um pouco a jovem sobre os eventos que acabavam de acontecer.


— SAYURI! SAYURI! O MUNDO ACABOU! FOMOS ATACADAS! HÁ FERIDOS! — Akiko chegou em casa, gritando e batendo a porta.


Sayuri estava no andar de cima, escutou o escândalo e desceu correndo:


— Que gritaria é essa!? Quem se feriu? — perguntou, segurando um kit de primeiros socorros.


— Akiko! Ninguém tá ferido! — disse Miyu, se mostrando incomodada com o drama de sua amiga.


— Mas a Naoko levou um choque, né! — respondeu Akiko, justificando seu ponto, mas agora sem o agito de segundos atrás.


— Choque? Colocou o dedo na tomada? — Sayuri ficou confusa.


— PAREM COM ISSO! NÃO FOI NADA DEMAIS, EU TÔ BEM! — Naoko interrompeu o assunto, incomodada.


Enquanto a conversa continuava, a dona da casa avistou uma outra pessoa entre elas. Uma jovem de cabelos pretos, longos, com franja.


— Oh! É colega de escola das meninas!? Sou Sayuri, seja bem-vinda. — se apresentou com um sorriso simpático.


Yukino ia se apresentar, mas Akiko a abraçou e começou a apresentá-la.


— Essa é Yukino, é prima da Aino. Nos conhecemos hoje pela manhã e já sinto  que somos melhores amigas… — falou muito emocionada.


Megumi, viu a cena, puxou Akiko, tampando sua boca para conseguir explicar o que realmente havia acontecido:


— Sayuri, aconteceu algo importante. Fomos atacadas por uma desconhecida com Potentia e a colega de Akiko também se revelou ser uma. Ela é uma usuária de gelo. — disse sem rodeios.


Sayuri arregalou os olhos, surpresa com a informação, mas antes de pedir mais detalhes, precisava entender melhor.


— Já havia feito isso antes? — perguntou.


Yukino não esperava ser questionada e apenas balançou a cabeça em negação. Sayuri pediu para a jovem tentar explicar como havia lançado seus poderes. 


A jovem Yukino não sabia o que sentir, baixou sua cabeça e logo tentou explicar o que havia acontecido:


— Eu… não sei direito como explicar. Lembrei de uma sensação que tive ano passado. Eu só… segui minha intuição e coloquei a energia na palma das mãos… Daí o gelo saiu e quase atingiu a mulher que nos atacou. — falou de maneira pausada e um pouco trêmula, não sabia como receberiam sua resposta.


Sayuri escutou com atenção, e pediu que ela tentasse utilizar sua Potentia.


Yukino sentiu-se intimidada, como saberia repetir algo tão novo e que nem deveria existir? Por um momento, ela hesitou, mas se concentrou em liberar seu poder. 


A energia foi chegando em suas mãos e os flocos de neve começaram a se formar e se transformaram em fragmentos de gelo. 


Ela ficou admirando seu próprio poder, impressionada por ter conseguido, parecia que estava em um sonho.


Sayuri não sabia como reagir. Mesmo tendo escutado os relatos e estar vendo com seus próprios olhos, era difícil acreditar que aquilo estava acontecendo. 


— Eu penso que… nossa vinda para cá pode ter causado alterações no planeta, e acredito que vão aparecer pelo menos mais seis Potentia, isso no melhor dos cenários. Seria bom se conseguíssemos encontrar elas o quanto antes pra não serem atacadas também. — explicou para todas sua teoria, as preparando para o cenário que estava por vir.




2 de março



O clima amanheceu agradável, os moradores dormiam tranquilamente. Ainda sonolento, Ghuang abriu os olhos vagarosamente para espiar quanto tempo ainda poderia dormir. 


Para sua surpresa, ele vê que o relógio já marcava 6h40 da manhã. Ele deveria estar acordado há 40 minutos para ter tempo de se arrumar e levar as meninas ao colégio.


Se levantou no susto, e logo avisou sua esposa, que o ajudou  a acordar as meninas.


Sayuri correu até o quarto onde todas descansavam e abriu a porta com urgência, avisando que já era tarde e pediu agilidade para se arrumarem. Em seguida desceu para preparar o café da manhã para que conseguissem comer alguma coisa.


— Ah, não… Vai ser mesmo todo dia assim? — reclamou Akiko enquanto se levantava da cama.




Colégio, manhã



No colégio a rotina seguia melhor que no dia anterior. Os alunos que reclamaram tanto, agora já permaneciam mais quietos, as meninas já não eram mais novidade, então não sentiam necessidade de falar sobre elas.


O intervalo chegou, e Akiko, Naoko e Miyu se juntaram para conversar sobre que matérias conheceram nesses primeiros dias.


Akiko comentou que adorou a aula de língua estrangeira. Naoko se interessou por física, e Miyu gostou de geometria.


Enquanto conversavam, Aino, que era prima de Yukino e colega de Akiko e Miyu, caminhava pelo pátio da escola, em direção contrária a elas.


— AH! OLHA LÁ! AINO! — Akiko chamou bem alto, mas não obteve resposta alguma.


— Ela está fingindo que não te conhece — provocou Naoko.


— O QUÊ!? NÃO TÁ NÃO! — indagou Akiko, que se levantou e foi atrás de Aino para provar que Naoko estava errada. —  AINO! VEM CÁ!


Ao escutar os berros de Akiko, Aino começou a fugir desesperadamente. Sem entender porque a amiga fugia, Akiko apenas a seguiu por todo o percurso.


Aino correu tudo que podia, mas logo se cansou, sua disposição física não era das melhores. Ela se apoiou na parede externa do banheiro, ofegante, com a respiração pesada.


Akiko, que não tinha problemas em correr, se aproximou da amiga. Aino, mesmo ofegante, olhou com raiva para a amiga.


— QUE VERGONHA QUE EU TÔ PASSANDO! O QUE TU QUER, AKIKO? — gritou, encontrando fôlego para se impor.


— Aino, olha só, você não vai acreditar. Não sei se você tá sabendo. Não sei se ela te contou, mas a Sayuri sabe; todo mundo já sabe. — Akiko falava sem concluir as frases.


— Akiko, para com isso! Fala de uma vez! — disse Aino, levantando as mãos, como se implorasse, agoniada.


— É sobre a Yukino! Ela é uma de nós! — finalmente contou.


— O que!? Como assim? — Aino arregalou os olhos, em espanto


Akiko começou a movimentar os braços, balançando-os como algas marinhas:


— Você tá ligada, ela faz… aquelas coisas lá.


Aino cruzou os braços e desviou o olhar:


— Eu entendi. Só me recuso a ficar feliz por isso.


— Mas por que!? É legal ela ser uma de nós. — comentou.


— Legal? Uma de nós? Não tem nada de “nós”. Eu só quero ser uma pessoa normal e comum. —  concluiu Aino, dando o assunto por encerrado.


Akiko ficou cabisbaixa. Seu corpo ficou imóvel, seu olhar se dirigiu ao chão, e não fez mais nenhum comentário.



Planeta Finalia, mesma manhã



Passos firmes ecoavam pela base de Ayami, percorrendo os corredores até chegar à sua sala. Quando finalmente cessaram, a porta se abriu lentamente.


— Me chamou, senhora? — perguntou uma voz masculina.


— Sim, Itzel, chamei. Por favor, entre. — ordenou Ayami, se virando para a porta e o convidando.


Ayami se pôs de pé, exibindo sua superioridade através de seu vestido rendado e bordado de pérolas, ombreiras de pelos, corpo contornado pelo cetim dourado brilhante.


— Vou precisar de suas habilidades para uma missão de reconhecimento. E também quero que você descubra quem são as quatro garotas que Rosália encontrou para ver se estão aparecendo outras. Se infiltre entre os habitantes da Terra. — pediu.


— Entendido! Entro em contato conforme consigo informações. — respondeu Itzel, prontamente. 


Dito isso, um portal se abriu, semelhante ao de Rosália, mas na cor azul, para enviá-lo ao planeta.



Planeta Terra



Na mesma praça em que Rosália surgiu,  um portal se abriu, porém, desta vez, dentro do lago artificial.


A figura masculina que surgiu possuía cabelos turquesa claro, compridos até os ombros, adornados  com três tranças. Sua pele era clara, seus olhos eram azuis brilhantes como o céu. Itzel usava uma camisa de linha e calça de moletom, ambas na cor marrom e com rasgos.


Itzel compreendeu bem sua missão de observar o comportamento dos cidadãos e saiu caminhando pela cidade, observando como se portavam.


Ele percebeu que os habitantes estavam todos bem vestidos e arrumados. As mulheres, em sua maioria, com vestidos de estampa animal print e salto alto, os homens alinhados, com jaquetas de bom corte. Itzel acabou concluindo que aquilo deveria ser importante. 


Continuou vagando e acabou se deparando com várias roupas penduradas na rua. Ele percebeu que eram novas e provavelmente sem dono, decidindo pegar uma delas, mas logo a peça foi arrancada de suas mãos de maneira agressiva.


— EEEI, EI, EI, EI PODE PARAR DE ROUBAR! VAZA QUE EU VOU CHAMAR A POLÍCIA! — gritou o dono da loja, um homem por volta dos 30 anos, de aparência comum.


— Mas, senhor, estava na rua, não estou roubando. — argumentou Itzel.


— NEM VEM COM ESSA DESCULPA! VOCÊ VAI TER QUE PAGAR! — continuou o dono.


— Tá… mas como que se paga? — perguntou Itzel.


— Ah, você está sem trabalho. Tem uma locadora de uma galera alternativa, é só ir se informando no caminho. — o dono da loja se acalmou um pouco e indicou o local para Itzel.


Itzel seguiu na direção que o homem havia apontado. Um tempo depois ele avistou a videolocadora, localizada numa área mais nobre do centro.


O estabelecimento de dois pisos possuía enormes vidros na fachada e a porta de entrada ficava na lateral. O local era todo decorado com pôsteres dos filmes do momento. Na porta também havia uma placa com o aviso “HÁ VAGAS”. Itzel concluiu que aquele deveria ser o local certo e entrou.


— Olá! Estão precisando de alguém para trabalhar aqui? — Itzel chegou se oferecendo.


— Olá! Bem-vindo! Temos vagas sim… — respondeu um jovem rapaz que organizava as VHS e DVDs. 


O rapaz tinha cabelo moicano rosa, pele clara, olhos castanhos, piercings de bolinhas na sobrancelha esquerda, de argola no lábio e piercings e brincos nas orelhas. Ele vestia camisa e calça preta e um avental do estabelecimento.


“Hum, ele tem acessórios no rosto igual Aiden e Koa”. — pensou Itzel enquanto analisava o jovem.


“Coitado, ele tá com as roupas rasgadas”. — pensou o jovem enquanto analisava Itzel.


— Tá, quando vou poder comprar coisas? — Itzel saiu de seus pensamentos e retomou o assunto.


— Que direto você… — assustou-se um pouco o rapaz de moicano.


— Preciso comprar umas roupas! — explicou Itzel enquanto dava um sorriso simpático.


O rapaz de moicano sorri e se apresenta:


— Tô ligado! Tô ligado! Me chamo Ren, sou o dono daqui! Mano, são três salários mínimos, dá pra se ajustar muito bem! Cê parece um cara legal! Que tal um teste amanhã? — propõe .


Itzel é analisado de cima a baixo com cautela. Ele estava molhado e com roupas danificadas.


—  Mano, não me leva a mal, mas cê tem onde dormir? — perguntou Ren.


— Ah, não tenho. — respondeu Itzel de maneira tranquila.


— Lá em casa tem espaço, pode ser? Pra pelo menos quebrar um galho. — Ren ofereceu enquanto pensava:


“Mas nossa, que cara sossegado.”


Itzel recebeu a proposta ao mesmo tempo qm que memórias de conversas com Rosália invadiam sua mente:


“É UM POVO NOJENTO, TRAIÇOEIRO, NÃO SE PODE CONFIAR EM NENHUM DELES!”, essas foram as palavras ditas por Rosália para Itzel quando retornou ao planeta Finalia.


— Pode ser sim. Aceito! — Itzel respondeu para Ren, mostrando que sua missão de reconhecimento estava acima das opiniões de sua companheira.


— Ae! Pode crê! Então observa aí como fazemos até acabar o expediente e irmos vazar. — Ren respondeu animado.




3 de março, Colégio, 7h30min



Mais um dia de rotina do colégio se seguia e Akiko já estava cansada de seus dias serem do mesmo jeito. Ela e Miyu se dirigiam para a sua sala, quando se esbarrou com Aino na porta. Seus olhares se cruzaram, Akiko deu um sorriso sem graça e Aino virou a cara, mostrando que não queria conversar.


A rotina escolar seguiu normalmente até o intervalo. Naquele pátio barulhento, Yukino surgiu atrás de Akiko e Miyu, pedindo para conversar.


— Tá… sobre esses treinos… — perguntou, como se quisesse dizer algo a mais.


— Não se preocupe, é tranquilo. Vai ver quando chegar. — respondeu Miyu.


— E nem te preocupa Yuki! A Sayu é ótima! — respondeu Akiko confortando a amiga.


— … Mas… eu não vou ter que lutar com ela né? — Yukino mostrou sua real preocupação.


— Que? Lutar? Não? — Miyu respondeu indignada. — Ahh, você e Akiko assistem animes demais. Não tem nada disso. Ela só vai te ajudar a controlar sua Potentia, só isso.


— Tá! Que bom! Então vai ser uma mentora. E aquela mulher que nos atacou? O que queria? — continuou Yukino, desta vez mais tranquila.


— Uma coisa de cada vez. Primeiro vai entender sua Potentia, depois vemos o resto. Daqui a pouco acaba a aula. Você almoça lá em casa e depois tira as suas dúvidas. — respondeu Miyu, parando com os rumores.


As últimas aulas passaram num piscar de olhos, o sinal tocou e elas seguiram para casa, onde Sayuri esperava todas com o almoço pronto.


— Descansadas? Agora vou ficar com a Yukino! As demais cuidem da louça. — disse Sayuri para as meninas.


Yukino se levantou e a seguiu até a parte de trás da casa. O quintal era um lugar bastante agradável, com vegetação e flores. Dali não se escutava o barulho da cidade, parecendo que estavam longe do agito. Aquele era um lugar para esquecer os problemas. As duas se sentaram na grama. Sayuri mais de lado, com as pernas colocadas no chão de maneira confortável. Yukino se sentou em posição de zazen.


— Primeiro vamos fazer um exercício de concentração. Respire lentamente e mande embora qualquer tipo de pensamento intrusivo. — Sayuri foi dando os passos.

Yukino começou a respirar com atenção, mantendo um ritmo confortável. Enquanto isso, Sayuri continuou a conduzir:


— Se você prestar atenção, vai perceber que a sua Potentia é algo natural que sempre esteve com você. É igual a respirar, e também é possível aprender a utilizá-la melhor. Quero que você perceba isso de forma consciente, e quando estiver preparada, forme pequenos flocos de neve.


A jovem, a princípio, sentiu uma leve ansiedade interna, com algumas mini palpitações, mas se concentrou em sua respiração, e assim que se sentiu mais calma, ergueu a mão. Pouco depois, um leve sorriso se abriu, ela havia conseguido gerar cristais de gelo de maneira natural, era como se aquilo fizesse parte dela.


— Muito bem!! Agora vamos aos poucos controlar quantidades e tamanhos. — Sayuri elogiou.


Os treinos do primeiro dia seguiram de forma tranquila. Yukino foi se esforçando para fazer o que se pedia e foi capaz de formar flocos de diferentes tamanhos e quantidades. Por ser sua primeira vez, o treino foi um pouco cansativo, mas sua mentora sentiu que ela havia tido excelentes resultados. A jovem então agradeceu e retornou à sua casa. Os dias posteriores foram de treinos, que foram ficando cada vez mais intensos.


Ao final do terceiro dia, Yukino demonstrava sinais de exaustão.


— Terceiro dia de treino consecutivo! Vou me iniciar. — comentou irônica e cansada para Akiko.


— AEEE! É isso aí amiga! Yuki! Bora uma festa do pijama no sábado? — Akiko comemorou e convidou.


— Eu não faço ideia do que se faz numa festa do pijama. Mas vou ver com meus pais se posso. Tô cansada demais para pensar em algo. — respondeu Yukino sem filtro algum em sua mente.



Yelmizuno
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Roteiro: Yel Mizuno e PISTCH
Arte: Yel Mizuno

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